Mãe Norinha recebe homenagem da superintendente Sandra Fagundes.
Grupo Odo Duá apresentou dança dos Orixás.
No evento, foi prestada uma homenagem à Mãe Norinha, uma das mais antigas voluntárias religiosas de Matriz Africana da instituição
Nessa segunda-feira, 28 de setembro, o Grupo Hospitalar Conceição (GHC) realizou a 8ª Jornada Ancestral – Religião de Matriz Africana, no Espaço Inter-Religioso do Hospital Conceição. O evento, que iniciou às 14 horas, teve como tema “A natureza é o altar de todos nós”.
A jornada teve como objetivo proporcionar uma discussão sobre as práticas religiosas e o meio ambiente. O encontro foi promovido pelo Centro de Resultados Participação Cidadã do GHC, por meio do Núcleo de Assistência Espiritual, que visa incentivar a participação das religiões de Matriz Africana no atendimento espiritual aos pacientes e usuários. A atividade contou com a presença do Grupo Odo Duá, coordenado por Mãe Inayá de Oxum, apresentando danças dos Orixás. Além disso, a Federação Afro-Umbandista e Espiritualista do Rio Grande do Sul expôs imagens religiosas de seu acervo.
Na abertura, a diretora-superintendente do GHC, Sandra Fagundes, comentou a importância de eventos como esse. “Para que a gente possa cuidar do sofrimento e angústia, a espiritualidade é necessária. Ela conforta”, afirmou. A superintendente entregou uma homenagem à Mãe Norinha, uma das mais antigas voluntárias religiosas de Matriz Africana do GHC, que contou um pouco sobre sua experiência com a religião na instituição e ressaltou o respeito que se deve ter com a diversidade religiosa. “O direito de um termina onde começa o do outro. Eu tenho que respeitar a religião do outro, como ele deve entender a minha”, disse.
Também estiveram presentes na atividade o gerente de Apoio do GHC, Márcio Belloc, o representante das Religiões de Matriz Africana no Fórum Inter-Religioso do GHC Jorge Mirim, o deputado estadual Adão Villaverde, o coordenador do Centro de Resultados Participação Cidadã, Elpídio de Souza, a coordenadora estadual do Movimento Negro Unificado, Ana Honorato, Babas e Iás que fazem parte do núcleo de assistência espiritual do GHC e membros da Comissão Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Ceppir/GHC).
Creditos: Débora Escobar.