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sexta-feira, 27 de setembro de 2013

CIDADANIA UNESCO pede mais esforços para ampliar conscientização sobre História do tráfico de escravos

CIDADANIA

UNESCO pede mais esforços para ampliar conscientização sobre História do tráfico de escravos

CIDADANIA UNESCO pede mais esforços para ampliar conscientização sobre História do tráfico de escravos

23 de agosto de 2013 · Destaque

Ilha de Gorée, Senegal, maior centro do tráfico de escravos entre os séculos 15 e 19. Foto: UNESCO/Dominique Roger
Marcando o aniversário da primeira revolta de escravos bem-sucedida no Ocidente, a diretora-geral da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO), Irina Bokova, disse nesta sexta-feira (23) que contar a história do tráfico de escravos é crucial para prestar homenagem aos combatentes da liberdade e “honrar suas contribuições para a afirmação dos direitos humanos”.
Devemos ensinar os nomes dos heróis dessa história, porque eles são os heróis de toda a humanidade”, disse Bokova em mensagem para o Dia Internacional para Relembrar o Tráfico de Escravos e sua Abolição, que é comemorado anualmente em 23 de agosto – data da revolução haitiana liderada pelos escravos em 1791.
O significado e as implicações desta história devem ser conhecidos por todos e ensinados dentro e fora das escolas, por meio da mídia e na arena pública, afirmou Bokova. “Que isso seja uma fonte de respeito e um chamamento universal em prol da liberdade para as futuras gerações”, acrescentando que, por meio de suas lutas, seu desejo de dignidade e liberdade, os escravos contribuíram para a universalidade dos direitos humanos.
A UNESCO tem desempenhado um papel de liderança na promoção da compreensão e do reconhecimento do tráfico de escravos. Desde a criação do projeto “A Rota do Escravo” em 1994, a agência tem trabalhado para revelar a extensão e as consequências do tráfico e retratar a riqueza das tradições culturais africanas.
Por meio de debates e conversas, o projeto espera criar entendimento mútuo, reconciliação internacional, estabilidade e aumentar a conscientização sobre o assunto.
Os esforços do projeto contribuirão para a Década Internacional dos Povos Afrodescendentes, que começou este ano e pretende impulsionar compromissos políticos em favor de pessoas com ascendência africana.
“O tráfico de escravos não é apenas algo do passado: é nossa história e tem moldado a face de muitas sociedades modernas, criando laços indissolúveis entre povos e continentes, e transformando, de forma irreversível, o destino, a economia e a cultura das nações”, observou Bokova, afirmando que os heróis do passado também servem de exemplo para dar continuidade à luta pelo fim do preconceito racial e das novas formas de escravidão.
No início deste ano, a ONU honrou a memória de aproximadamente 15 milhões de vítimas inocentes que sofreram ao longo de quatro séculos como resultado do tráfico transatlântico de escravos, destacando a situação dos 21 milhões que, de acordo com estimativas da Organização Internacional do Trabalho (OIT), ainda sofrem a brutalidade da escravidão moderna.
saiba ou ouça(vídeos) mais em http://www.onu.org.br/unesco-pede-mais-esforcos-para-ampliar-conscientizacao-sobre-historia-do-trafico-de-escravos/

 

quinta-feira, 26 de setembro de 2013

Mãe Carmen de Oxalá, ainda em Brasília , avalia sua participação no Conselho Gestor Nacional do PAA

 

Cabe destacar a importância da nossa participação  no processo de formação Comitê Gestor Nacional do PAA , na reunião do dia 26 e 27 ocorrida no Ministério de Desenvolvimento Social-MDS, em Brasília, representamos  o trabalho que muitas vezes nem entra nas mesas de  discussões,  os  pontos  de distribuição de alimentos  que esta na interlocução direta , isto é, face a face com os beneficiados do programa. Isso aumenta a necessidade de cada vez mais,  devemos nos  apropriar, contribuindo com nossas experiências para o sucesso do Programa de Aquisição de Alimentos PAA.

