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quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

Manifestação na Praça Saldanha Marinho homenageia vítimas de incêndio

Religiosos de matriz africana fizeram roda de orações na noite desta quarta-feira

Atualizada às 22h05min

Os religiosos de matriz africana de Santa Maria fizeram uma manifestação religiosa na noite desta quarta-feira em Santa Maria para homenagear as vítimas do incêndio na boate Kiss. O evento foi coordenado pelos babalorixás Ricardo de Ossanha e Maico de Oxalá.
A manifestação ocorreu por volta das 20h, na Praça Saldanha Marinho.

Todos de branco, as pessoas levaram flores e águas de cheiro foram levados ao local e houve uma roda de orações.

A frente da boate, eles fizeram uma energização, pedindo paz e justiça.

Como aconteceu

O incêndio na boate Kiss, no centro de Santa Maria, começou entre 2h e 3h da madrugada de domingo, quando a banda Gurizada Fandangueira, uma das atrações da noite, teria usado efeitos pirotécnicos durante a apresentação. O fogo teria iniciado na espuma do isolamento acústico, no teto da casa noturna.
Sem conseguir sair do estabelecimento, pelo menos 235 jovens morreram e outros 100 ficaram feridos. Sobreviventes dizem que seguranças pediram comanda para liberar a saída, e portas teriam sido bloqueadas por alguns minutos por funcionários.

Fonte:

http://www.clicrbs.com.br/especial/rs/dsm/19,18,4028256,Manifestacao-na-Praca-Saldanha-Marinho-homenageia-vitimas-de-incendio.html

terça-feira, 29 de janeiro de 2013

FANÁTICO RELIGIOSO INVADE LOJA DE ARTIGOS RELIGIOSOS DA UMBANDA E DESTRÓI IMAGENS

Um fanático religioso invadiu uma loja de artigos religiosos para Umbanda e Candomblé no Centro de Santos e destruiu imagens de Iemanjá e de Oxalá.
No ato de vandalismo, que ocorreu nesta terça-feira, o infrator chegou a afirmar com gritos que a Cidade de Santos estava tomada por macumbeiros e ele executara tal destruição em nome de Deus.
http://migre.me/d21jU

segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

PERSONALIZAR OS ATABAQUE É UMA PROPOSTA DA OFICINA DE ALABÊS DE MÂE CARMEN DE OXALÁ

Reciclar latões, lixar, pintar   é das alternativas  em alta na oficina de alabês ! Pareciam serem prátiicas  ultrapassadas, vencidas pela praticidade da industrialização e venda comercial de tambores 

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A proposta da  Oficina que esta sendo ministrada pelo  Alabê Faísca é fazer o resgate da prática milenar, de fazer o tambor dentro do terreiro, conforme foi o  seu  aprendizado  dentro da casa tradicional, ASSOBECATY  quando foi iniciado na sua infância, há 34 anos atrás.

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Para despertar os artesãos,  adormecidos , os tambores foram pintados na cor branca, sugere a revitalização, podem ser  colocados desenhos baseados nos referências visuais africanos. “criatividade deve ser provocada, vamos teMestrtar os limites dos alunos, pedindo que eles estilizem os seus tambores!

VEJA MAIS NO BLOG DA  assobecaty.wordpress.com

domingo, 27 de janeiro de 2013

CANCELADO :O DOMINGO CULTURAL AFRO-SUL/ODOMODE

  • ATENÇÃO PARCEIROS POR FAVOR, COMPARTILHEM:
    EM RESPEITO E SOLIDARIEDADE AO OCORRIDO NO MUNICÍPIO DE SANTA MARIA, NESTE DOMINGO NÃO HAVERÁ DOMINGO CULTURAL NO AFRO-SUL/ODOMODE.
    ESTAMOS TODOS EM ESTADO DE CHOQUE PELO OCORRIDO E SEM CLIMA PARA RECEBERMOS TODOS COM ALEGRIA E FESTA.
    DESDE JÁ ESTAMOS FAZENDO CORRENTES DE ORAÇÕES PARA TODAS AS FAMÍLIAS ENVOLVIDAS E PEDINDO A DEUS E A TODOS NOSSOS GUIAS ESPIRITUAIS SERENIDADE PARA AJUDAR OS QUE NECESSITAM.
    ATENCIOSAMENTE,
    A DIREÇÃO DO AFRO-SUL/ODOMODE
    --
    Carla Souza
    Secretária
    Instituto Cultural AfroSul/Odomode
    21032915/96925132

sábado, 26 de janeiro de 2013

Oficina de Alabês é uma parceria da Assobecaty, com o Alabê Faísca

Sábado (26) aconteceu na sede da ASSOBECATY- Associação Beneficente Cultural Africana Templo de Yemanjá a preparação para a oficina de alabês.

