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sábado, 28 de julho de 2012

Linha Lilás no Comitê da Carmen da Psicologia 13088

Estamos preparando nosso comitê para inauguração sábado dia 04 de agosto, a escolha da cor é uma singela homenagem as mulheres, fazendo a extensão do nosso pensamento a linha do lilás.

Foto: Estamos preparando nosso comit para inaugurao sbado dia 04 de agosto, a escolha da cor  uma  singela  homenagem as mulheres, fazendo a extenso do nosso pensamento a linha do lils.
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Da experiência para a consciência político-social

de Projetos Nangetu

 

Logo que se acendeu as luzes, Táta Kinamboji perguntou para os presentes: 'vocês estavam torcendo pro João Bala, né?!' Um burburinho tomou conta do salão e novamente veio a pergunta ' se a grande maioria aqui presente tem medo de ser vítima de violência de grupos de jovens de periferia e dos chamados “meninos de rua”, como ao fim desse filme estão todos comovidos com a história do João Bala? E foi essa a provocação que deu impulso para a roda de conversa.

Daí em diante Mametu Deumbanda comandou a roda de conversa, disse em tom reflexivo que tinha de reconhecer que na maioria das vezes a gente critica sem saber da história 'do outro', e que nada garantia que as manchetes de jornal, que tanto influenciam nos nossos medos de pessoas diferentes, não escondessem histórias de solidariedade e resistência como essa do filme. Para ela o momento mais emocionante foi quando ele arriscou ser pego pela polícia para ajudar o povo do terreiro a recuperar o assentamento de Ogum.

Kinamboji disse que o que destaca nessa estória é como a experiência com golpes e pequenos furtos de um grupo de jovens vai gradativamente se tornando consciência e luta política, que na narrativa de Jorge Amado parece ser possível identificar o momento em que cada um dos personagens se dá conta de seu papel nas lutas sociais – situação que se torna evidente quando o “professor” especula sobre o futuro das personagens -, e que é essa a mensagem que ele gostaria que cada um da comunidade do Mansu Nangetu tivesse como exemplo, que projetassem para o futuro o seu papel político-social.

Texto e fotos de Táta Kinamboji/ Projeto Azuelar – Instituto Nangetu/ Ponto de Mídia Livre.

sexta-feira, 27 de julho de 2012

A comunidade quilombola do Rio dos Macacos está lutandocontra

Caros amigos do Brasil,


A comunidade quilombola do Rio dos Macacos está lutandocontra o tempo. Em apenas algumas dias, uma ordem da justiça pode tirar a comunidade das terras em que vive há mais de 200 anos. Somente uma grande mobilização popular pode impedir que a pressão da Marinha prevaleça. Junte-se a essa luta agora, e a Avaaz e o defensor público que defende os quilombolas entregarão a petição diretamente para o juiz quando alcançarmos 50.000 assinaturas:

Em poucos dias, 200 anos de cultura tradicional podem ser extintos. A comunidade quilombola de Rio dos Macacos na Bahia pode ser expulsa de suas terras para a construção de uma base da Marinha. Mas a solução para o problema está a nosso alcance!
A Marinha do Brasil quer expandir a Base Naval de Aratu a todo custo, mesmo que tenha que devastar uma tradição centenária e expulsar os quilombolas da região. Os pareceres técnicos do governo já afirmaram que os quilombolas têm direito àquela terra, mas eles só têm validade se publicados -- e a lentidão da burocracia pode fazer com que o juiz do caso determine a remoção da comunidade antes que seu direito seja reconhecido. Eles estão com a faca no pescoço e nós podemos ajudar a vencer essa batalha se nos unirmos a essa causa!
Não temos tempo a perder! O juiz decidirá na segunda-feira se retira os quilombolas ou espera a publicação do parecer do governo. A defensoria pública nos disse que somente uma grande mobilização popular pode impedir que a pressão da Marinha prevaleça. Junte-se a essa luta agora, e a Avaaz e o defensor público que defende os quilombolas entregarão a petição diretamente para o juiz quando alcançarmos 50.000 assinaturas:
http://www.avaaz.org/po/urgente_quilombolas_em_risco_c/?bclvFcb&v=16624
De acordo com estudos, das três mil comunidades quilombolas que se estima haver no país, apenas 6% tiveram suas terras regularizadas. É um direito das comunidades remanescentes de escravos garantido pela Constituição, e responsabilidade do Poder Executivo emitir-lhes os títulos das terras. A cultura quilombola depende da terra para manter seu modo de vida tradicional e expulsar quilombolas dessas terras pode significar o fim de uma comunidade de 200 anos.
A comunidade do Rio dos Macacos tem até o dia 1º de agosto para sair do local e, após isso, sofrerá a remoção forçada. Entretanto, temos informações seguras que técnicos já elaboraram um parecer que reconhece o direito dos quilombolas, mas ele só tem validade quando for formalmente publicado e a comunidade corre o risco de ser expulsa nesse intervalo de tempo.
No caso do Rio dos Macacos, a pressão popular já funcionou uma vez, adiando a ação de despejo em 5 meses. Vamos nos juntar aos quilombolas e apelar para que o juiz da causa garanta a posse de terra dessa comunidade, e carimbe seu direito de viver em harmonia com suas terras. Assine a petição abaixo para impedir que a lentidão da burocracia acabe com uma comunidade tradicional:
http://www.avaaz.org/po/urgente_quilombolas_em_risco_c/?bclvFcb&v=16624
Cada vez mais temos visto que, quando nos unimos, movemos montanhas e derrotamos gigantes. Vamos nos unir mais uma vez para garantir o direito de terra da comunidade quilombola Rio dos Macacos e dar paz as famílias que moram no local. Juntos podemos alcançar justiça!
Com esperança e determinação,
Balanço 2011 das Terras Quilombolas da Comissão Pró-Índio de São Paulo
http://www.cpisp.org.br/email/balanco11/img/Balan%C3%A7oTerrasQuilombolas2011.pdf
'Os militares infernizam a nossa vida', diz quilombola sobre disputa por terra (Último Segundo)
http://ultimosegundo.ig.com.br/brasil/ba/2012-07-22/os-militares-infernizam-a-nossa-vida-diz-quilombola-sobre-disputa-por-terra.html
Rio dos Macacos é quilombo, diz Incra (Tribuna da Bahia)
http://www.tribunadabahia.com.br/news.php?idAtual=122017
Rio dos Macacos: Defensoria pede suspensão da retirada de moradores (Correio)
http://www.correio24horas.com.br/noticias/detalhes/detalhes-1/artigo/rio-dos-macacos-defensoria-pede-suspensao-da-retirada-de-moradores/

quarta-feira, 25 de julho de 2012

Saúde para os Quilombolas de Palmares do Sul

Fomos em Palmares para ver a situação de uma aldeia guarani. Por indicação de colnhecidos em Palmares, foi conhecer  a comunidade Quilombola.
Estive a primeira vez numa  comunidade Quilombola.. De antemão - em entrevista com a técnica de enfermagem desta comunidade - ficamos sabendo que a situação de saúde deste Quilombola (350 pessoas) é muito precária.
Casos de doenças de pele, diabete, depressão, de visão é algo que nos chamou atenção.
Nos dias 25, 26 e 27 de julho estaremos realizando no município de Palmares do Sul atividades de telemedicina (PUCRS) com comunidade Quilombola. Conseguimos auxilio de alimentação com a EMATER, pouso com Secretaria de Saúde... e assim fomos conseguinto as condições necessárias. Toda a nossa atividade será gratuíta (levaremos 9 profissionais da pucrs)
Já faz longo tempo que trabalhamos no orte do Brasil com aldeias indígena. Aqui no sul iniciaremos a primeira vez atuaremos com Quilombolas. E já como sugestão: a composição de um comitê para a saúde em área quilombola do Rio Grande do Sul - e mesmo do Brasil. Conte comigo.
Neste sentido - queremos chamar atenção pela necessidade urgente de saúde em Quilombolas. Se, unirmos mais pessoas - bem como maior comprometimento  setor  público, das prefeituras, de órgãos  de apoio aos quilombolas, alcançaremos um novo modelo para resolver estas situações especiais de saúde em área quilombola.
Vamos em frente,
Edison Hüttner
Centro de Micro Gravidade e Núcleo de Estudos e Pesquisa em CUltura Indígena da PUCRS

25 de Julho dia de sensibilizar a sociedade

Hoje é o  dia 25 de julho dia da Mulher Latino Afro Caribenha, hoje também é dia de sensibilizar a sociedade brasileira para que apoie iniciativas capazes de gerar novos caminhos e mudanças significativas  na vida das mulheres negras.  Dia de atitude

Mãe Carmen  de Oxalá

terça-feira, 24 de julho de 2012

O Ilê de Mãe Carmen de Oxalá realiza RODA DE DIALOGO, amanhã 25 de Julho13 de Maio Abolição não Conclusa para as Mulheres negras

O Movimento de Mulheres 13 de maio abolição não conclusa para as mulheres negras nasceu, oficialmente, no dia 13 de maio  de 2011.

