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sábado, 26 de janeiro de 2019

Todo final de mês acontece, a celebração do aniversariante do mês, no Pontão de Cultura Ilê Axé Cultural Assobecaty!

O Pontão de Cultura Ilê Axé Cultural Assobecaty. tem sido um espaço que semanalmente acolhe muitas crianças, além das oficinas culturais que são oferecido para o público infanto juvenil, também  um modo peculiar de convivência é sociabilidade, comemorar aniversários de cada criança que fizeram aniversário no mês.

domingo, 13 de janeiro de 2019

Bandidos armados invadem terreiro, roubam celulares e batem em pai de santo em Camaçari

O Terreiro Ilê Axé Ojisé Olodumare, de Barra do Pojuca, na cidade de Camaçari, na Região Metropolitana de Salvador, foi invatido por homens armados na noite deste sábado (12). Os bandidos interromperam uma cerimônia pública, levaram pertences dos filhos de santo e dos visitantes, como também agrediram fisicamente o chefe religioso da casa, o Babà Rychelmy Esutobi.

Em nota públicada no instagram do terreiro, os religiosos relataram o que chamaram de “mais um caso de violência e intolerância religiosa”.

“Nesse momento, lembramos do quanto a nossa religião foi duramente perseguida pelo Estado e pela polícia. É impossível não lembrar do nosso ancestral, nosso avô Pai Procópio de Ogunjá que tanto foi perseguido como alvo de violência policial. E, apesar de toda perseguição se manteve firme na fé e seguindo na religião”, diz a nota.

https://www.bahianoticias.com.br/noticia/231248-bandidos-armados-invadem-terreiro-roubam-celulares-e-batem-em-pai-de-santo-em-camacari.html?fbclid=IwAR32LGfQGnPZryUwsml3AKEhxmJ6bwkxN8xZQ9S9PsqgnITST3WpUANB6J4

sábado, 12 de janeiro de 2019

Projeto “Perguntando a Onilê” capacita pessoal para atuar no tombamento de terreiros


CULTURA | 12/01/2019 | Lívia Batista

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equipe em campo na cidade de Cachoeira - BA (imagem retirada do Facebook do projeto) 1

Grupo visita o terreiro Ici Mimó, em Cachoeira (foto: Divulgação/Facebook do grupo)

Figura feminina para uns e masculina para outros, Onilê, nas religiões de matriz africana, é a orixá a quem foi dada a terra, a origem de tudo, por Olodumaré. Um grupo da UFBA, em parceria com o Instituto de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), buscou nela a inspiração para criar o projeto “Perguntando a Onilê”, que tem como objetivo facilitar o tombamento de terreiros na Bahia.

O foco do projeto é a formação de pessoal qualificado para produzir a documentação necessária para um processo de tombamento junto ao órgão federal. O tombamento é um dos dispositivos legais de que o poder público dispõe para preservar a memória nacional, e é algo fundamental para garantir a preservação tanto do território, quanto dos valores cultural e religioso dos terreiros de candomblé.
No grupo, existem responsáveis por levantamento arquitetônico, mapeamento etno-botânico e por documentar a história da casa, elementos importantes para a criação do memorial necessário para o tombamento.

Criado em agosto de 2018, o grupo coordenado pelo servidor técnico-admnistrativo da UFBA Roberto de Jesus e pela estudante do BI em Humanidades Roberta Nascimento, se reúne periodicamente para discutir a relação entre as demandas próprias das comunidades religiosas dos terreiros e os parâmetros técnicos exigidos em um processo de tombamento.

No estado, existem 22 ilês em processo de tombamento, mas esses processos, muitas vezes, são liderados por pessoas sem ligação com a comunidade beneficiada – o que pode resultar em interpretações distantes da realidade ou do interesse das comunidades. O Perguntando a Onilê conta com uma equipe interdisciplinar, composta por membros da comunidade universitária que são, em sua maioria, ligadas ao candomblé, sob a coordenação de Roberto de Jesus, que também é pai-de-santo.

Atualmente, o Perguntando a Onilê atua nos processos relacionados a dois terreiros: o Ici Mimó, em Cachoeira, e o Bogum, em Salvador, Em setembro do ano passado, foram realizadas quatro oficinas em ambas as cidades com participantes de diversas nações do candomblé e acadêmicos.