Foto: ASSOBECATY reúne-se com alabês e aprendizes paraorganizar a primeira Oficina de Tambores do Batuque, que marcará a criação da Escola de Tambor do Ilê de Yá Carmen de Oxalá II

Faísca e Marcio, iniciaram seu aprendizado de tambor no Ilê Assobecaty, e agora depois de muitos anos retornam para ensinar a gurizada.

Foto: ASSOBECATY reúne-se com alabês e aprendizes paraorganizar a primeira Oficina de Tambores do Batuque, que marcará a criação da Escola de Tambor do Ilê de Yá Carmen de Oxalá IIFoto: ASSOBECATY reúne-se com alabês e aprendizes paraorganizar a primeira Oficina de Tambores do Batuque, que marcará a criação da Escola de Tambor do Ilê de Yá Carmen de Oxalá II

O tamboreiro Faísca de Bará e  Marcio de Xango, iniciam a listar as necessidades,

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A iniciativa  do Alabê Faísca em procurar a casa que lhe iniciou na religião e tambor. A oficina tem como premissa preparar a nova geração.

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O toque de  atabaques é um meio de comunicação atemporal , entre o mundo profano e o mundo sagrado.

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Para consolidar este elo. Tocaram os atabaques acompanhado de cânticos.

P1140482Essa  parceria entre a Assobecaty e os Alabês Faísca e Marcio prometem uma nova fase de jovens tamboreiros, basta ter muita vontade de aprender. As inscrições iniciam dia 28 de janeiro, a partir das 18 horas, na sede da Assobecaty, Rua Wenceslau Fontoura n. 226, Jardim Santa Rita. Guaíba, fone : 30556655/84945770.

SEPPIR lança Plano de desenvolvimento sustentável para comunidades de matriz africana

 

 

Fonte : Africas

Silvany Euclênio

Solenidade será no dia 29 de janeiro, às 17h, no Salão Negro do Ministério da Justiça, em Brasília, DF. O documento reúne políticas voltadas para a garantia de direitos, proteção do patrimônio cultural e da tradição africana no Brasil e o enfrentamento à extrema pobreza com ações emergenciais e de fomento à inclusão produtiva

A Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (SEPPIR) lança terça-feira, 29 de janeiro, às 17h, o I Plano Nacional de Desenvolvimento Sustentável dos Povos e Comunidades Tradicionais de Matriz Africana. A solenidade acontece será no Salão Negro do Ministério da Justiça, em Brasília, DF. O documento reúne um conjunto de políticas públicas, que objetivam a garantia de direitos, a proteção do patrimônio cultural e da tradição africana no Brasil, e o enfrentamento à extrema pobreza com ações emergenciais e de fomento à inclusão produtiva.

De acordo com a ministra da SEPPIR, Luiza Bairros, o plano resulta do reconhecimento por parte do governo federal, da necessidade de articular as iniciativas e os esforços dos diversos ministérios e órgãos para garantir direitos, efetivar a cidadania e combater o racismo e a discriminação que incidem sobre os povos e comunidades tradicionais de matriz africana no Brasil.

Povos e comunidades tradicionais de matriz africana são grupos populacionais que se organizam a partir dos valores civilizatórios e da cosmovisão trazidas para o país no contexto do sistema escravista, e que possibilita um contínuo civilizatório africano no Brasil, constituindo territórios próprios caracterizados pela vivência comunitária, pelo acolhimento e prestação de serviços à comunidade.

Ações prioritárias
“O plano é um instrumento de planejamento e implementação das ações prioritárias para esse segmento populacional, construído com base no Plano Plurianual, PPA 2012-2015”, explica a secretária de Políticas para Comunidades Tradicionais da SEPPIR, Silvany Euclênio. O documento está estruturado nos eixos “Garantia de Direitos”, “Territorialidade e Cultura” e “Inclusão Social e Desenvolvimento Sustentável”.

A SEPPIR coordena o grupo de trabalho que envolve mais 10 instituições federais responsáveis pela execução, monitoramento e revisão do plano. Além da SEPPIR, respondem pelo plano os Ministérios do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Meio Ambiente, Saúde, Educação, Cultura, Planejamento, Orçamento e Gestão, Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, Fundação Cultural Palmares, Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) e Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa).

Serviço:

O que – Lançamento do I Plano Nacional de Desenvolvimento Sustentável dos Povos e Comunidades Tradicionais de Matriz Africana
Quando – 29 de janeiro de 2013, às 17h
Onde – Salão Negro do Ministério da Justiça, em Brasília, DF

Coordenação de Comunicação da SEPPIR

sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

Denúncia de intolerância religiosa cresce mais de 600% em 2012

 

Fonte: Agência Brasil

A quantidade de denúncias de intolerância religiosa recebidas pelo Disque 100 da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República cresceu mais de sete vezes em 2012, quando comparada com a estatística de 2011. Embora signifique um aumento de 626%, a própria secretaria destaca que o salto de 15 para 109 casos registrados no período não representa a real dimensão do problema.

