A equipe foi formada pelos jornalistas Cleidiana Ramos, Meire Oliveira, Juracy dos Anjos, Maíra Azevedo, Camilla França e Ivana Dorali Feijó. As imagens são assinadas por Margarida Neide, o projeto gráfico por Ludmila Cunha e o tratamento de imagens por Valnei Marcelo.
Concorreram na mesma categoria o Diário do Pará-PA com 'Educação Quilombola', de Ismael Machado, e o Correio Braziliense-DF com 'Abolição, 125 anos', de Renata Mariz, Ivan Lunes e Grasielle Castro. O júri, formado por dez jornalistas e especialistas em relações raciais, escolheu os 21 melhores trabalhos entre 310 inscritos.
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A publicação de A TARDE, que celebra o dia dedicado à memória de Zumbi dos Palmares, abordou a importância e riqueza de saberes que os sacerdotes músicos - alabês, huntós e xicarangomas - das comunidades religiosas de matriz africana carregam consigo.
Essa foi a segunda indicação dos especiais de A TARDE no Prêmio Abdias do Nascimento, que, em 2012, selecionou o 'Epo Pupa - a marca do dendê' como finalista.
"É a coroação de um trabalho de 10 anos. É uma carreira vitoriosa. Desde a primeira edição, em 2003, esse caderno vem sendo finalista de prêmios nacionais. É muito importante, porque, em A TARDE, desenvolvemos uma forma de fazer jornalismo de tema étnico-racial que virou referência. Além disso, o caderno foi finalista nesse concurso que leva o nome de Abdias do Nascimento, maior intelectual negro do seculo XX e referência na luta de combate ao racismo", disse a jornalista Cleidiana Ramos.