Foto: Ainda em Brasília, durante o dia reuniões depois é hora de registrar, sistematizar as mesmas. Mas isto está acontecendo de uma maneira bem legal porque são atividades que eu escolhi fazer de bom grado e estou contente!

O PAA é um programa dinâmico, complexo e repleto de desafios, exigindo de todos que  o compõe esforços para desenvolver  competência técnica, compromisso político e participação cidadã. Corações e mentes devem estar sintonizados na construção de uma sociedade justa, democrática e solidária.

Foto: Não deixar  acumular volume de trabalho é o lema. Desenvolvendo novas capacidades em resposta às mudanças.

É preciso ter muita  coragem para ousar, ser humildade para  poder  aprender com as experiências , tanto positivas quanto negativas,  competência para coordenar e paixão para executar.

terça-feira, 24 de setembro de 2013

Estética e moda negra brasileira são tema de seminários em BH

Fonte; Fundação Palmares

quarta-feira, 25 / setembro / 2013 by Ascom

Acervo FCP

Capital mineira recebe evento que vai mapear a cadeia produtiva do setor no país e refletir sobre a relação com economia criativa e a estética negra

Pegue um grande pote de barro e adicione pedras, sementes, madeira, verdadeiras esculturas feita com cabelos e toda a riqueza visual das tribos africanas. Misture tudo, acrescente doses generosas de cores vibrantes, palhas, búzios e respeito pelo sagrado. Tempere com doses de ritmo e alegria, e leve para assar em forno pré-aquecido pelo sol que brinda a Mãe-África.

O resultado dessa receita é a moda negra brasileira, que nos brinda com vestidos, túnicas, calças, macacões, turbantes e saias que mais do que vestir o corpo, expressam a afirmação e a valorização das culturas e identidades africanas presentes no Brasil.

Para refletir sobre essa temática,a Fundação Cultural Palmares – MinC (FCP), em parceria com aAssociação Nacional da Moda Afro-Brasileira (ANAMAB) e a Prefeitura de Belo Horizonte, por meio da Fundação Municipal de Cultura, realiza nos dias 24 e 25 de outubro, em Belo Horizonte/MG, o I Seminário – Moda, Estética Negra e Economia Criativa, que pretende também debater o mercado brasileiro de moda afro e a sua relação com a economia criativa e a estética negra.

De acordo com Lindivaldo Júnior, diretor do Departamento de Fomento e Promoção da Cultura Afro-brasileira da FCP – MinC, a ideia de realizar o seminário surgiu a partir de uma demanda das produtoras de moda que sentiam há algum tempo a necessidade de se discutir a situação do mercado brasileiro da moda afro. Ainda segundo ele, o evento que acontece dentro da programação do Festival de Arte Negra – FAN-BH, é mais uma forma de subsidiar a construção de uma Política Nacional de Cultura Afro-brasileira.

“Embora existam algumas ações, em âmbito federal, que contemplem a cultura afro-brasileira, nós precisamos de uma política estruturada que atenda as necessidades da população”, afirma. “O conjunto de debates que a FCP tem realizado nas comemorações dos seus 25 anos são também uma forma de reunir materiais que vão contribuir para a construção dessa Política. A moda, que é uma das formas de expressar e representar a nossa cultura, também precisa subsidiar essa caminhada”, pontuou.

Mapeamento – O Seminário – Moda, Estética Negra e Economia Criativa também será uma oportunidade para realizar um mapeamento inédito no Brasil, que vai revelar o número de ateliês e estilistas de moda afro-brasileira e qual é a realidade desses produtores.

A Makota Kizandembu Kiamaza, uma das coordenadoras da ANAMAB, ressalta que a partir do mapeamento, será possível identificar a cadeia produtiva da moda afro-brasileira e quais posições são ocupadas. “A partir daí, vamos discutir porque a nossa moda não tem visibilidade no Brasil”, declara. “Quando se fala que a moda brasileira movimenta cerca de 30% da economia, é importante questionar porque as produtoras de moda afro não estão inseridas nesse contexto”, alerta a Makota.