Este Movimento que nasceu a partir da articulação da casa tradicional ASSOBECATY- Associação Beneficente Cultural Africana Templo de Yemanja e a Central de Movimentos Populares que passados apenas um ano  conta já com cerca de 200 mulheres  envolvidas, já se encontra implantado em outros municipios e  esta sendo  solicitado por outros mais.DSCN4629

  Tem sido um movimento que cresce e se alastra, procura responder às preocupações e necessidades da mulher negra, no que se refere aos aspectos: materiais, sociais e espirituais, são essenciais para o empoderamento. Os problemas e necessidades de então não são menores nos tempos que correm, são sim diferentes porque diferente é também o estilo de vida da sociedade em geral.
Os responsáveis por este novo movimento vão realizar amanhã  dia 25 de Julho uma Roda de Diálogos. Será um dia de reflexão mas fundamentalmente de partilha e convívio pelas mulheres negras.

 

Dia: 25 de julho 2012

Local: Assembléia Legislativa
Rua: Praça da Matriz S/ Nº Espaço Democrático Adão Preto


Cidade: Porto Alegre

Tipo de evento: Roda de  Diálogo

Organizado por:  Assobecaty / Central de Movimentos Populares

Apoio : Gabinete da Deputada  Estadual Ana Afonso


Telefone: Contato  (51) 30556655  81810404

Pai Cleon em Àfrica

Da mesma forma, não perdeu a capacidade de alimentar o imenso sonho de sua vida espiritual. O passaportes, com o nome Cleon Fonseca é o passe para a concretização dele. Pai Cleon parte de Porto Alegre para a África do Sul, no dia 06 embarque. O avião partiu de Porto Alegre em direção,a São Paulo, fez escala em Lisboa, Angola. Enfim, 16 de junho chega em Cabinda .

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A viagem tem a finalidade de reencontrar os traços ainda vivos, da religião afro, no continente africano. Assim, como poder transportar um pouco da terra ancestral para redistribuir com os espaços que tem compromisso com a cultura afro-brasileira.

O território de Cabinda cabindaretorno-038_thumb2

A província de Cabinda está situada ao norte de Angola. Território da costa atlântica africana com cerca de 7.283 quilómetros quadrados.Clima tropical húmido. A temperatura média anual oscila entre os 25 e os 30ºC.

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CABINDA - Nascida junto ao porto do mesmo nome.

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Pai Cleon em Cabinda significa , que carrega consigo um pouco de sua história de vida, o seu modo de vida, a sua religiosidade, a sua cultura, a sua identidade. Buscou construir laços de integração com sua história e sua perseverânça , assim com um permanente entusiasmo, montou, planejou e concretizou a viagem dos seus sonhos. Agora , já está em solo Áfricano.

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Pai Eduardo de Xapanã, foi cicerone durante a estada africana. Estatua em homenagem ao Papa.

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As mulheres da comunidade cabindensa. Em frente ao monumento Nossa Senhora Rainha do Mundo.

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O povo de Cabinda tem uma história de dificuldades, não só por ter sofrido com a escravidão e o trabalho forçado, como também por ter experimentado anos de desordem durante a época dos antigos reinos tribais.

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Pai Cleon pode comparar as diferenças das práticas religiosas, isto é ver a religião de matriz africana, de outro angulo, e poder mensurar se a religião é original ou que dela restar na África e no Brasil.

O momento mais sagrado : O contato com a Terra, esse, contato tem um fundo mítico profundo. Além,da terra que forma, no imaginário o território africano, ter uma forte simbologia no relacionamento entre os dois países

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Para um legitimo filho de Oxalá, que foi iniciado desde 12 anos de idade, e que em sua trajetória espiritual construiu o Reino de Oxalá, que é uma referência no Brasil e exterior. Esse é o momento mais sagrado, troca simbólica, Pai Cleon e a TERRA DA ÁFRICA é um momento ritual de um infinito sentido e um conjunto de significações sagradas que é suscetível de receber qualquer sentido possivelmente vai inspirar, mexer, inquietar, intelectuais de várias áreas cientificas para estudar esse fenômeno e traduzir em conhecimento que possam contribuir para a valorização da povo e comunidades tradicionais no Brasil .

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Além do interesse , o territóriode l tem forte simbologia no relacionamento entre os dois paísescabindaretorno-010_thumb4

África se revela e exibe a olhos nus, essa é a realidade, do centro de Cabinda!

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Aeroporto de Cabinda, Pai Cleon de Oxala. A sua chegada a Cabinda a Delegação oficial foi recebida no Aeroporto de Cabinda pelo Director Provincial dos Desportos de Cabinda Oscar Dilo, acompanhado pelo vice-presidente da Associação Provincial de Futebol em representação do Presidente da Associação sr José Alberto Macaia que já esperava pela Delegação na vila Olimpica onde a selecção ficará alojada durante o período de permanência nesta Provincia.

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Ao retornar para o Brasil, com o sonho realizado, a obsessiva busca das"Áfricas brasileiras" em solo africano, deixa Pai Cleon, com a sensação de ter preenchido uma lacuna ou estabelecido um elo forte entre passado e presente, entre memória e história com esta dupla experiência, que lhe possibilita a gratificação pessoal e a certeza de ter sido autorizado pelo orixá Oxalá em cumprir essa grande missão religiosa .

Epa Babá !

XII Encontro de Culturas Tradicionais da Chapada dos Veadeiros

20 de julho de 2012 - Começou no dia 16 e vai até o dia 28 de julho, na cidade de São Jorge (GO) o XII Encontro de Culturas Tradicionais da Chapada dos Veadeiros. O evento reúne grupos de cultura tradicional e mestres da cultura popular de todo o país para troca de saberes, debates e proposição de ideias que favoreçam a criação e efetivação de políticas públicas voltadas às comunidades tradicionais brasileiras.

Levantamento do Mastro e Império Kalunga

O encontro terá a participação de comunidades da cultura tradicional da Chapada dos Veadeiros como: Colinas do Sul e sua Caçada da Rainha, a Catira e a Curraleira dos foliões de São João D’Aliança, a Sussa do Sítio Histórico Kalunga e o Congo da comunidade de Niquelândia. Dentro da programação do Encontro, além das apresentações culturais, acontecem ainda o I Encontro de Lideranças Quilombolas, o V Encontro de Capoeira de Angola, a VI Aldeia Indígena Multiétnica, o Diálogos Interculturais sobre a Águas, conhecido como Cúpula das Águas, e a III Mostra CENTROÉCine.

O evento contará com a presença do secretário-Executivo do Ministério da Cultura, Vítor Ortiz, no domingo (22). A Secretaria da Cidadania e da Diversidade Cultural do MinC também marcará presença no evento por meio do coordenador-Geral de Cultura e Cidadania, Pedro Domingues, que participa como palestrante no domingo (22), às 15h, da Roda de Prosa Políticas Públicas para Culturas Tradicionais, que será realizada dentro da programação do I Encontro de Lideranças Quilombola de Goiás.