O resultado foi divulgado a pedido da Agência Brasil, devido ao Dia Nacional de Combate à Intolerância Religiosa, celebrado nesta segunda-feira (21).

Os dados do Disque 100 para a intolerância religiosa podem estar subestimados, de um lado, porque o serviço telefônico gratuito da secretaria não possui um módulo específico para receber esse tipo de queixa, de forma que nem todos os casos chegam ao conhecimento do Poder Público.

Além disso, a maior parte das denúncias é apresentada às polícias ou órgãos estaduais de proteção dos direitos humanos e não há nenhuma instituição responsável por contabilizar os dadosnacionais.

A Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Seppir) também não possui dados específicos sobre violações ao direito de livre crença religiosa, mas seu ouvidor, Carlos Alberto de Souza e Silva Junior, compartilha da impressão de que o problema tem crescido nos últimos anos.

Segundo o ouvidor, o número de denúncias de atos violentos contra povos tradicionais - módulo que envolve todo o tipo de violação aos direitos de comunidades ciganas, quilombolas, indígenas e os professantes das religiões e cultos de matriz africana relatadas à Seppir - também cresceu entre 2011 e 2012.

"Apesar dos avanços das políticas sociais e raciais, é perceptível uma reação intolerante, preconceituosa, discriminatória e racista e eu já percebo um certo recrudescimento de alguns direitos", declarou o ouvidor da Seppir à Agência Brasil, citando, como exemplo, o aumento do número de denúncias envolvendo crimes raciais na internet.

Segundo a associação Safer Net, em 2012, a Central Nacional de Denúncias de Crimes Cibernéticos (CND) recebeu 494 denúncias de intolerância religiosa praticadas em perfis hospedados no Facebook.  

"Não consigo avaliar o porquê de tanta intolerância, mas um dos indicativos que ainda precisamos verificar com cautela [é a atuação de] algumas igrejas neopentecostais, que vem pregando o ódio, inclusive na internet. Há ao menos um caso denunciado à ouvidoria de uma igreja cujo líder espiritual vem revelando esse ódio contra as religiões de matriz africana, associando-as a coisas do diabo. Sabemos que esse tipo de pregação, feita por um líder religioso, afeta [influencia] a muitos de seus seguidores", acrescenta o ouvidor.

O integrante da Seppir aponta também as práticas discriminatórias vindas até mesmo de agentes públicos, como o promotor de Justiça de Santa Catarina que, em 2011, proibiu uma casa de umbanda de Florianópolis de realizar cultos e executar animais durante as cerimônias sem a autorização do Estado.

"Isso é um absurdo já que não existe lei que obrigue a casa de umbanda a pedir essa autorização. E a Constituição estabelece que não se pode embaraçar o culto religioso", disse o ouvidor.

Carlos Alberto Júnior também expressa preocupação quanto aos projetos de lei que tentam criminalizar o abate de animais em sacrifícios religiosos - algo que muitos especialistas consideram inconstitucional, já que a Constituição Federal estabelece que a liberdade de crença é inviolável, assegurando o livre exercício dos cultos religiosos.

Além disso, o texto constitucional determina que os locais de culto e suas liturgias sejam protegidos por lei. Já a Lei 9.459, de 1997, considera crime a prática de discriminação ou preconceito contra religiões.

"Eu vejo tudo isso como um fenômeno umbilicalmente ligado ao racismo, algo que não pode ser desassociado da questão do preconceito racial. Tanto que, na Seppir, não recebemos nenhuma denúncia dando conta de que outras religiões, além daquelas de matriz africana, sejam alvo de discriminação", concluiu Júnior

quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

Morre no Rio o diretor e ator Zózimo Bulbul

Segundo a família, ele lutava contra o câncer havia sete meses. Bulbul foi primeiro protagonista negro de uma novela brasileira

Morreu na manhã  desta quinta-feira (24) o diretor e ator Zózimo Bulbul, aos 75 anos. De acordo com a jornalista Mariana Moura, ele estava em casa e lutava desde junho de 2012 contra um câncer no colo do intestino.

O velório começou às 17h  desta quinta na Câmara dos Vereadores do Rio. O enterro será às 12h desta sexta-feira (25), no Cemitério São Francisco Xavier, no Caju, Zona Portuária da cidade.

Bulbul trabalhou até novembro do ano passado. "É um sentimento horrível, horroroso, mas o que existe agora é um grande alívio, pois ele estava sofrendo muito. Tenho a certeza de que ele lutou muito, o tempo todo, e se orgulhava muito de todas as coisas que conquistou em vida. É um guerreiro, um rei africano", comentou a viúva de Zózimo, Biza Vianna.

