1º Curimba Music Rio Grande homenageia os 105 anos da Umbanda
Fonte; Jornal Agora
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Foto: Fabio Dutra | |
A abertura teve a palavra do vice-presidente da Arutema, André Brisolara. Ele pediu para que as pessoas assumissem a sua religiosidade, sem ter vergonha de dizer que são umbandistas, batuqueiros e outros. "Há um preconceito velado. A maioria das pessoas se diz católica. Então, porque não dizer que é batuqueiro, se é isso que são. É importante para a nossa religião que as pessoas comecem a assumirem-se".
O festival, segundo ele, também é importante para que as pessoas entendam que não é só no salão de um centro ou no quarto de santo que se vê a religião. Disse ainda que é importante que as pessoas comecem a contar a sua história, sua ancestralidade e que levem a sua religião para as ruas. "Não como confronto, mas como informação. Há pessoas que negam sua religião, e só conseguiremos mudar isso congregando todos, como neste festival. Esta é uma oportunidade de fortalecer a religião na própria pessoa, para que ela mostre aos outros o que ela é e qual a sua fé", ressaltou.
Ao final do festival, todas as equipes subiram ao palco para uma homenagem aos 105 anos da Umbanda, cantando diversos pontos antigos e o hino da Umbanda. Os artistas, Makina Brandão, Elesandra e Cesar Augusto, aproveitaram para expor seus trabalhos, assim como representantes do Comite de Ação Social e Cidadania na Luta Contra a Fome e a Miséria, com desenhos de Orixás em telhas de barro e outros artesanatos.
A mesa de jurados foi composta por João Ely, patrono da Semana da Consciência Negra de 2013 (membro do Condescon), Pablo Fernandez, Irmão Glênio (grande conhecedor da História da Umbanda no Brasil e no Estado), o acadêmico de História da Furg, Gerônimo Lima (representante do Centro Espírita de Umbanda Seguidores do Caboclo Arruda), Eneida Menezes (representando o CEU Reino de Iansã e Juremita), Roginaldo Mendes, presidente da União Rio-grandina de Umbanda e Cultos Afros (Uruca), e Pai Mário de Oxalá, representando o Ilê de Axé D. Espirito Santo.
As equipes (curimbas) que concorreram foram: Alabês Alabsé, com o ponto "Encontro de Falanges: Chamada de falanges de Exú" (Rio Grande); equipe T'Alagbês Rodrigo, com o ponto "Saudamos Mamãe Oxum e Pai Xangô", (Porto Alegre); Família Ylú Axé Vodum, com o ponto "Tiriri e Povo das Almas", (Rio Grande); Adalberto de Obauayê, com o ponto "Tem Milonga: aos Pretos e Pretas-Velhas", (Rio de Janeiro); equipe Miro de Oxalá, com o ponto "Rei da Encruzilhada, (Rio Grande).
Categorias/Vencedores
1- Melhor Curimba
1º Lugar- Troféu Tambor de Aruanda + um Tambor de Inox
Campeão - Equipe Família Ylu Axé Vodum
2º Lugar-Medalha Zélio - Equipe Miro de Oxalá
3º Lugar-Medalha 7 encruzilhada - Equipe Alabê Alabsé
2- Melhor Intérprete
1ºLugar- Troféu Otacílio Charão
Campeão - Equipe Miro de Oxalá
2º Lugar- Medalha Humaitá - Equipe Família Ylú Axé Vodum
3º Lugar- Medalha Alabê - Equipe T' Alagbês Rodrigo
3- Melhor Letra
1º Lugar- Troféu Carlos Santos e o Livro ABC DO Ogã
Campeão - Equipe Família Ylú Axé Vodum
2º Lugar - Medalha Matta Silva - Equipe Alabês Alabsé
3º Lugar- Medalha Marcos Luz - Equipe T'Alagbês Rodrigo
4- Melhor Coreografia
1º Lugar - Troféu Negro Lucas - Equipe Família Ylú Axé Vodum
2º Lugar - Medalha Macanudos - Equipe T'Alagbês Rodrigo
3º Lugar - Me