Encontro Quilombolas

Montagem da oca xinguana

O I Encontro de Lideranças Quilombolas de Goiás tem como objetivo promover uma integração entre os líderes de cada região, para que discutam políticas públicas voltadas aos povos tradicionais.Goiás possui 22 comunidades quilombolas reconhecidas pela Fundação Cultural Palmares (FCP/MinC), entre elas o povo Kalunga, considerado a maior do país.

Neste primeiro encontro que acontece entre os dias 20 e 23, além das lideranças afro, participam também membros dos povos indígenas presentes no XII Encontro de Culturas Tradicionais da Chapada dos Veadeiros. O evento será mediado pelo antropólogo e professor da UnB, José Jorge de Carvalho.

Aldeia Multiétnica

A presença indígena tem sido marcante no Encontro de Culturas desde a sua criação. Criada em 2007, a Aldeia Multiétnica surgiu como uma forma de colocar o público em contato direto com os costumes, tradições e modos de vida das etnias indígenas, tendo a vivência como meio de ação.

Espaço de integração cultural, a Aldeia desenvolve atividades que visam promover a interatividade dos grupos indígenas entre si e com o público, como rodas de prosa, oficinas de artesanato e pinturas corporais, além de exposições fotográficas e exibição de vídeos produzidos pelos próprios indígenas.

Em 2011, o projeto assumiu um novo formato com a construção de uma verdadeira aldeia indígena, instalada às margens do Rio São Miguel. O objetivo é que cada povo tenha sua “casa” no local, constituindo uma legítima Aldeia Multiétnica. Os Yawalapiti iniciaram esse novo modelo construindo – com auxílio da comunidade Kalunga – uma Oca Xinguana, a primeira da Aldeia.

Anfitriões da VI Aldeia Multiétnica os índios Kayapó construiram a segunda moradia do local onde receberão outros povos, incluindo etnias que participam do evento pela primeira vez. Esse ano, o espaço recebe os povos Yawalapiti, Krahô, Xavante, Fulni-ô, Desana, Kaxinawa, Kuntanawa, Yawanawá e Guarani, formando um grupo de cerca de 200 indígenas.

Diálogos Interculturais sobre a Água

A programação do XII Encontro de Culturas Tradicionais da Chapada dos Veadeiros apresenta uma programação exclusiva acerca dos Diálogos Interculturais sobre a Água. Para fomentar a discussão, o evento realiza o Encontro de Planejamento do Processo Formativo do Centro de Saberes e Cuidados Socioambientais da Bacia do Prata 2012. Conhecida como Cúpula das Águas, a agenda de reuniões e oficinas tem como proposta central atividades de promoção ao diálogo e à organização do que for deliberado por meio dos debates, que serão realizados no período de 25 a 27 de julho (saiba mais aqui).

V Encontro de Capoeira Angola

O Encontro de Capoeira Angola foi introduzido no Encontro de Culturas Tradicionais da Chapada dos Veadeiros com o intuito de fortalecer os laços culturais de origem afro-brasileira na região. A ideia é promover a reunião de gerações de Capoeira Angola, unindo velhos Mestres, de reconhecimento mundial, a novos Mestres e praticantes que lutam pela manifestação.

O V Encontro de Capoeira Angola, que será realizado durante o XII Encontro de Culturas Tradicionais da Chapada dos Veadeiros, de 27 a 29, tem como objetivo conscientizar a população, especialmente crianças e jovens, acerca das práticas e representações que configuram o racismo e o preconceito.

CENTROÉCine

Em sua terceira edição, o CENTROÉCine, mostra de audiovisual, terá quatro mostras: Panorama da Imagem Indígena, Mundo das Crianças, Revendo as Culturas Tradicionais e Panorama Centro-Oeste.

Outro diferencial dessa terceira edição é a exibição de filmes durante a VI Aldeia Multiétnica. Com a temática “Panoramas da Imagem Indígena”, as etnias poderão assistir filmes realizados por cineastas como Andrea Tonacci e Cao Hamburguer, além do aclamado filme Hotxuá, de Letícia Sabatella, bem como produções feitas nas próprias aldeias, resultado do encontro entre os índios e a sétima arte.

Na Vila de São Jorge, a mostra “Mundo das Crianças” é voltada ao publico infanto-juvenil. Com produções do Brasil, Burkina Faso, Níger e França, o objetivo é mostrar às novas gerações como as infâncias podem ser diferentes em lugares com culturas distintas e graus de desenvolvimento econômico e social.

A mostra “Revendo as Culturas Tradicionais” estabelece um paralelo entre como algumas comunidades eram vistas no passado e como são retratadas atualmente. Entre os assuntos abordados estão o samba carioca, os repentes e as emboladas de coco, além da capoeira angola.

Confira aqui o site oficial do Encontro de Culturas.

Fonte: Ministério da Cultura - MinC (www.cultura.gov.br)

(Redação: Heli Espíndola, Comunicação/SCDC)
(Fotos: Fredox Carvalho)

segunda-feira, 23 de julho de 2012

 

Pós-Afro realiza defesas de mestrado na próxima semana

O Pós-Afro (Programa de Pós-Graduação em Estudos Étnicos e Africanos), da Universidade Federal da Bahia, convida para as sessões públicas de defesa de dissertação no Auditório Milton Santos, Ceao, Largo Dois de Julho. Confira a programação:

30/07 (segunda-feira) | 8h
Título: Correspondências pessoais ajudam a criar instituições: Pierre Verger, o Museu Afro-Brasileiro e sua rede de colaboradores(1972-1976)
Mestranda: Thiara Cerqueira Matos
Banca Examinadora:
Profa. Dra.Angela Luehning (Orientadora)
Profa. Dra. Suely Seravolo (UFBA)
Prof. Dr. Marcelo Bernardo da Cunha (UFBA)
30/07 (segunda-feira) | 10h30
Título: Arte e identidade : adornos corporais Pataxó
Mestranda: Arissana Braz Bomfim de Souza
Banca Examinadora:
Profa. Dra. Maria Rosário Carvalho(UFBA)
Profa. Dra.América Lúcia Silva Cesar (UFBA)
Profa. Dra.Maria Nazaré Mota de Lima (/UNEB)
31/07 (terça-feira) | 14h
Título: Patxohã, língua de guerreiro: um estudo sobre o processo  de retomada da língua pataxó
Mestranda: Anari Braz Bomfim
Banca Examinadora:
Profa. Dra.América Lúcia Silva Cesar(UFBA)
Profa. Dra.Maria do Rosário Carvalho(UFBA)
Profa. Dra.: Suzane Lima Costa (/UFBA)

CEAO - Centro de Estudos Afro-Orientais
Pç. Inocêncio Galvão, 42, Largo Dois de Julho - CEP 40025-010. Salvador - Bahia - Brasil
Tel (0xx71) 3322-6742 / Fax (0xx71) 3322-8070 - E-mail: ceao@ufba.br - Site: www.ceao.ufba.br