Corpo de Zózimo Bulbul é velado no Rio, nesta quinta-feira (24) (Foto: Henrique Porto/G1)

Corpo de Zózimo Bulbul é velado no Rio, nesta
quinta-feira (24) (Foto: Henrique Porto/G1)

"Minha ficha ainda não caiu. Por enquanto ainda estou reagindo de uma maneira prática a tudo isso. Mas é muito doloroso perder o Zózimo desta maneira. Ele tinha uma força de viver muito grande. Acho que é exatamente isso que está unindo as pessoas neste momento", completou  Monalisa Alves, que trabalhava com o diretor no Centro Afrocarioca de Cinema há três anos.

Em 1969, Bulbul atuou em "Vidas em Conflito", da TV Excelsior, se tornando o primeiro negro a ser protagonista de uma novela brasileira. Foi ainda um dos principais atores do cinema novo. Ele é um dos ícones negros dos anos 1960 pelos trabalhos na TV e no cinema. Zózimo Bulbul também dirigiu filmes importantes, como "Abolição" e o curta "Alma no olho", que faz uma metáfora sobre a escravidão e produzia o festival de cinema negro.

Fonte - G1

quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

Ao custo de R$ 600 mil, GDF planeja revitalizar Praça dos Orixás Previsão é que licitação e execução do projeto ocorram ainda em 2013. Projeto prevê área para atividade física, parque, quiosques e banheiros.

 

Do G1 DF

O governo do Distrito Federal deve gastar R$ 600 mil para revitalizar a Praça dos Orixás, na Prainha. A proposta de revitalização prevê área para atividades física, parque infantil, quiosques, banheiros químicos e espaço para manifestação cultural.

Segundo o secretário Especial de Promoção da Igualdade Racial, Viridiano Custódio, já existe uma negociação com a Administração de Brasília para que a obra seja licitada e executada. Falta apenas, aprovação do Instituto Brasília Ambiental (Ibram). A expectativa é que tudo fique pronto ainda este ano.

“A nossa ideia é que esse projeto de revitalização fique pronto pelo menos até meados do ano, primeiro semestre esteja pronto e entregue para a comunidade”, afirma o secretário.

O projeto existe desde 2007, quando houve a primeira tentativa de revitalização do espaço. Em 2009, a proposta foi ampliada.

saiba mais

Praça dos Orixás
A praça fica na Prainha do Lago Paranoá, ao lado da ponte Costa e Silva.  Foi criada em 1971 e, em 2002, ganhou o nome de Praça dos Orixás. Sete anos mais tarde recebeu 16 esculturas que representam os deuses africanos.

Hoje, não é apenas um espaço de visitação e prática religiosa. Não importa o dia ou a hora, sempre é possível encontrar acampamentos improvisados e moradores de rua. Quem frequenta o espaço reclama da falta de segurança.

“Não há segurança nenhuma, a pessoa vem fazer as suas oferendas e muitos deixam de vir aqui com medo do que possa acontecer”, fala o presidente da Federação de Umbanda e Candomblé, Rafael Moreira.

Moreira diz ainda que falta estrutura para realizar eventos e fortalecer as religiões de matriz africana. “Se nós tivermos um espaço físico à disposição, onde as apresentações culturais possam acontecer, um espaço coberto, facilita a vinda de todos.”

terça-feira, 22 de janeiro de 2013

Instituto Nangetu: Saúde: "As drogas e os terreiros".‏

21/01/2013

http://institutonangetu.blogspot.com.br/2013/01/saude-as-drogas-e-os-terreiros.html

Saúde: "As drogas e os terreiros".
  • MONABANTU/COORDENAÇÕES FW: {CNC-GT} Re: [politicacultural] Instituto Nangetu: Saúde: "As drogas e os terreiros".‏