Para participar do evento, que vai debater ainda sobre desenvolvimento sustentável e empreendorismo, os interessados devem acessar a ficha de inscrição preencher o formulário e enviar para os e-mails: 25anospalmares@palmares.gov.br e makotafan2013@noderosa.com.br. As vagas são limitadas.

Confira a programação completa do Seminário:

PROGRAMAÇÃO

Homenageadas: Makota Subukenã Kiamaza- MG e Maria do Carmo Valerio (Muene-SP)

24 de Outubro (Quinta-feira)

19h30 – Solenidade de Abertura com autoridades local e nacional

20h – Palestra “Desafios para uma política nacional para a cultura negra”

21h - Festa da Moda (Espaço Cultural 104)

25 de Outubro (sexta-feira)

Painéis temáticos

8h às 12h – Painel – História da Moda Afro-Brasileira e o Simbólico:

12h30 às 13h30– Almoço

14h às 16h– Mesa Redonda – Economia Criativa e Desenvolvimento Sustentável

16h30 às 18h30 – Painel – Inserção da Moda Afro-brasileira no Mercado

domingo, 22 de setembro de 2013

Dedicatória de Mãe Carmen de Oxala a sua filha Mãe Fabiana de Ossanhã


Na  festa ” Quinzena seca”  em homenagem ao aniverśario de assentamento do Orixá Ossanhã, sinto-me feliz em poder compartilhar esse momento tão significativo para nossas vidas. Poder contribuir verdadeiramente com nossas práticas religiosas, para mantermos o Ilê que herdaste de tua avó, ” Mãe Inês de Oxum” em vida , fomos amigas, passávamos incontáveis tardes trocando confidências. Me emociona por reconhecer que é um processo tão amplo, complexo e com pretensões tão sensíveis à manutenção deste Axé desta casa. A minha filha Mãe Fabiana de Ossanhã e netos, conte sempre comigo. E que o senhor do conhecimento curativo das ervas Pai Ossanhã, junto com Pai Oxalá abençoe todos nós. Lai lai “sempre” Mãe Carmen de Oxalá
Foto: Sinto-me feliz em poder compartilhar esse momento tão significativo para  nossas vidas. Poder  contribuir verdadeiramente com  nossas práticas religiosas, para mantermos o Ilê que herdaste de tua avó, " Mãe Inês de Oxum" em vida , fomos amigas, passávamos incontáveis tardes  trocando confidências. Me emociona por reconhecer que  é um processo tão amplo, complexo e com pretensões tão sensíveis à manutenção deste Axé desta casa. A minha filha Mãe Fabiana de Ossanhã e netos,  conte sempre comigo. E que o senhor do conhecimento curativo das ervas Pai Ossanhã, junto com Pai Oxalá abençoe todos nós. Lai lai "sempre" Mãe Carmen de Oxalá
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terça-feira, 17 de setembro de 2013

XIV Alaiandê Xirê – São Paulo - 2013 Seminário e Festival Internacional de Culturas Africanas e Afro-brasileiras de 30/10 à 02/11/2013