domingo, 22 de julho de 2012

Política Como Grandeza Humana


Por Sérgio São Bernardo
A política representativa, que deveria ser uma ação humana voltada para fins como preleciona os defensores de uma racionalidade humana moderna (Kant, Marx, Habermas) ou até mesmo uma técnica de coexistência e decisão dos interesses humanos, num olhar racional pragmaticista, (Charles Peirce, Richard Rorty), degenerou-se. Em seu lugar, o patrimonialismo, o fisiologismo, a produção midiática e a garantia compulsória de votos comprados têm sido os únicos apetrechos utilizados pelos candidatos no agenciamento de recursos para uma suposta manutenção de base eleitoral. Por esta razão, a sociedade organizada e membros do poder judiciário estão maquinando arranjos institucionais que tentam limitar as aberrações desse modelo.
Aquela velha ideia de que o político deveria privilegiar o cumprimento de seu contrato político, valorizando as pessoas e o lugar das pessoas, rediscutindo bases elementares de novos contratos sociais, confrontando projetos nacionais e interesses locais, fazendo debates abertos e abrindo publicamente seus patrimônios, interesses e acordos, reinstaurando, assim, uma perspectiva apaixonada da atividade política como quiseram, uma vez na história, os Gregos.
O que digo é que os mecanismos de representação política e o sistema político brasileiro - vale dizer: voto censitário, voto obrigatório, financiamento privado, candidaturas etnocêntricas, contribuem para a eleição de certa tipologia de candidaturas, muitas vezes moldadas em valores e princípios patrimonialistas, genéricos, assistencialistas, racistas e machistas.
O poder do dinheiro e da burocracia ditam as regras da ação política e em especial do processo eletivo. Os candidatos não precisam mais ser capazes de dizer muito sobre quem e o que eles representam; limitam-se a discursos genéricos, depois reivindicam favores específicos. Este modelo apenas nos faz mais mentirosos e impotentes! Políticos de “esquerda” e de “direita” não se entendem nos projetos que os vinculam, mas, unificam-se nos métodos da pequenez da ação política quando o assunto é manter-se no poder.
Nesse contexto, têm surgido proposições que superam este modelo: a eleição de representações informais eleitas pelo voto popular, o fim da emenda parlamentar, o fim da remuneração e incentivos do cargo, a possibilidade do eleitor destituir o mandato de seu representante através de mecanismos rescisórios, a punição aos eleitores que vende seu voto, etc.
Por conta dessa indústria fisiológica, teremos um contingente de eleitores que praticarão o engodo invertido da representação política, enganarão seus representantes, receberão seu dinheiro e não votarão nele. Sabendo disso, eles, os políticos, irão aumentar o número de votos comprados para “engordurar” o seu coeficiente eleitoral. Campanhas de descontentamento com este ou aquele candidato não resolvem. Ninguém está a salvo nesse modelo. É preciso propor novas ideias, projetos e pessoas e que nos coloquemos para empreendê-las.
Sérgio São Bernardo
Advogado, Professor Direito Uneb, Mestre em Direito UNB.
Sergio São Bernardo
71 99643542

Missa Afro anual em homenagem a memória de Mãe Quina de Yemanjá‏

A diretoria da casa tradicional Assobecaty e a Yalorixá Carmen de Oxalá, convoca os amigos,filhos e netos da casa para realizarmos a obrigação anual de passagem para o Orum da saudosa Mãe Quina de Yemanjá, a missa afro em memória será celebrada nesta segunda -feira, 23, na sede da Assobecaty – Associação Beneficente Cultural Africana Templo de Yemanjá a partir das 20 horas.


Missa Afro  anual em homenagem a memória de Mãe Quina de Yemanjá.


Quando: 23/07
Horário: 20 horas
Onde: Assobecaty – Associação Beneficente Cultural Africana Templo de Yemanjá ,Santa Rita – Guaíba

__________________________________________________________________________________________

" Faço de mim uma casa cheia de sentimentos bons,onde a má fé não faz morada e a maldade não se cria.Me cerco de boas intenções e amigos de  nobres corações,  que sopram  e abrem portões com chave que não se copia"( Morada).

                 Mãe Carmen de Oxalá - Yalorixá da Casa Tradicional Assobecaty

(51) 97010303  81810404 e 3055665

quinta-feira, 19 de julho de 2012

REconhecer - é descortinar o passado e redefinir o futuro.

O objetivo do programa REconhecer é evidenciar a diversidade do universo feminino, geralmente apresentado de maneira reducionista e unilateral.
O REconhecer é um jeito diferente de valorizar as heranças africanas: a partir da nossa voz, da nossa cara e da nossa escrita!
Programa está disponível em nosso site www.estimativa.org.br
A 5º edição do Programa REconhecer, fala sobre Empreendedorismo Afro Brasileiro, com dicas importantes para você que já é uma empreenderora ou que esta pensando em montar o seu próprio empreendimento.

Aproveitamos para trazer à tona que o empreendedorismo africano e/ou afro-brasileiro é muito presente em nossas vidas.
Assista ao Programa REconhecer - Empreendedorismo Afro
Apresentação Neide Diniz e Vanda Ferreira
E ainda, Momento Trançando Idéias e dicas de empreendedorismo.
Créditos:
Apresentadora: Neide Diniz
Griot: Vanda Ferreira

Momento Colaboradora: Giselle Moraes
Tranceira convidada: Ednéa Rubim

Modelo trança: Jane Gomes

Produção Executiva: Jana Guinond
Direção: Janaina Oliveira Re.Fem
Fotografia: Janaina Oliveira Re.Fem.
Fotografia (Still): Janaína Oliveira Re.Fem e Ednea Rubim
Roteiro e pesquisa: Neide Diniz e Jane Gomes
Figurino: Jane Gomes
Vinhetas: Marcos Shaft
Assistente de produção: Giselle Moraes, Carolina Lopes, Iris Jane e Gracianne Daudt
Produção: Deni Moura, Ednéa Rubim, Carolina Lopes e Jana Guinond
Edição e Finalização: Janaina Oliveira Re.Fem.
Trilha sonora: Lisa Castro
Comunicação: Luanda Negreira e Neide Diniz

Legenda em inglês: Giselle Moraes

Realização:

Estimativa

Apoio:
Ponto de Cultura Cinemina Pontos de Visão
Burburinho Soluções Produções Artísticas

Coisa Nossa Produção e Comunicação

segunda-feira, 16 de julho de 2012

Carmen da Psicologia exercendo o poder político em audiência com o Senador Paulo Paim

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Pensei que seria bom dividir com todos vocês um pouco da agenda com o Senador Paulo Paim. Agenda foi bem positiva, tiramos algumas fotos e falamos brevemente sobre nosso Projeto Politico de Campanha.

III Pensando Áfricas e suas Diásporas e I Encontro de Antropologia e Educação

O Grupo de Estudos sobre Linguagens, Culturas e Identidades (GELCI) e
o Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros (NEAB) da UFOP realiza nos dias
26, 27 e 28 de setembro de 2012 o III Pensando Áfricas e Suas
Diásporas e o I Encontro de Antropologia e Educação, que têm como tema
principal Pensando o Patrimônio Cultural Afro-Diaspórico. Os dois
eventos concomitantes pretendem promover a discussão sobre o
patrimônio afro-diaspórico em suas mais diversas dimensões, tais como,
manifestações culturais, linguísticas, literárias, filosóficas,
performáticas, dentre outras. O evento vem sendo pensado em conjunto
com diversos grupos de pesquisa do país que têm como viés as questões
étnico-raciais, de gênero e sexualidade, bem como a reflexão sobre a
cultura afro-diaspórica.

As inscrições para propostas Comunicação oral e pôster dentro dos 17
Grupos de Trabalhos (Gts) do evento estão abertas até o dia 10 de
agosto.

Para mais informações acesse www.neabufop.blogspot.com ou mande um
e-mail para neab.ufop@gmail.com.

Sejam bem vindos ao evento!!! Divulguem!! Participem!!