As drogas e os terreiros
Por Patrick Oliveira
O dia já acordou exuberante, chuva e sol, frio e calor - eis a dinâmica climática no Brasil Central. Como se não bastasse a angústia dilacerada, levantar logo cedo, ir a academia exercitar o esqueleto e sentir leve e de bem com a vida. Foi pensando em tudo isso, que no corre-corre dessa manhã que comecei a pensar um pouco nessa questão das relações... do terreiro com as drogas.
Depois de quase três meses viajando pelo sul/sudeste do Brasil, conhecendo vários agentes sociais e falando de drogadição com comunidades tradicionais de terreiros - fica um impasse desmedido que compartilho com vocês. Os terreiros desde suas origens sempre foram lugares primordiais do cuidado de uma população que se quer tinha acesso aos médico de família e ao atendimento hospitalar. Sabemos bem que as Ialorixás assumiram papéis de liderança junto as suas comunidades, cuja a finalidade era a subsistência e a assistência a essa gente, que fora tão negada e ausente de acesso. A vida não era fácil na senzala, nem foi fácil no mocambo, o que dirá no morro, na favela. As questões de cuidado e de saúde sempre tiveram presente na rotina dos terreiros. Espaço por excelência do cuidado, do bem-estar, da saúde, do axé (a energia vital da vida).
As drogas atingem os terreiros das formas mais diversas - direta ou indiretamente. A questão é que um envolvimento nas drogas pode afetar todo um sistema familiar e por esse viés conduzir o grupo familiar para diversas dinâmicas de ajuda. As vezes um membro da família, vai ao terreiro para buscar uma coletividade, uma segunda família, uma vez que isso se ausenta de certa forma para ele. As vezes o membro da família que aproxima do terreiro nem seja o usuário propriamente, e essa pessoa, chega ao terreiro trazendo a demanda de todo o contexto familiar dela.
A Psicologia de Grupo tem ensinado o quanto o grupo pode ser afetado por um dos seus membros, profundamente adoecido - esse membro pode sim, modificar toda a rotina do grupo, inclusive perturbá-lo. No terreiro o equilíbrio, a disciplina, o cuidar de si e do outro, se faz presente, sobretudo pela própria dimensão do sagrado na vida das pessoas. No terreiro o abian (abión) aprende desde cedo que seu corpo é templo, morado do sagrado (dos orixás).
A pedagogia dos terreiros, a cosmogonia que ali se faz presente, herança africana - convoca o iniciante a uma restruturação e reorganização da vida, para além dos pressupostos hedonistas, capitalistas, individualistas etc., do mundo pós-moderno. A rotina do terreiro faz o convite a coletividade, a partilha, a respeitabilidade, o sagrado, o cuidado e o aprendizado.
Uma criança que desde os primeiros momentos da vida, aprendeu a viver na lógica do terreiro, introjetando a cosmovisão de mundo ali presente, terá muito mais subsídios para dizer não as drogas, do que uma criança que foi educada no individualismo, no culto exacerbado ao capital e ao corpo. No terreiro se entende que o corpo faz parte de uma ciranda (xiré) coletivo, ele é entregue a comunidade-terreiro para ser morada de deuses e deusas.
As drogas é uma questão de cunho sócio-econômico, muitos jovens entram nas drogas por ausências de oportunidades na vida, pelo desemprego e por que o capitalismo manda mesmo para a criminalidade, para as drogas jovens que não tem condições de bancar o engodo do capital, o luxo e o consumismo que o capitalismo tanto prega. Mas manda também para as drogas jovens que no sem-sentido da vida, se embebeda no individualismo, na demasia e na ótica do tudo ter. Na ausência do sentido de existência, as drogas entra como anestesia frente a dor de existir - um problema comum em sociedades capitalistas, neo-liberal e por demais individualistas.
A estadia nessas comunidades-terreiros foi para mim enquanto psicólogo, negro e herdeiro da ancestralidade de matriz-africana momento impar de leitura, de analise e sobretudo de sistematização da importância dos terreiros no cuidado com a saúde das pessoas e no cuidado com a vida. E o quanto os terreiros tem sido parceiros do SUS (Sistema Único de Saúde), no que se refere a saúde sobretudo de populações menos favorecidas.
Enquanto as drogas e seus dilemas aumentam, dilacerando a vida e o viver, entendo prontamente que as comunidades de terreiros podem em parcerias com uma rede de assistência, em parceria com a comunidade e com o sistema público de saúde ser propulsora de saúde, de bem-estar e de vida. Nessa época onde nossos jovens negros tem sido brutalmente assassinados, é preciso que toda a sociedade civil seja convocada, alertada e convidada a participar desse mutirão a favor da vida e da dignidade da pessoa humana - nessa empreitada toda os terreiros não podem ficar de fora.
Patrick de Oliveira é Psicólogo, Psicanalista e Assessor Nacional da Rede Afro Ewó de Prevenção as Drogas. É Diretor do Núcleo de Atendimento Psicanalitico em Álcool e Outras Drogas - NAPsi-Ad.
Texto gentilmente cedido por Patrick de Oliveira para publicação no blog do Instituto Nangetu.

domingo, 13 de janeiro de 2013

Morre intérprete do carnaval de Porto Alegre, Paulão da Tinga

Segunda-feira, 14 de Janeiro de 2013 - 00h31 | Brasil

Paulão trabalhou nas escolas Estação Primeira da Figueira, Mocidade da Lomba do Pinheiro e Império da Zona Norte. Ele também foi figura marcante na Estado Maior da Restinga, onde foi mestre de bateria e primeiro intérprete. - Foto reprodução

Paulão trabalhou nas escolas Estação Primeira da Figueira, Mocidade da Lomba do Pinheiro e Império da Zona Norte. Ele também foi figura marcante na Estado Maior da Restinga, onde foi mestre de bateria e primeiro intérprete. – Foto reprodução

Paulo Roberto de Souza Baptista, o Paulão da Tinga, morreu na madrugada deste domingo (13). Ele era intérprete do carnaval de Porto Alegre. A informação foi confirmada pelo irmão de Paulão, Paulinho Durão, também figura de destaque no carnaval da capital do Rio Grande do Sul. O local do sepultamento ainda não foi divulgado, e ninguém sabe informar ainda as causas da morte.