17 de setembro - Guaíba- RS –Brasil
REVISTA CONEXÃO AFRO
XIV ALAIANDÊ XIRÊ 2013
Seminário e Festival Internacional de Culturas Africanas e Afro-Brasileiras
de 30/10 à 02/11/2013
SÃO PAULO
XIV Alaiandê Xirê – São Paulo - 2013
Seminário e Festival Internacional de Culturas Africanas e Afro-brasileiras
de 30/10 à 02/11/2013
O Alaiandê Xirê – Festival Nacional de Alabês, Xicarangomas e Runtós foi criado pelo Ogã e Babalorixá Roberval Marinho e pela Agbeni Xangô Cléo Martins, membros do Ilê Axé Opô Afonjá – BA, sendo realizado anualmente desde 1998 e seu patrono é o orixá Xangô. Tem por objetivo debater questões diversas sobre os povos e comunidades tradicionais de matriz africana com ênfase naquelas relacionadas aos músicos sagrados dos candomblés de todas as nações.
O encontro já foi realizado na Bahia, Recife e Brasília unindo membros dos candomblés e reconhecidos intelectuais e acadêmicos de inúmeras universidades do Brasil e do exterior. Neste ano, o orixá homenageado será Logunedé, patrono do terreiro Ilê Afro Brasileiro Odé Loreci onde se realizará o encontro e contará com o apoio organizacional do Instituto Alaiandê Xirê, CERNe (Centro de Estudos das Religiosidades Contemporâneas e das Culturais Negras) do Departamento de Antropologia da Universidade de São Paulo, Àgò Lònà Associação Cultural e Prefeitura de Embu das Artes.
Tema
Origens, Tradições e Continuidades – Desafios da cultura afro-americana no século XXI
Data
30/10 – 2/11/2013
Local
Ilê Afro Brasileiro Odé Loreci
Rua Monte Alegre, 126 – Jardim Pinheiros – Embu das Artes – SP
Instituto Alaiandê Xirê
Presidente: Roberval José Marinho (Lojutogun do Ilê Axé Opô Afonjá, doutor em Artes pela USP e professor da UCB) e Vice-presidente: Rita Virgínia Rodrigues do Rio (Omorogba do Ilê Axé Opô Afonjá).
Comissão Organizadora do XIV Alaiandê Xirê (São Paulo)
Baba Ògúndáre (Anfitrião, sacerdote do Ilê Afro Brasileiro Odé Loreci)
Vagner Gonçalves da Silva (Prof. no Departamento de Antropologia da USP, Coordenador do CERNe)
Aulo Barretti Filho (Presidente e pesquisador da Funaculty e Bàbálórìsà Kétu (BA) reafricanizado. (SP))
Rosenilton Oliveira (Doutorando em Antropologia - USP)
Marcelo Mendes Chaves (Mestre em Artes - USP)
Pedro Neto (Àgò Lònà Associação Cultural, membro do Núcleo de Relações Raciais, Memória, Identidade e Imaginário do PEPG da PUC – SP e membro titular do Colegiado Setorial de Culturas Afro-Brasileiras do CNPC-Minc)
Programação
30/10 - Quarta-feira
20h Mesa de Abertura
Fala das autoridades, parceiros e apoiadores:
Roberval Marinho (Presidente do Alaiandê Xirê)
Baba Ògúndáre (Anfitrião, sacerdote do Ilê Afro Brasileiro Odé Loreci)
Aulo Barretti Filho (Comissão Organizadora)
Vagner Gonçalves da Silva (Comissão Organizadora)
Coordenação: Marcelo Mendes (Mestre em Artes - USP)
21h – Xirê
Terno de Alabês do Ilê Axé Opô Afonjá e da Casa Branca do Engenho Velho (Salvador - BA)
logo Revista Conexão Afro
CONEXÃO AFRO conexaoafro@gmail.com
Falar com Mãe
Carmen de Oxala :
  (51) 81810404 / (51)  30556655
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22h – Coquetel/Ajeum
Discotecagem com o DJ Eduardo Brechó (ritmos afro-brasileiros)
31/10 - Quinta-feira
9:30 as 10:30 h - Mesa 1 – Logunedé – Entre o Rio e a Floresta
Bàbá Ògúndáre (Bàbálórìsà do Ilê Afro Brasileiro Odé Loreci - SP)
Omoriyeba Silifatu Lasisi*
Mopelola Osunfumike Oladejo*
(* Sacerdotisas responsáveis pelo culto de Logunéde em Ibadan na Nigéria)
Coordenação: Vagner Gonçalves da Silva (USP – SP)
Esta mesa visa discutir a presença de Logunedé na tradição africana e afro-brasileira. De que forma suas origens e ressignificações brasileiras podem contribuir para a continuidade da cultura negra.