GELCI/NEABUFOP

É AMANHÃ O II SEMINARIO AIDS E RELIGIÂO

Olá pessoal,
Amanhã é o dia para o qual trabalhamos. O sucesso do evento dependerá de cada um/a de nós, de nosso envolvimento, de nossa motivação.
Ainda estamos confirmando alguns detalhes, mas no geral está tudo pronto para receber quem estiver interessado nessa discussão que sabemos é tão importante.
Aproveitem para fazer uma última divulgação por email e redes sociais.
Qualquer coisa entrem em contato.
No mais, até amanhã!
André S. Musskopf
www.andremusskopf.blogspot.com
Teólogo
Eu quero tanto que o que eu quero não cabe em lugar nenhum...Seminário AIDS e religião - cartaz

II SEMINARIO AIDS E RELIGIÂO

Olá pessoal,
Amanhã é o dia para o qual trabalhamos. O sucesso do evento dependerá de cada um/a de nós, de nosso envolvimento, de nossa motivação.
Ainda estamos confirmando alguns detalhes, mas no geral está tudo pronto para receber quem estiver interessado nessa discussão que sabemos é tão importante.
Aproveitem para fazer uma última divulgação por email e redes sociais.
Qualquer coisa entrem em contato.
No mais, até amanhã!
André S. Musskopf
www.andremusskopf.blogspot.com
Teólogo
Eu quero tanto que o que eu quero não cabe em lugar nenhum...Seminário AIDS e religião - cartaz

sábado, 14 de julho de 2012

Associação Beneficente Cultural Africana Templo de Yemanjá

Associação Beneficente Cultural Africana Templo de Yemanjá

A S S O B E C A T Y

Wenseslau Fontoura, 226 – Santa Rita

assobecaty@hotmail.com

fone: 30 556655

Prezado (a) Sr. /Sr ª

Ao cumprimentar lhe destacamos a sua valiosa contribuição para o circuito de intervenções que apresentamos: Conceitos sobre Patrimonio Imaterial, a se realizar no dia 18 de julho a partir das 9 horas na sede da Assobecaty. Acompanhando às intervenções abriremos o cicloTrilhas de Africanidades em homenagem à mãe Oxum, rituais que tem por ojetivo conduzir a imagem até seu futuro espaço sagrado na Praia da Alegria.

Para tal atividade assinalam a sua presença e participação:

  • Comissão Permanente dos Direitos Humanos da Procuradoria Geral do Estado do Rio Grande do Sul – PGE

  • Conselho de Desenvolvimento e Participação da Comunidade Negra do Rio Grande do Sul/CODENE

  • Diretoria de Cidadania Cultural/ Secretaria de Estado da Cultura – SEDAC

  • Instituto do Patrimonio Histórico e Artístico do Estado do Rio Grande do Sul/ IPHAE RS/SEDAC

  • Museu Antropológico do Rio Grande do Sul

  • Departamento de Direitos Humanos e Cidadania da Secretaria de Estado da Justiça e Direitos Humanos

  • Ministério Público do Estado do Rio Grande do Sul/MP RS

  • Ouvidoria Nacional dos Direitos Humanos/ Secretaria de Direitos Humanos – Presidência da República

  • Ouvidoria Fundação Palmares

  • Ouvidoria da Secretaria Especial de Promoção da Igualdade Racial – SEPIR

  • Gabinete Senador Paulo Paim

  • Universidade Luterana – ULBRA/ Coordenação do Departamento de Historia

Na oportunidade o ciclo Trilhas de Africanidade apresentará suas propostas e seu calendário para a realização dos ritos.

Contando com sua prestimosa participação subscrevemo nos.

Denise Flores

Presidenta da Assobecaty

Guaiba, 10 de julho de 2012.

terça-feira, 10 de julho de 2012

“I Encontro do Pró-rede: Rede de Pesquisador@s Negr@s e da Temática Racial da UFRB”


O Pró-Rede:Rede de Pesquisador@s Negr@s e da Temática Racial da UFRB é uma iniciativa da PROPAAE, que tem o objetivo de ampliar o espaço endereçado a pesquisadores negros/negras e da temática racial, dos Centros e Núcleos de Pesquisas da UFRB e de outras Universidades que se dediquem ao estudo do tema das relações raciais, das políticas afirmativas e que busquem debater e divulgar suas produções.
Considerando seu amplo escopo e os diferentes recortes e abordagens possíveis, inclusive sob o ponto de vista teórico-metodológico, o Pró-rede: Rede de Pesquisador@s Negr@s e da Temática Racial da UFRB, se coloca como eixo organizador e de articulação política para tais estudos e pesquisas.
São objetivos do Pró-rede:

  • Possibilitar o intercâmbio entre pesquisadores e pesquisas dos diferentes Centros de Ensino da UFRB sobre a temática étnicorracial;
  • Possibilitar o intercâmbio entre pesquisadores e pesquisas de diferentes universidades e de distintos países sobre a temática étnicorracial e suas múltiplas áreas de conhecimento;
  • Consolidar um espaço científico, de discussão interdisciplinar sobre a temática étnicorracial na UFRB;
  • Realizar encontros, seminários, congressos, oficinas, workshops, cursos e reuniões para formação e fortalecimento desta rede;
  • Promover a ampliação e a divulgação da produção acadêmica a nível de publicações e pesquisas sobre a temática étnicorracial, em diversas áreas do conhecimento.
Assim, a PROPAAE convida os pesquisadores e Núcleos de Pesquisas da UFRB, vinculados a essa temática, para participarem do “I Encontro do Pró-rede: Rede de Pesquisador@s Negr@s e da Temática Racial da UFRB”, que será realizado no dia 12 de julho de 2012, no auditório do CAHL, em Cachoeira, com o propósito de aprofundarmos as discussões, levantarmos propostas de funcionamento e os demais encaminhamentos necessários para fazermos funcionar efetivamente nossa rede.
Esse primeiro encontro contará também com a presença de professores/pesquisadores afro-americanos, com os quais pretendemos estabelecer intercâmbios e ampliar as articulações do Pró-Rede.

PROGRAMAÇÃO

"I Encontro do PRÓ-REDE: Rede de Pesquisador@s Negr@s e da Temática Racial da UFRB"

Dia 12 de julho de 2012

Local: Auditório do CAHL

Horário: das 08 às 17 hs

8hs - Mesa de Abertura:"As Políticas Afirmativas e as Pesquisas na UFRB"

Profº Ronaldo Crispim de Sena Barros - PROPAAE

Profª Ana Rita Santiago - PROEXT

Profª Ana Fermino Soares - PRPPG

Profª Rosangela Souza Silva – APNB

8:30hs: Apresentação da proposta do  Pró-Rede-UFRB

Profª Dyane Brito

9:00hs: Apresentação dos Pesquisadores e Núcleos de Pesquisas da Temática

Racial na UFRB

10:00hs: Agenda de Trabalho - Propostas, sugestões e encaminhamentos

12hs: Intervalo para o almoço

13:30: Tecendo a Rede:  "I Encontro com Pesquisadores Afro-americanos"

Reitor da UFRB - Profº Paulo Gabriel Soledad Nacif
Pró-reitor de Ações Afirmativas da UFRB - Profº Ronaldo Crispim de Sena Barros
Coordenadora de Políticas Afirmativas da UFRB – Profª Denize Ribeiro (mediadora)
Representante da Spelman College – Profª Cynthia Spence

Representante do Mellon Program - Profª Keisha-Khan Y. Perry

Debate - (Abrir para perguntas e colocações da plenária)
14:30hs: "As Políticas Afirmativas e os Estudos e Pesquisas com Recorte Racial e

de Gênero"

Profª Beverly Guy-Sheftal : “O Pensamento Feminista Negro”
Profº Osmundo Pinho : “Interrogando a Masculinidade Negra”
Profª Angela Figueredo : “Interseccionando Gênero e Raça nas Pesquisas”
Debate - (Abrir para perguntas e colocações da plenária)
16:30hs -  Encerramento

 

Denize de Almeida Ribeiro

Docente do CCS/UFRB

Coordenadora de Políticas Afirmativas

Universidade Federal do Recôncavo da Bahia

http://denizeribeiro.blogspot.com

Tel:75-3621-4006

"Sou nação rastafári, meu cabelo é massa

Sou nação rastafári a verdade da raça..."

Conselho de Políticas Culturais do Recife tem novos representantes na área de Patrimônio e Arquitetura

Conselho de Políticas Culturais do Recife tem novos representantes na área de Patrimônio e Arquitetura

conselho de cultura do recife 003 João Monteiro e Alexandre L'Omi L'Odò - novos conselheiros de cultura do Recife. Foto de Leandro Tavares.

Conselho de Políticas Culturais do Recife tem novos representantes na área de Patrimônio e Arquitetura

É com muita satisfação que anuncio aqui os dois nomes que a partir de hoje assumem a temática de Patrimônio e Arquitetura do Conselho Municipal Políticas Culturais da Cidade do Recife: Alexandre L'Omi L'Odò e João Monteiro.