Paulão da Tinga, trabalhou nas escolas Estação Primeira da Figueira, Mocidade da Lomba do Pinheiro e Império da Zona Norte. Foi figura marcante no Estado Maior da Restinga, onde foi mestre de bateria e primeiro intérprete.

De acordo com o presidente da escola de samba, Robson Dias- o Preto-, ele ajudou a construir a história da Estado Maior da Restinga e participou de grandes desfiles. “Era um cara extremamente correto. A Restinga perde, o carnaval perde,” relata sobre a morte de Paulão da Tinga.

Fonte : Diário do Estado

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domingo, 6 de janeiro de 2013

RACISMO NO IML DE PE - "Samambaia" - Raimundo Matias Dantas”

"Samambaia" - Raimundo Matias Dantas Neto, aluno do curso de Ciências Sociais da UFPE. <br />Nosso querido amigo Samambaia saiu de casa na quarta-feira, dia 02/01, informando a família que iria comprar um notebook. Por volta das 19 h, um amigo entrou em contato para confirmar sua participação na "pelada" da quinta-feira, ele confirmou. Depois disso não se teve mais notícias dele. A família começou a procurar em hospitais, delegacias e nada. Na quinta-feira, a notícia do desaparecimento foi divulgada pelo programa "Ronda Geral".<br />Na madrugada da quinta para sexta, o corpo dele foi encontrado na praia de Boa Viagem, na altura do posto 57.<br />A família compareceu ao IML na sexta feira pela manhã, mas só tomamos conhecimento do desaparecimento dele depois da matéria exibida na TV, mais ou menos às 13:30 da tarde.  Houve uma mobilização pelas redes sociais, até que de fato foi confirmado que o corpo dele já estava no IML. Quando conseguimos o telefone da família, entramos em contato e em seguida fomos ao IML também. Chegando lá, conversamos com os parentes, e no atestado de óbito continha 'ASFIXIA POR AFOGAMENTO'. Durante a conversa perguntamos se os parentes haviam visto o corpo, e eles disseram que foram PROIBIDOS, pois como a carteira reservista se encontrava no bolso, o corpo já estava “identificado”.<br />Questionamos e duas pessoas acompanharam o irmão dele  em um nova tentativa de reconhecer o corpo, porém mais uma vez lhe foi negado o direito de fazer o reconhecimento. <br />“O por quê dessa agonia para ver o corpo”? perguntou a perita que falou com a família. Segundo ela,  havia relato que o corpo estava liso, sem nenhum ferimento ou escoriação, e estava de roupa. Achamos estranho pois,  se a causa da morte foi asfixia, haveria marcas  no corpo. Nessa nova ida houve uma pressão para reconhecer o corpo, estava notório o desconforto da pessoa  que nos atendeu e sua constante tentativa de negar aos familiares o corpo de Samambaia. Depois de muita insistência, foi mostrado um documento que com fotos do momento em que o corpo chegou ao IML, nessas fotos foi visualizado que: ELE ESTAVA SEM BLUSA (a perita havia dito que ele estava vestido), PARTE DOS SEUS DREADS FORAM ARRANCADOS, HAVIA SIM ESCORIAÇÕES PELO CORPO, A BERMUDA DELE ESTAVA TOTALMENTE RASGADA, E O PESCOÇO ESTAVA APARENTEMENTE DESLOCADO.<br />Conseguimos uma advogada (mãe de uma aluna de pedagogia), ao relatarmos o caso para ela, ela começou a nos dar diretrizes. O IML queria se livrar do corpo sem ao menos esclarecer a morte. Na delegacia consta “morte a esclarecer”, no IML “asfixia por afogamento” e nada mais... Quando se trata de uma asfixia, se trata de um homicídio. Ao saber do caso a advogada nos orientou que o corpo não poderia sair do IML pois perderíamos as provas. <br />Hoje de manhã voltamos ao IML para falar com diretor, porém ele não trabalha nos finais de semana. Fomos pedir esclarecimento da causa morte e ninguém soube dar explicação. Fomos com a família e a advogada ao DHPP. Chegando lá depois de muita conversa, a delegada orientou que o corpo não fosse retirado do IML, pois como o caso não havia sido registrado como homicídio o DHPP não poderia instaurar o inquérito.<br />A delegada fez um ofício com pedido de URGÊNCIA que fosse feito um exame TOXICOLÓGICO. Voltamos com esse ofício para o IML, e mais uma vez houve um total descaso: primeiro não quiseram receber o ofício enviado pelo DHPP. Disseram que teríamos que esperar a perita que havia feito a perícia anterior. Isso era por volta das 11h, e essa perita chegaria às 13h.<br />Ficamos a sua espera, deu a hora e nada dela chegar e ninguém mais sabia onde encontrá-la. O perito que estava de plantão recebeu o ofício solicitando o exame e falou que haveria uma nova perícia. É isso galera. Estão tratando o caso como mais um preto e pobre assassinado. Lá, eles chamam  'ZÉMICIDIO', apenas mais um na estatística. Queremos o apoio de todos. Quem tiver contato com a mídia, seja ela televisiva ou jornal impresso, por favor, que entrem em contato. Tentaremos obter apoio da UFPE e do reitor para que haja um posicionamento da Secretaria de Defesa Social. Não podemos deixar de cogitar a hipótese de crime racial.  Queremos justiça!<br />(Relato de @[100001185939154:2048:Bruna Machado Simões], sobre a morte brutal do nosso amigo Samambaia)<br /><br />POR FAVOR, DIVULGEM!!!