11h as 12:30 h - Mesa 2Religiões no espaço público
Rachel Rua Baptista Bakke (USP – SP)
Bàbá Paulo César Pereira de Oliveira (Centro Cultural Orunmilá – Ribeirão Preto/SP)
Coordenação: Teresinha Bernardo (PUC – SP)
Esta mesa visa promover uma reflexão sobre a presença dos valores culturais e religiosos afro-brasileiros fora dos templos. Ao mesmo tempo em que estas religiões são atacadas elas também ganham visibilidade na mídia (novelas que abordam o tema, por exemplo) e em outros espaços públicos. A implementação da lei 10.639/2003 que obriga o ensino de história africana e cultura afro-brasileira e indígena tem promovido muita polêmica, sobretudo quando se fala das religiosidades de origem africana que ainda são vistas com muito preconceito.
13 as 14:30 h - Almoço
14:30 as 16:00 hs - Mesa 3 - Convivência inter-religiosa
Vagner Gonçalves da Silva (CERNe/USP)
Aulo Barretti Filho (Pesquisador da Funaculty e Bàbálórìsà Kétu)
Ekede Ogunladê
Coordenação: Milton Bortoleto (CERNe/USP)
Esta mesa visa promover uma reflexão sobre o crescente processo de intolerância religiosa verificado em todo o Brasil e promovido, sobretudo, pelas denominações neopentecostais contra as religiões afro-brasileiras. Também falaremos das transformações positivas que esse processo acarretou entre os quais a maior aproximação das tradições afro-brasileiras entre si, rompendo muitas vezes rivalidades históricas (entre a umbanda e o candomblé, por exemplo), a formação de movimentos de conscientização e de reações aos ataques (como processos impetrados na justiça denunciado os crimes relacionados à intolerância e descriminação religiosa).
16:30 as 18:00 hs - Mesa 4O sistema oracular de Ifá: suas trajetórias e implicações
Ayoade Kazeem Adeleke (Babalaô nigeriano)
Tomás Fernández Robaina (Investigador y Professor Titular Biblioteca Nacional de Cuba)
Bàbá Ògúndáre (Bàbálórìsà do Ilê Afro Brasileiro Odé Loreci)
Coordenação: Rosenilton Silva de Oliveira (CERNe/NAU-USP)
Esta mesa visa promover uma reflexão sobre o sistema oracular de Ifá, um dos principais meios de ensino, aprendizado e organização das religiões afro-americanas. Este sistema apresenta o principal corpus sobre a cosmologia, cosmogonia, valores religiosos etc. que embasam a prática do culto aos orixás na África e em sua diáspora pelo mundo. Neste sentido, pretende-se avaliar as diferentes escolas ou tradições de Ifá desenvolvidas ao longo das duas margens do Atlântico Negro (principalmente em países como Nigéria, Cuba e Brasil) e o modo pelo qual a crescente divulgação e prática deste oráculo impacta o desenvolvimento do culto aos orixás nos moldes praticados pelas tradições afro-americanas.
19 as 20 h - Jantar
20:30 as 21:30 hs - Atividade Cultural
Nega Duda e o Samba de Roda do Recôncavo da Bahia
1/11 - Sexta-feira
9:30 as 11:00 h - Mesa 5Religião e Políticas Públicas: Cultura e Patrimônio
Convidados a confirmar.
Coordenação: Rosenilton Silva de Oliveira (CERNe/NAU-USP)
Esta mesa visa promover uma reflexão sobre as relações entre as comunidades de terreiro e a sociedade mais ampla. Como se sabe entre as várias políticas públicas adotadas pelos governos, sobretudo dos últimos 20 anos, estão o atendimento às demandas das comunidades negras em torno de melhoria das condições de vida, relacionadas à saúde, à visibilidade social, ao combate à discriminação sócio racial etc. Com isso, as comunidades de terreiro têm sido fortemente chamadas a atuar como agentes políticos por ser importantes centros de construção de identidade voltados à memória e pratica de valores cognitivos de origem africana. Tombamentos de terreiro e de manifestações culturais de influência religiosa têm mostrado a presença e importância destas comunidades neste processo.