Também outras diversas áreas da cultura tiveram seus representantes escolhidos pela sociedade em votação democrática.

Com a renovação do quadro do Conselho, Recife ganha mais fôlego para promover melhores e maiores atividades no campo da cultura da Cidade. E com isso, ganham todas e todos que de forma democrática escolheram seus representantes que vão fazer valer a outorga, pela sociedade, do cargo nas discussões do tema.

O historiador e pesquisador João Monteiro, em gestões anteriores já foi conselheiro. Chegando a ser o secretário geral do órgão. Hoje volta para prosseguir seu trabalho nas discussões pertinentes.

Alexandre L'Omi L'Odò, ativista social e cultural, sacerdote, pesquisador, e graduando em história pela UNICAP estreia agora nesta gestão na perspectiva de contribuir de forma ativa e comunicativa nos processos do Patrimônio Imaterial, Material e Arquitetura.

Juntos, os dois experientes articuladores devem realizar um trabalho ao tamanho da necessidade que o tema exige.

Também, com a entrada dos dois, os temas do Povo de Terreiro terão maior espaço para discussões na Cidade, já que até o momento o tema Patrimônio não tem dado conta desta grande parcela de nossa sociedade. Segundo os dados da Pesquisa Socioeconomica e cultural das casas tradicionais de terreiro, em Recife e Região Metropolitana existem em funcionamento mais de 1.450 terreiros, dados do MDS e UNESCO.

Sobô Nirê!
Salve a fumaça!
Ore iyé iyé oooooo!
Kawo Kabiesilé!

Alexandre L'Omi L'Odò.

Quilombo Cultural Malunguinho

alexandrelomilodo@gmail.com

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Alexandre L'Omi L'Odò
Sacerdote Iyáwò L'Osùn e Juremeiro
Estudante de História - UNICAP
Músico/Percussionista - Arte-educador
Pesquisador - Produtor Cultural/Fonográfico
Gestor Cultural e Exotérico Holístico
Rua da Harmonia nº.27
Peixinhos - Olinda - PE
Cep:53220-330
00 55 (81) 8887-1496 (Oi) / 3244-2336 (Res.) / 9868-5570 (TIM)
www.alexandrelomilodo.blogspot.com
www.nacaocultural.pe.gov.br/alexandrelomilodo
www.myspace.com/mestregalopreto

II Seminário Aids e Religião

Apresentação

A questão religiosa esteve presentes desde muito cedo nas discussões sobre a epidemia de AIDS. Os discursos e práticas religiosas foram usados como instrumento de culpabilização das pessoas infectadas com o vírus HIV e doentes de AIDS contribuindo para a estigmatização e não promovendo um engajamento efetivo no seu enfrentamento. Contudo, desde o início da epidemia houveram inúmeras iniciativas importantes desenvolvidas a partir das religiões que merecem ser visibilizadas.

Evento

Em 2010, a Faculdades EST, em parceria com a Prefeitura Municipal de São Leopoldo, através da Coordenação Municipal de DST/AIDS e do Serviço de Atendimento Especializado (SAE), e com a ONG Apoio, Solidariedade e Prevenção à AIDS (ASPA), realizou um Seminário sobre AIDS e Religião, discutindo desafios e perspectivas para o enfrentamento da epidemia. Esse Seminário também fez parte do processo de organização e implantação do Programa de Pesquisa em HIV/AIDS e Teologia, iniciado em janeiro de 2011 na Faculdades EST.

Em 2012 a primeira turma do Mestrado em HIV/AIDS e Teologia encerra o seu período de estudos e pesquisa. Com um grupo de parceiros ampliado, a Faculdades EST e a Coordenação Municipal de DST/AIDS estão promovendo mais um Seminário AIDS e Religião. Dessa vez, o Seminário pretende discutir de que forma a teologia pode oferecer subsídios para o trabalho desenvolvido no âmbito da epidemia tanto por parte das diferentes religiões quanto no âmbito das políticas públicas, particularmente no acolhimento nos vários níveis de atenção. Será uma oportunidade para debater com especialistas nessas temáticas, para compartilhar pesquisas desenvolvidas nessa área e para conhecer experiências propositivas e promissoras.

Cada vez mais o silêncio ou a condenação simplista dão lugar a perspectivas que procuram compreender todas as questões implicadas na epidemia de HIV/AIDS no âmbito das religiões. Ao mesmo tempo, os/as agentes do poder público são confrontados/as com as questões religiosas que ajudam a configurar o universo de sentidos das pessoas com as quais trabalham. A teologia, enquanto saber produzido no cruzamento dessas duas realidades, tem o potencial de ajudar a estabelecer pontes que preservem as características e as responsabilidades de cada um desses espaços e, ao mesmo tempo, permitam um diálogo produtivo e capaz de incidir positivamente na vida das pessoas que vivem e convivem com HIV/AIDS.



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segunda-feira, 9 de julho de 2012

TERREIRO DE MATAMBA TOMBENCI NETO REALIZA FESTA DE INAUGURAÇÃO DE OBRAS.

Ilhéus, 09 de Julho de 2012
 
TERREIRO DE MATAMBA TOMBENCI
NETO REALIZA FESTA DE INAUGURAÇÃO DE OBRAS.
 
No dia 11 de
Agosto, um dos mais antigos e tradicionais terreiros de Candomblé da Bahia, o
Terreiro de Matamba Tombenci Neto fundado em 1885, comandado hoje por Mãe Hilsa
Mukalê, realiza festa comemorativa pelo sucesso da reforma realizada no terreiro. Comemoração que inclui, descerramento
de uma placa  comemorativa, lançamento de um vídeosobre Mameto Mukalê e seus 14 filhos e
filhas, exposição fotográfica “Olhar Achado no Tempo”é um toque em ritmo de festa
com um xirê completo para todos os Nkissis.
Os festejos serão
realizados na praça D.Roxa e no barracão principal do terreiro, no bairro da
Conquista em frente a sede do Bloco Dilazenze na Av. Brasil, e vai contar com a
participação de varias autoridades religiosas de vários estados Brasileiros.
Os contatos podem ser feitos por telefone para (73) 8809-3958 (Marinho
Rodrigues); e por email para matambatombencineto@yahoo.com.br.
Vejam também nosso blog: www.matambatombencineto.blogspot.com

Mãe Carmen de Oxalá Presidente da CEASA – Gerson Madruga

P6250202

 

 

 

 

 

 

 

 

ENCONTRARAM-SE NA AUDIÊNCIA PÚBLICA DA SEGURANÇA ALIMENTAR, O DIRETOR DA CEASA, GERSON MADRUGA E CARMEN. CONVERSAM SOBRE A REESTRUTURAÇÃO DA CEASA E DA INTEGRAÇÃO DAS ORGANIZAÇÕES SOCIAIS NUM SISTEMA DE SEGURANÇA ALIMENTAR ADEQUADO.

O BRASIL SEM MISÉRIA É UM PROJETO ESTRATÉGICO DO GOVERNO DILMA, E ESSA PARCERIA SOCIEDADE E ESTADO É FUNDAMENTAL PARA SEU SUCESSO.

sábado, 7 de julho de 2012

de 06 de julho de 2012

O Ministério da Cultura, por meio da Representação Regional em Minas Gerais, e a  Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) lançam oficialmente , no dia 18 de julho, às 17h, no Teatro Santa Izabel, em Diamantina, a Rede Saúde e Cultura em Minas Gerais. A cerimônia, que contará com a presença da chefe da Representação Regional do MinC em Minas Gerais (RRMG/MinC), Cesária  Macedo, e da coordenadora do projeto, Luciana Sepúlveda, pesquisadora da Fiocruz- Brasília, será realizada dentro da programação do 44º Festival de Inverno da Universidade Federal de Minas Gerais, que acontece na cidade de 15 a 26 de julho .