"Samambaia" - Raimundo Matias Dantas Neto, aluno do curso de Ciências Sociais da UFPE.
Nosso querido amigo Samambaia saiu de casa na quarta-feira, dia 02/01,informando a família que iria comprar um notebook. Por volta das 19 h, um amigo entrou em contato para confirmar sua participação na "pelada" da quinta-feira, ele confirmou. Depois disso não se teve mais notícias dele. A família começou a procurar em hospitais, delegacias e nada. Na quinta-feira, a notícia do desaparecimento foi divulgada pelo programa "Ronda Geral".
Na madrugada da quinta para sexta, o corpo dele foi encontrado na praia de Boa Viagem, na altura do posto 57.
A família compareceu ao IML na sexta feira pela manhã, mas só tomamos conhecimento do desaparecimento dele depois da matéria exibida na TV, mais ou menos às 13:30 da tarde. Houve uma mobilização pelas redes sociais, até que de fato foi confirmado que o corpo dele já estava no IML. Quando conseguimos o telefone da família, entramos em contato e em seguida fomos ao IML também. Chegando lá, conversamos com os parentes, e no atestado de óbito continha 'ASFIXIA POR AFOGAMENTO'. Durante a conversa perguntamos se os parentes haviam visto o corpo, e eles disseram que foram PROIBIDOS, pois como a carteira reservista se encontrava no bolso, o corpo já estava “identificado”.
Questionamos e duas pessoas acompanharam o irmão dele em um nova tentativa de reconhecer o corpo, porém mais uma vez lhe foi negado o direito de fazer o reconhecimento.
“O por quê dessa agonia para ver o corpo”? perguntou a perita que falou com a família. Segundo ela, havia relato que o corpo estava liso, sem nenhum ferimento ou escoriação, e estava de roupa. Achamos estranho pois, se a causa da morte foi asfixia, haveria marcas no corpo. Nessa nova ida houve uma pressão para reconhecer o corpo, estava notório o desconforto da pessoa que nos atendeu e sua constante tentativa de negar aos familiares o corpo de Samambaia. Depois de muita insistência, foi mostrado um documento que com fotos do momento em que o corpo chegou ao IML, nessas fotos foi visualizado que: ELE ESTAVA SEM BLUSA (a perita havia dito que ele estava vestido), PARTE DOS SEUS DREADS FORAM ARRANCADOS, HAVIA SIM ESCORIAÇÕES PELO CORPO, A BERMUDA DELE ESTAVA TOTALMENTE RASGADA, E O PESCOÇO ESTAVA APARENTEMENTE DESLOCADO.
Conseguimos uma advogada (mãe de uma aluna de pedagogia), ao relatarmos o caso para ela, ela começou a nos dar diretrizes. O IML queria se livrar do corpo sem ao menos esclarecer a morte. Na delegacia consta “morte a esclarecer”, no IML “asfixia por afogamento” e nada mais... Quando se trata de uma asfixia, se trata de um homicídio. Ao saber do caso a advogada nos orientou que o corpo não poderia sair do IML pois perderíamos as provas.
Hoje de manhã voltamos ao IML para falar com diretor, porém ele não trabalha nos finais de semana. Fomos pedir esclarecimento da causa morte e ninguém soube dar explicação. Fomos com a família e a advogada ao DHPP. Chegando lá depois de muita conversa, a delegada orientou que o corpo não fosse retirado do IML, pois como o caso não havia sido registrado como homicídio o DHPP não poderia instaurar o inquérito.
A delegada fez um ofício com pedido de URGÊNCIA que fosse feito um exame TOXICOLÓGICO. Voltamos com esse ofício para o IML, e mais uma vez houve um total descaso: primeiro não quiseram receber o ofício enviado pelo DHPP. Disseram que teríamos que esperar a perita que havia feito a perícia anterior. Isso era por volta das 11h, e essa perita chegaria às 13h.
Ficamos a sua espera, deu a hora e nada dela chegar e ninguém mais sabia onde encontrá-la. O perito que estava de plantão recebeu o ofício solicitando o exame e falou que haveria uma nova perícia. É isso galera. Estão tratando o caso como mais um preto e pobre assassinado. Lá, eles chamam 'ZÉMICIDIO', apenas mais um na estatística. Queremos o apoio de todos. Quem tiver contato com a mídia, seja ela televisiva ou jornal impresso, por favor, que entrem em contato. Tentaremos obter apoio da UFPE e do reitor para que haja um posicionamento da Secretaria de Defesa Social. Não podemos deixar de cogitar a hipótese de crime racial. Queremos justiça!
(Relato de Bruna Machado Simões, sobre a morte brutal do nosso amigo Samambaia)
POR FAVOR, DIVULGEM!!!