11:00 as 12:30 h - Mesa 6 - Religião e Artes
Marcelo Mendes (USP)
Dilma de Melo e Silva (USP)
Coordenação: Roberval Marinho (UCB)
Esta mesa visa promover uma reflexão sobre a importância das religiões afro-brasileiras na construção da identidade nacional por meio da produção artística. Como se sabe, essa religiosidade influenciou fortemente a música popular brasileira (com gêneros musicais como o samba), as manifestações festivas nacionais (como o carnaval, maracatus, afoxés, festas de largo), a literatura (sendo Jorge Amado seu grande divulgador), o cinema e as artes visuais, entre outros campos.
13:00 as 14:30 h - Almoço
14:00 h - Abertura do Festival
Toque de Ogum, Oxóssi, Xangô, Logunedé e Oxun.
- Terno de Alabês do Ilê Axé Opô Afonjá e da Casa Branca do Engenho Velho (Salvador - BA)
15h – 1ª Apresentações das delegações de tocadores (Alabês, Xicarangomas e Huntós)
- Terno de Muxiki N`Goma do Nzo Tumbansi Twa Nzaambi Ngana Kavungu (Itapecerica da Serra – SP) com Taata Kwa Nkisi Katuvanjesi
- Terno de Huntós da Casa das Minas de Thoya Jarina (Diadema – SP) com Nochê Sandra de Xadantã
18 h - “O Dobra Couro” (Homenagem aos religiosos falecidos)
- Hayde Bangbose (Terreiro Pilão de Prata - BA)
- Cidália de Iroko (Terreiro do Gantois - BA)
- Manode de Iansã (Terreiro de Candomblé de Santa Bárbara - SP)
- Waldemiro Baiano (Terreiro SP-RJ)
- Toy Francelino de Xapanã (Casa de Mina de Thoya Jarina - SP)
- Jorge de Iemanjá (Casa de Iemanjá - MA)
- Zefinha de Oxum (Terreiro de Oxum Mitaladê - SP)
- Persio de Xangô (SP)
- José Flavio Pessoa de Barros (RJ)
- José Carlos de Ibualamo (SP)
- Caio de Xangô (Axé Ilê Oba - SP)
- Doda de Ossaim (SP)
19:00 as 20:00 h - Jantar
20:00 hs - Atividades Culturais
Lançamento de livros, trabalhos, CDs, DVDs e outros materiais religiosos.
Lançamento do livro: Obàtálá e a Criação do Mundo Yorùbá de Luiz L. Marins
02/11 – Sábado
10 as 12 h - Roda de Conversa – I Plano Nacional de Desenvolvimento Sustentável dos Povos e Comunidades Tradicionais de Matriz Africana
Silvany Euclênio (Secretaria de Comunidades Tradicionais SEPPIR PR)
Kota Mulanji Mona Kelembeketa - Regina Nogueira (Médica e Coordenadora de Saúde da População Negra de Embu das Artes)
O plano foi construído com base no Plano Plurianual (PPA 2012-2015) e reúne um conjunto de políticas públicas que buscam a garantia de direitos, a proteção do patrimônio cultural e da tradição africana no Brasil. Além do enfrentamento à extrema pobreza com ações emergenciais e de fomento à inclusão social produtiva e Desenvolvimento Sustentável.
A SEPPIR coordena o grupo de trabalho responsável pela execução, monitoramento e revisão do plano e que agrega os Ministérios do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Meio Ambiente, Saúde, Educação, Cultura, Planejamento, Orçamento e Gestão, Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, Fundação Cultural Palmares, Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) e Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa).
12 as 13 h - Almoço
13 as 16 h - 2ª Apresentação das delegações de músicos
- Terno de Alabês do Ilê Axé Omo Oxê Igba Aladan (São Paulo – SP) com Bàbálórìsà Toninho d'Oxum
- Terno de Xikarangomas do Manzo Nkisi Musambu (Carapicuíba – SP) com Taata Taua e Négua Buraji
16h às 17 h - Atividades Culturais
17 h às 18 h- Mesa de Passagem da Bandeira do Alaiandê Xirê
Entrega de troféu Alaiandê Xirê
Ritual de passagem da Bandeira do Alaiandê Xirê para a Instituição que irá sediá-lo em 2014
(por Nice da Casa Branca – Iyalare do Alaiandê)
19h - Jantar de Encerramento
Visite Rede Afrobrasileira Sociocultural em: http://redeafrobrasileira.com.br/?xg_source=msg_mes_network