Parceria entre o Ministério da Cultura, por meio da Secretaria da Cidadania e da Diversidade Cultural (SCDC/MinC), e a Fiocruz, a Rede Saúde e Cultura tem como objetivo trabalhar pela promoção da saúde e pela qualidade de vida a partir do fortalecimento e da aproximação entre as políticas públicas de saúde e de cultura.

A Rede Saúde e Cultura contará com um espaço dedicado a oficinas, rodas de conversas, exposições e mostras de projetos que atuam na interface saúde e cultura. O Espaço Saúde e Cultura funcionará no Centro Vocacional Tecnológico Chica da Silva (Praça Doutor Prado, nº 99) e pretende ser um local de visibilidade e de integração dos atores que atuam nestas áreas.

Oficina

No dia 19 de julho, às 17h, o Espaço receberá a oficina Saúde e cultura: tecendo a rede! que será ministrada pela coordenadora da Rede, Luciana Sepúlveda Köptcke. O objetivo da oficina é promover a colaboração entre atores e experiências que relacionam as áreas da cultura e da saúde.

Após a oficina, às 19h30, será lançado o livro A Sabedoria Que a Gente Não Sabe do segundo volume da coleção Arte e Saúde Mental. O livro é uma coletânea de textos e palestras de diversos autores como Benilton Bezerra, Paulo Amarante, Gina Ferreira e Lula Wanderley realizadas durante os I, II, e III Encontros de Arte e Saúde Mental, ocorridos entre 2006 e 2009 no Rio de Janeiro e em São João Del Rei

Depois do lançamento da obra será realizada roda de conversa com o professor Walter Melo Junior da Universidade Federal de São João Del Rei (MG) e um dos organizadores da publicação.

Pontos de Cultura no Festival

Representantes de 33 Pontos de Cultura de Minas Gerais participarão da 44ª edição do Festival de Inverno da UFMG, que tem como tema O Bem Comum. A iniciativa acontece graças à parceria entre a UFMG, o Ministério da Cultura, a Secretaria de Estado de Cultura de Minas Gerais e a Comissão Estadual dos Pontos de Cultura de Minas Gerais. O 44º Festival também recebe recursos da Lei Rouanet.

Os representantes integrarão as atividades do Festival, que terá uma programação voltada para a formação e a experiência compartilhada entre os participantes. Serão criados grupos de trabalho em seis casas temáticas que terão como foco o estímulo à invenção, a aprendizagem e a reflexão crítica. A ideia é que estas Casas sejam espaços de troca e circulação de saberes e práticas, num diálogo horizontal entre os conhecimentos acadêmico e o tradicional.

Seminário

Integra ainda a programação do Festival de Inverno da UFMG o seminário Os saberes e o bem comum que acontecerá também no dia 18 de julho, a partir das 15h (antes do lançamento da Rede Saúde e Cultura) no Teatro Santa Izabel e terá como tema A palavra, o canto a cura. O seminário terá como palestrantes o mestre Toninho Maxacali, o antropólogo e jornalista Spensy Pimenttel, o mestre-aprendiz Guarani, Valmir Gonçalves Cabrera e o cantor e “guardião da cultura”, Getúlio Krahô.

Durante o seminário haverá exibição do filme Mbaraká: a palavra que age, que aborda o universo dos cantos xamânicos por meio dos aspectos performáticos da palavra, da sonoridade, do gesto, da dimensão onírica e de volição mobilizada pelo canto.

(Redação: Heli Espíndola, com informações da RRMG/MinC)

sexta-feira, 6 de julho de 2012

Valéria Buriti MDS e Mãe Carmen de Oxalá

P6250209 

VALÉRIA BURITI, DO MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO SOCIAL, COORDENADORA DA CAISAN, CONVERSA COM CARMEN SOBRE AS POLITICAS DE SEGURANÇA ALIMENTAR, E A DEFESA PELA EXECUÇÃO CORRETA DESSAS AÇÕES PÚBLICAS, EVITANDO E COIBINDO A SUA DISTORSÃO. COMO DIRETORA PRESIDENTA DA ASSOBECATY, EXERCEU UM PAPEL IMPORTANTE NA CONSTRUÇÃO DE AÇÕES AFIRMATIVAS AOS POVOS TRADICIONAIS E DE TERREIROS, E BUSCARÁ SEMPRE DEFENDER OS INTERESSES POPULARES.

quinta-feira, 5 de julho de 2012

MÁRCIA ROLLEMBERG, secretária nacional da cidadania da Cultura/MINC, CONVERSA COM MÃE CARMEN DE OXALÀ , ACERCA DO SISTEMA NACIONAL DE CULTURA

Carmen Lucia com Marcia Rollembergr CSCD EDITAL DOS PONTOSMÁRCIA ROLLEMBERG, secretária nacional da cidadania da Cultura/MINC, CONVERSA COM CARMEN ACERCA DO SISTEMA NACIONAL DE CULTURA, durante lançamento do Edital dos Pontos de Cultura/RS

quarta-feira, 4 de julho de 2012

Durante Audiência Pública do CONSEA , Representantes de Comunidades Tradicionais reivendicam Direitos Humanos

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Cacique Charrua e Mãe Carmen de Oxalá

 

Os ninguéns: os filhos de ninguém, os dono de nada. Os ninguéns: os nenhuns, correndo soltos, morrendo a vida, fodidos e mal pagos: Que não são embora sejam. Que não falam idiomas, falam dialetos. Que não praticam religiões, praticam superstições. Que não fazem arte, fazem artesanato. Que não são seres humanos, são recursos humanos. Que não tem cultura, têm folclore. Que não têm cara, têm braços. Que não têm nome, têm número. Que não aparecem na história universal, aparecem nas páginas policiais da imprensa local. Os ninguéns, que custam menos do que a bala que os mata.”

Eduardo Galeano

Durante Audiência Pública do CONSEA , Representantes de Comunidades Tradicionais reivendicam Direitos Humanos

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Os ninguéns: os filhos de ninguém, os dono de nada. Os ninguéns: os nenhuns, correndo soltos, morrendo a vida, fodidos e mal pagos: Que não são embora sejam. Que não falam idiomas, falam dialetos. Que não praticam religiões, praticam superstições. Que não fazem arte, fazem artesanato. Que não são seres humanos, são recursos humanos. Que não tem cultura, têm folclore. Que não têm cara, têm braços. Que não têm nome, têm número. Que não aparecem na história universal, aparecem nas páginas policiais da imprensa local. Os ninguéns, que custam menos do que a bala que os mata.”

Eduardo Galeano

Mãe Carmen de Oxalá é a Porta voz do PROJETO COLETIVO PRA GUAÍBA

 P7020232 JÁ ESTA EM ANDAMENTO UM PROJETO COLETIVO PRA GUAÍBA.

NO DIREITO DE DIZER AO MUNICÍPIO DE GUAÍBA QUE É PRECISO MUDAR, TER CORAGEM PRA MUDAR...

MUDAR A FORMA DE VER O MUNDO, AS POLITICAS PÚBLICAS, OS CONCEITOS E ATÉ MESMO AS LEIS...

MUDAR AS RELAÇÕES, DE TRABALHO, SOCIAIS, HUMANAS, DE GÊNERO...

NA DEFESA DA ANCESTRALIDADE AFRICANA, DO DIREITO QUE TEMOS DE TER FÉ, DE ACREDITAR E MANIFESTAR ESSA CRENÇA.

CARMEN CAMINHA POR SUA CIDADE COM SUAS BANDEIRAS ANCESTRAIS, SUAS CAUSAS FEMININAS, SUAS LUTAS URBANAS CONQUISTANDO DIREITOS HUMANOS, REAPROPRIANDO OS CIDADÃOS DE SEUS SONHOS E UTOPIAS...VAMOS JUNTOS, POIS A CORAGEM É PRA MUDAR: O COMPORTAMENTO, A ATITUDE, O FAZER... PRA MUDAR SEU VOTO...