Recebido Bará Brito <barabrito@gmail.com>

sexta-feira, 4 de janeiro de 2013

Ainda, sobre a eleição 2012, Mãe Carmen, tem uma posição despretenc​iosa …..

Registramos com esta postagem o retorno das atividades normais, após passarmos pelas eleições municipais, onde concorremos ao pleito 2012. A pesar do tempo reduzido no ilê, as postagens nos blogs, diminuíram o ritmo logicamente não foi o mesmo por decorrência das eleições.

PB270105Concluída a eleição 2012, começamos, nos inteirar das questões da casa tradicional Assobecaty- Associação Beneficente Cultural Africana Templo de Yemanjá.

Muito bem, após uma revisada no processo de nossa campanha , estamos com o entendimento que nem sempre a derrota nas urnas configura-se como “perca total”. Um bom exemplo disso é o nosso projeto político da ideologia petista, inserido na cidade de Guaíba, mesmo não conseguindo número expressivo de votos nas urnas, saimos muito maior do que entramos.

Como estreante em pleito eleitoral tivemos coragem de ampliarmos nossa base da cultura africana para o social, Por esta razão, apresentamos para a sociedade guaibense uma proposta inovadora, trazendo para o municipio a política de segurança alimentar e nutricional vai assegurar alimentação, para 6 mil pessoas e 1060 familias ainda abrimos uma discussão sobre a força políitica da mulher,

Nos sentimos vitoriosos, mesmo sem ter conseguido emplacar um mandato saímos fortalecidos e para mostrarmos com essas decisões que entramos no “jogo pra ficar”. Na eleição do Conselho Municipal da Mulher que aconteceu no dia 07 de novembro, conquistamos o assento de presidenta do CODIM, para o biênio 2013 à 2014. Em dezembro realizamos a 1ª de uma série de capacitação, que irão acontecer no decorrer da gestão desta executiva. Agora é só aguardar. Em janeiro teremos a posse. Quem viver verá !

Mãe Carmen de Oxalá

quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

Morre, em Salvador, o historiador Ubiratan Castro

Postado por Instituto Mídia Étnica em 3 janeiro 2013 às 10:00

Faleceu nesta quinta-feira, 3 de janeiro, o historiador e diretor-geral da Fundação Pedro Calmon (BA), Ubiratan Castro de Araújo. Um dos maiores especialistas sobre a história da Bahia e a dinâmica da escravidão no Brasil, o professor sofria de um problema renal crônico e estava internado no Hospital Espanhol, em Salvador, desde o último mês de novembro.

Ex- diretor da Fundação Cultural Palmares (entre 2003 e 2006), Castro foi responsável por projetos que colocaram o Brasil no cenário internacional no que diz respeito ao debate sobre a diáspora africana, como a realização de encomtros históricos como o II Conferência de Intelectuais da África e Diáspora (CIAD) e por suas viagens junto a comitiva oficial do presidente Lula ao continente africano que marcaram uma guinada na política internacional brasileira em relação aos povos africanos.

Aos 64 anos, Castro era considerado um dos maiores historiadores baianos da atualidade

O seu trabalho era conhecido tanto pelo meio acadêmico quanto por setores populares, o que o fazia ser considerado um "intelectual orgânico", sendo bastante requisitado para entrevistas e palestras públicas em escolas e comunidades. Em virtude de sua dedicação  pela comunidade negra, Castro recebeu, em 2012, a Comenda da Ordem Rio Branco. A medalha, criada em 1963, é a maior condecoração oferecida pelo país oferecida pelo Itamaraty.

Ubiratan Castro era doutor em história pela Université Paris IV-Sorbonne. Além disso, era graduado também em história pela Universidade Católica do Salvador e Bacharel em Direito pela Universidade Federal da Bahia. Atuou também como um dos diretores do Centro de Estados Orientais da Bahia – CEAO e era membro da Academia de Letras da Bahia, onde ocupava a cadeira 33, cujo patrono é o poeta abolicionista Castro Alves. Em seu blog ainda é possível acompanhar os últimos textos publicados pelo escritor http://biragordo.blogspot.com.br/

Ainda não há informações sobre o sepultamento que deve ocorrer em Salvador

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---------- Mensagem encaminhada ----------
De: Instituto Mídia Étnica <share@correionago.ning.com>
Data: 3 de janeiro de 2013 10:26
Assunto: Conferir "Morre, em Salvador, o historiador Ubiratan Castro" em Correio Nagô
Para: "barabrito@gmail.com" <barabrito@gmail.com>

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