segunda-feira, 16 de setembro de 2013

Pajelança Quilombólica Digital - Belém/PA


Pajelança Quilombólica Digital - Belém/PA
A Rede Mocambos e o Coletivo Casa Preta na perspectiva de garantir para essas comunidades a sua cultura, os seus costumes, a resignificação e o protagonismo da própria história, convida amigas e…
00:17:36
Adicionado em 16/09/2013
10 exibições
Pajelança Quilombólica Digital - Belém /Pará A Rede Mocambos e o Coletivo Casa Preta na perspectiva de garantir para essas comunidades a sua cultura, os seus costumes, a resignificação e o protagonismo da própria história, a “Pajelança Quilombólica Digital”, que objetiva fortalecer o conhecimento e empoderamento do saber livre a partir da visão africana.
http://wiki.mocambos.net/wiki/Videos_enviados_por_PC-RS

sexta-feira, 13 de setembro de 2013

Discurso de posse de Mãe Stella de Oxóssi na Cadeira nº 33 da Academia de Letras da Bahia’



Instituto Míd…
Formação do seu jeitoConferir o post no blog ‘Discurso de posse de Mãe Stella de Oxóssi na Cadeira nº 33 da Academia de Letras da Bahia’
Mensagem do blog adicionada por Instituto Mídia Étnica:
Mãe Stella é a primeira sacerdotiza do culto afro no Brasil a ocupar uma cadeira na Academia de Letras. O Fato histórico aconteceu no últim…
Link da mensagem do blog:
Discurso de posse de Mãe Stella de Oxóssi na Cadeira nº 33 da Academia de Letras da Bahia
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1ª ialorixá 'imortal', Mãe Stella assume cadeira que foi de Castro Alves na BA

Aos 88 anos, Mãe Stella é enfermeira formada na UFBA e publicou 6 livros.