VOTE 13, VOTE 13088

CARMEN DA PSICOLOGIA

segunda-feira, 2 de julho de 2012

Religião de Matriz Africana: Tomada de Assalto

Esta matéria, se comparado a um filme faria sucesso, porém, triste finalidade a sua quando vem reafirmar uma tragetoria de evidências de um golpe, ingerência e má-fé na condução do FORMA RS para gerir a política do Governo Federal de Segurança Alimentar. Dá-se nomes para que não haja dúvidas sobre quem estamos nos reportando, Vera Soares, publicamente Yá Vera de Oyá Lajá, de questionável aprontamento, como presenciamos pessoalmente ao verificarmos o que ela chama de feitura. Antes, porém, de aprofundar essa história, é preciso, no entanto, reportar sobre o seu início.

Em 2011, a Assobecaty – Casa de Tradição Africana, apresentou à Sra Ivonete Carvalho, então subsecretária de Comunidades Tradicionais – Subcom/ Seppir, suas críticas a respeito da manipulação deste Forum, denunciando o uso da política como moeda de troca, cobrança de taxas irregulares na entrega de ranchos, solicitação de título de eleitor para cadastramento, prestação de contas sem contas e arbitrariedades que passavam, desde o corte de pessoas do grupo sem motivação declarada, até benefícios díspares entre uns e outros na quantidade de entrega.

O e-mail com estas posições ficou no vácuo, sem uma resposta formal ou qualquer outra providência da Sra Ivonete Carvalho, já que telefonemas privados não devem ser levados em conta pois jamais se cofigurariam como prova posterior.

Neste período, acreditávamos que poderíamos contribuir para que a metodologia de distribuição da cesta fosse retomada e redirecionada, independentemente de ser retirado da gerência do FORMA/RS ou não, como bem explicitamos na carta de reproduzimos em anexo e que é possível provar, já que foi encaminhada por e mail. Ao contrário dos efeitos que pretendiámos produzir em qualificação para a política, veio, porém, a penalização de vários terreiros da região metropolitana com a subtração dos alimentos. Na sequência, como era de se esperar, veio a retaliação imposta por Vera Soares, com o corte das 25 cestas destinadas à Assobecaty.

Cabe destacar que o emprego destas cestas em Guaiba servia para fortalecer uma discussão com outros terreiros da cidade, atividade esta, que a Assobecaty já protagoniza há 12 anos e que compõe uma ação educativa sobre cidadania, meio ambiente e patrimonio historico.

Durante o Forum Mundial Temático, em janeiro deste ano, tendo em vista as sucessivas irregularidades e indignação dos líderes de casas de religião afetados pelos cortes da política em questão, foi apresentada a uma plateia de cerca de 200 pessoas, várias manifestações de descontentamento, o que redundou em uma Carta Aberta às Comunidades Brasileiras de Terreiro. Em paralelo foi composta a Comissão dos Desassistidos da Política de Segurança Alimentar que ingressou com uma denuncia no Ministério Público expressando o que vimos relatado até agora. Com estes relato e a formalização da denuncia à Ministra Luiza Bairros, continuamos na expectativa de uma resposta.

Neste domingo, porém, expandindo as experencias da Assobecaty com a campanha Terreiro Legal, oficinas que estimulam as casas de Matriz Africana a conquistar a sua regularização por meio de CNPJ, nos deparamos com total desprespeito e profanação das raízes do sagrado africano, uma corrupção onde mais uma vez encontramos o nome do FORMA/RS e seus dirigentes Vera Soares e Marcelo Souza envolvidos.  S4031559

A Revista Conexão Afro foi recebida no Ilê dos Ventos de Oyá, de Mãe Rejane de Oyá, para acolher um espetáculo bizarro relatado, documentado e fotografado pela própria, que envolve a estocagem de quantidades consideráveis de alimentos em péssimas condições a procedimentos rituais que nem de longe identificamos com a religião tradicional do Rio Grande do Sul, fazendo de Yá Rejane uma vítma do golpe do Babá e da Yá “não legais”. O mais surpreendente é que Vera Soares e Marcelo Souza que apresentam-se em público regionalmente e inclusive nacionalmente, desconstroem a própria religião que dizem praticar.  

O que até então o que Assobecaty criticava como uma distorção política, se apresenta agora, qualificado como uma ato de falsificação da religião. P6220158Nos relatos da Yá Rejane, uma Sra de 65 anos de idade, também fica subentendido que havia uma flagrante intenção de apropriação de sua casa: Vera Soares construiu uma casinha para seu Bará com materiais que deveriam ser empregados no termino de uma sala e alojou os poucos Santos sentos e artefatos quebrados no quarto de Santo da Yá Rejane. Não suficiente, botou filhos no chão e promoveu recepções com seus parceiros.

S4031698S4031687

E ainda, para arrematar a drenagem dos recursos públicos anunciou para este local, (diga-se, no meio do mato, cerca de 5km da via urbana mais próxima) um Ponto de Leitura.

 

Penalizadas pelas dividas adquiridas pelo permente subsídio finaceiro que lhe solicitavam para gastos diversos,Yá Rejane, tomou providências para se proteger e se ver livre dos exploradores: retoma a chave de sua casa e pede para que retirem tudo que havia lá. Casualmente o período conincide com a apresentação da Carta Aberta que denunciava o corte de cestas, levando no entender de Yá Rejane, a uma ação de resgate dos alimentos que estavam estocados na sua casa, durante a madrugada.

S4031785 S4031784

A tese de um golpe de falsificação de religiosidade vem reforçada pelo fato de que tem 5 meses que essa situação aconteceu e que desde então os santos de Vera ficaram abandonados, sem água, sem vela, sem cuidados, o que é inconcebível para um religioso de tradição no Sul e que demonstra que ali não há Axé.

O papel da prefeitura de Guaiba na história

O talento de Vera e Marcelo para apropriações indevidas vem casar por sua vez com o intento de usurpar a discussão da Assobecaty sobre patrimônio histórico recaindo diretamente na imagem de Oxum que desde 2008 a instituição mantinha, conforme termo de depositária fiel assinada pelo prefeito na época.

Em uma estratégia ardilosa puxado pela dirigente do FORMA/RS, acompanhada de Marcelo B. Souza, dito Babá, criam o FORMA GUAIBA e pessoalmente abrem um novo processo de cadastramento para cestas alimentícias chamando para si as ações protagonizadas pela Assobecaty desde 1998, que tratam da Semana da Umbanda e das Religiões de Matriz Africana, instituida por lei.

Fazendo uso das cestas para este fim, investem em grupo de pessoas simples e despolitizadas instigando uma ação dos religiosos contra a Prefeitura da cidade para que a Secretaria de Turismo e Cultura se veja pressionada a solicitar a imagem da casa de tradição antes mesmo de ter feito os reparos na gruta da Orixá como havia sido prometido no acordo.

YaVemos que a forma de proceder de Vera e Marcelo com a Yá Rejane não está sendo diferente em Guaiba. Pessoas como Vera e Marcelo que não cuidam dos seus próprios Santos, se oportunizam da relação com o poder público, da boa fé de pessoas de religião, correndo Brasil à fora como representantes da tradição africana só fazem isso porque estão sendo legitimados por uns e outros que se acercam deles por identificação ou por pura necessidade e ingenuidade. Esses últimos porém, os mais penalizados porque correm o risco de serem identificados pelas mesmas ações.

Quem não acredita no que é de orixá talvez não perceba o que este cenário que relatamos significa mas para quem acredita essa é uma resposta dos ancestrais e dos orixas porque não estávamos procurando, a resposta veio.

domingo, 1 de julho de 2012

Mãe Carmen de Oxalá e Denise Flores em meio ao fogo cruzado

Oxalá e Denise de Iemanjá, no saguão da Prefeitura, em meio ao fogo cruzado, elas ainda encontram tempo de fazer pose, tem que ter muito AXÈ!

A luta social da Assobecaty está expressada nas atuações das dirigentes da entidade. Esta foto foi tirada na  sala de espera da Prefeitura Municipal de Guaiba, pauta Mãe Oxum da Praia da Alegria.