ENDEREÇO: Largo de São Francisco, n° 1 - Salão Nobre do IFCS
BAIRRO: Centro
DATA: 09/10
HORA: 09:00
LOCAL: IFCS - Instituto de Filosofia e Ciências Sociais da UFRJ
VALOR: Grátis
CONTATO: 21 2232 7077 / 2242 0961 - CEAP
Em meio à crescente onda e casos de intolerância religiosa, o Centro de Articulação de Populações Marginalizadas (CEAP) e a Comissão de Combate à Intolerância Religiosa (CCIR) em parceria com o Laboratório de História das Experiências Religiosas (LHER) e o Programa de Pós-Graduação em História Comparada (PPGHC) do Instituto de História (IH/UFRJ), apoiado pelo Instituto de Filosofia e Ciências Sociais (IFCS/UFRJ), realizam seminário, dia 9 de outubro. É hora de refletir, discutir e propor mudanças.
Com coordenação geral do Prof. Dr. André Leonardo Chevitarese, Babalawo Ivanir dos Santos e do jornalista Astrogildo Esteves Filho.
“A alteridade é a melhor das religiões. A intolerância é a forma primeira de eliminar o outro. Vale lembrar que cada religião tem as suas formas de se comunicar com o transcendente”, pontua Ivanir dos Santos.
Temas do seminário:
– Intolerância Religiosa e Democracia
– Estado Laico e Plano de Combate à Intolerância Religiosa
– Ensino Religioso nas Escolas Públicas
– Liberdade Religiosa e Liberdade de Expressão
PROGRAMAÇÃO:
8h30 às 9h – Credenciamento e Café da Manhã
9h15 às 9h45 – Mesa de Abertura com André Leonardo Chevitarese (IH-UFRJ), Ivanir dos Santos (CEAP/PPGHC), Governo do Rio de Janeiro, Prefeitura do Rio de Janeiro e Petrobras.
10h às 11h15 – Mesa 1
Intolerância Religiosa e Democracia
Coordenador: Luiz Carlos Semog, secretário executivo (CEAP).
Palestrantes: Carlos Santana (PPGHC) e Ana Paula Miranda, Antropóloga (UFF).
11h15 às 12h30 – Mesa 2
Estado Laico e Plano de Combate à Intolerância Religiosa.
Coordenador: Daniel Justi (PPGArq/LHER).
Palestrantes: Rodrigo Pereira (PPGArq/LHER) e Luiz Fernando Martins da Silva – Advogado, Pós Graduado em Direito pela OAB-RJ/UFRJ. Ogã do Ilê Axé Oxumarê, SA, Ba, Membro do Instituto dos Advogados Brasileiros.
12h30 às 14h – Almoço
14h às 15h15 – Mesa 3
Ensino Religioso nas Escolas Públicas.
Coordenador: Marilena Mattos (MUDA).
Palestrantes: André Barroso (LHER) e Stela Guedes Caputo – Educadora (UERJ).
15h15 às 16h30 – Mesa 4
Liberdade Religiosa e Liberdade de Expressão.
Coordenador: José Henrique Motta de Oliveira (PPGHC/LHER).
Palestrantes: Togo Ioruba (PPGHC) e Márcio de Jagum – Advogado, presidente da Associação Nacional de Mídia Afro (ANMA).
16h30 às 17h – Coffee break
17h30 às 19h – Apresentação Cultural com o Grupo Afrolaje
17h30 – O debate fechar a série com show do grupo Afrolaje, com dança, música e percussão.
Do Grande Méier (ZN), criada pela professora e coreógrafa Flavia Souza, bacharela em Dança pela UFRJ e pelo professor de capoeira Ivan Jr, bacharel em Educação Física também pela UFRJ, onde convidou e se reuniu com seus colaboradores em 2013, para dar inicio.
O Afrolaje é um grupo composto por pessoas de vários lugares, que têm a pretensão de difundir a cultura de matriz africana. Formado por crianças, jovens e adultos em sua maioria negros/as, que vivem em desvantagem social e econômica. Busca resgatar através das manifestações artísticas (dança, cantigas, percussão e capoeira) a identidade cultural de matriz africana que tanto influenciou na formação cultural do nosso país. Com o auxilio de pesquisas de campo, encontros e debates com mestres populares o grupo pretende não só desenvolver o movimento, a sonoridade, mas também, e principalmente, munir de ferramentas históricas seus integrantes visando estimular identidade e valorização em torno da cultura afro brasileira.
O objetivo principal do PROJETO AFROLAJE CULTURAL é resgatar, preservar e difundir a diversidade da cultura afro brasileira através da dança, música, percussão, pesquisa e expressão corporal do negro. Expandindo em diversos lugares públicos e privados com realizações de encontros culturais – baseados nas tradições das manifestações da cultura populares de matriz afro brasileira, realizadas com tambores e berimbaus, onde o público se agrega à brincadeira cantando, jogando, tocando e dançando – com apresentações interativas, oficinas, vivências e rodas de diálogos. “Buscamos através da arte, dança, música, expressão, dos ritmos, toques, canto, da cultura afro-brasileira reforçar o respeito à diversidade cultural do Brasil, assim como contribuir para a eliminação do racismo em nossa sociedade”, afirma o grupo.