Fonte: Egi Santana Do G1 BA

Mãe Stella (Foto: Egi Santana/G1)Mãe Stella foi escolhida para cadeira na ABL em votação no dia 25 de abril deste ano (Foto: Egi Santana/G1)
Mãe Stella de Oxóssi recebeu o título de "imortal" pela Academia de Letras da Bahia (ALB) na noite desta quinta-feira (12), em Salvador. Stella de Azevedo dos Santos é a primeira mulher negra e mãe-de-santo a assumir o posto no Brasil. Enfermeira de formação, ela assume a cadeira 33, que tem como patrono o poeta, escritor e abolicionista Castro Alves.
Durante seu longo discurso, lido pelo acadêmico Carlos Capinam, em decorrência dos 88 anos da iaolorixá, Mãe Stella fez uma passagem por livros, poesias e frases famosas de seus antecessores na cadeira, como Castro Alves.
"Muitas pessoas lutaram para que eu pudesse ocupar esta cadeira. Entre elas. o patrono, que em vozes da África, clamou por nós. Se minha bisavó chegou ao Brasil presa a muitos outros negros africanos, hoje aqui me encontro acorrentada por um adorno que me une a todos os baianos, brasileiros e humanos. Letrados ou não letrados. O poeta dos escravos desejava ver todos os homens tratados com igualdade de condições. Por isso escreveu um dos mais conhecidos poemas da literautra brasileira, 'O Navio Negreiro'", pontuou em parte de seu discurso de pouco mais de uma hora de duração.
Afinal, a sabedoria não tem cor e não pertence a nenhuma raça específica"
Mãe Stella de Oxossi
Em um segundo momento, levou a plateia que lotava o plenário da ALB à comoção quando, após agradecer, garantiu sua permanência na luta pela igualdade de direitos: "Sigo esforçando-me para que a religião trazida pelo povo africano ao Brasil seja devidamente respeitada. Sobre o fato de uma mãe-de-santo "marrom" - como se auto-intitulou após falar da herança portuguesa e africana de seus ancestrais -, assumir a vaga, ela acrescentou: "Afinal, sabedoria não tem cor e não pertence a nenhuma raça específica".
Formada na Universidade Federal da Bahia (UFBA), mãe Stella é a ialorixá do terreiro Ilê Axé Opó Afonjá, fundado em 1910 em São Gonçalo do Retiro, no Cabula, na capital baiana.  No currículo de seus 88 anos, ela traz seis livros publicados, todos sobre a temática da religião africana, e dois títulos de Doutor Honoris Causa, oferecidos pela UFBA e pela Universidade do Estado da Bahia (UNEB).
Capinam leu o discurso da nova "imortal" (Foto: Egi Santana/G1)Capinam leu o discurso da nova "imortal"
(Foto: Egi Santana/G1)
Participaram da cerimônia devotos do Candomblé, membros da Academia, representantes da sociedade e autoridades como o governador Jaques Wagner e o prefeito ACM Neto.
"Creio que é uma homenagem mais do que justificada pelo que ela representa do ponto de vista de sua espiritualidade, mas também pelo que ela representa pela sua produção, seus artigos e livros. Está de parabéns a Academia, e Mãe Stella. É um passo importante para a quebra de qualquer tipo de preconceito que ainda aconteça", disse o governador.
"Mãe Stella representa a cultura, a história, as tradições de nossa terra. Acho que é o exemplo da mulher baiana, com sua riqueza e grandeza, e sobretudo com seus exemplos sociais. Hoje, com imensa justiça, acaba sendo agraciada como imortal da Academia de Letras", pontuou o prefeito de Salvador, antes da cerimônia. A Ministra da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial, Luiza Barrios, também esteve no evento.
Mais nova de quatro irmãos, Mãe Stella é considerada a sucessora de Mãe Menininha do Gantois (Maria Escolástica da Conceição Nazaré), um dos maiores nomes da religião africana no Brasil. Nascida em maio de 1925, na capital baiana, exerceu a profissão de enfermeira sanitarista por 35 anos. Hoje, em seu terreiro, funciona também a Escola Municipal Eugênia Anna dos Santos, que atende a cerca de 350 crianças do ensino fundamental. Ao todo, cerca de 100 famílias vivem na área do Ilê Axé Opó Afonjá.
Antes de se tornar imortal, Mãe Stella também recebeu a comenda Maria Quitéria, honraria da prefeitura de Salvador, a  Ordem do Cavaleiro, do governo do estado, e a comenda do Ministério da Cultura, pelos seus serviços prestados à cultura nacional.
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quinta-feira, 12 de setembro de 2013

ASSOBECATY através do Projeto Ajeun Ilerá realiza amanhã Oficina estendendo a oralidade sobre a escrita


ASSOBECATY através do Projeto Ajeun Ilerá realiza amanhã Oficina estendendo a oralidade sobre a escrita.Foto: ASSOBECATY através do Projeto Ajeun Ilerá realiza amanhã Oficina estendendo a oralidade sobre a escrita.
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terça-feira, 10 de setembro de 2013

Pré lançamento do Ponto de Cultura Ilê Axé Cultural

Reproduzir vídeo

Casa Tradicional ASSOBECATY, Ponto de Cultura para nossa cidade. Sempre fizemos cultura, porque cultura faz quem sabe, e só apoia que entende, conquistamos O PONTO DE CULTURA ILẼ AXÈ CULTURAL. Valeu…

http://www.youtube.com/watch?v=uon9jDrxlWs

Yo,
Como contrapartida  na  nossa  parceria  envio  o  vídeo e  me  coloco  a  sempre a  disposição os  meus  saberes  e  fazeres para a Assobecaty.
http://www.youtube.com/watch?v=uon9jDrxlWs#action=share

Axé

Olorum  se  mexeu