Roberta Nascimento destaca a importância de qualificar pessoas de dentro dos terreiros para assessorar processos de tombamento, o que ajuda a dar maior legitimidade celeridade ao processo. O grupo também oferece oficinas abertas a membros de qualquer comunidade de candomblé interessados em aprender mais sobre o processo de tombamento.

logo do projeto

Marca do projeto “Perguntando a Onilê”

“O lugar se revela”

Uma das principais problematizações propostas pelo projeto é quanto à forma como são realizados os trabalhos para o tombamento. De acordo com Denis Matos, arquiteto e membro do grupo, a lógica ocidental de documentação e de manutenção arquitetônica são incompatíveis com a cosmovisão do candomblé, em que a natureza é viva e os orixás estão ao alcance das pessoas. “O valor da arquitetura está naquilo que ela abriga”, observa.

Cada integrante do projeto tem seu próprio caderno de campo, em que são documentadas as informações para o dossiê de tombamento, em colaboração com a própria comunidade. Assim, o aspecto técnico não suprime o religioso, e dá lugar para o espaço, em si, enquanto parte da identidade e do pertencimento cultural de um grupo. “O lugar se revela, é outro tipo de metodologia, em que nem tudo é racionalizado”.

As atividades do grupo começaram em agosto de 2018, mas ele foi concebido no semestre anterior, durante a atividade curricular em comunidade e sociedade (ACCS) “Memórias do povo negro”, ministrada pelo professor André Nascimento, da Escola de Administração e também integrante projeto, com suas atividades centradas no Ceao. Durante o semestre – que Roberta Nascimento cursou – os estudantes foram convidados a visitar terreiros, dentre eles o Tumba Junsara, em Salvador, para ouvir suas histórias. Dali surgiu o projeto piloto do grupo: naquela atividade, o laudo necessário para o tombamento da casa de candomblé foi feito em cooperação com a comunidade. O sucesso da empreitada despertou no grupo o desejo de estender o trabalho a outras comunidades.

Segundo Roberta, além de empoderar o povo de santo, o projeto visa também dar mais visibilidade ao Centro de Estudos Afro-Orientais. Para isso, o grupo pretende realizar seminários de leitura associados à ACCS e ter o centro como principal local de reuniões e eventos relacionados ao projeto. “Acredito que esse é o papel de todos os projetos que saíram à partir do edital do ProCeao” disse a coordenadora do projeto.

foto da capa: Terreiro Ici Mimó, em Cachoeira (IPAC)

quarta-feira, 9 de janeiro de 2019

Reunião do Conselho Gestor do Projeto Ajeun Ileá abre o caléndário de atividades da Assobecaty


Aconteceu na sede da ASSOBECATY, a primeira atividade do ano,  quarta (09) reunião Conselho Gestor do Projeto Ajeun Ilerá - Alimento saudável para  todos. da AFMM, com importantes pautas referentes as entregas dos alimento que irão acontecer no  decorrer do ano, também foram discutidas e aprovadas questões sobre o evento que acontecerá no final do mês, onde estarão presentes, o idealizador do projeto senhor Richard Gomes,  Cooperativa dos Trabalhadores Assentados na Região de Porto Alegre (Cootap) é Terra Livre Cooperativa dos Trabalhadores da Reforma Agrária  que com certeza irão fortalecer nosso Ajeun Ilerá, Assobecaty a política de segurança alimentar para  beneficiar ainda mais os usuários.

Retomada das entregas do Projeto Ajeun Ilerá–Alimento saudável para todos

Passada a temporada de festas e confraternizações  natalinas, é chegada a hora  de retomamos as atividades das entregas do Projeto Ajeun Ilerá–Alimento saudável para todos, ASSOBECATY .Entrega

terça-feira, 8 de janeiro de 2019

ASSOBECATY realiza reunião com voluntários do Projeto Ajeun Ilerá -2019

1ª REUNIÃO COM VOLUNTÁRIOS

ASSOBECATY, promovera  amanhã dia (09)  primeira reunião do ano 2019,  com os grupos de voluntários do Projeto Ajeun Ilerá – Alimento Saudável para todos, na manhã será no bairro Primavera, a tarde na sede da associação. Estão sendo aguardado as  presenças de voluntários do grupo e de novos participantes integraram ao grupo, o encontro contara  com a apresentação das atividades desenvolvidas  durante o ano de 2018.

ASSOBECATY RETORNA ATIVIDADES APÓS RECESSO

Como vocês já acompanharam aqui no blog, a ASSOBECATY está com suas atividades administrativas e atendimento ao público em recesso. E acompanhando esse tempo de descanso os projetos as atividades do Pontão de Cultura Ilê Axé Cultural, também estão suspensos. Retorno atendimento ao publicoOs voluntários do Projeto do Projeto Ajeun Ilerá - alimento saudável  para todos estão em recesso juntamente com os projetos, mas em dezembro, todos tiveram muito trabalho nas festas de encerramento de ano.Atividades lúdicas como a exitosa entrega de presentes do Papai Noel dos Correios com 360 crianças atendidas, além do passeio recreativo no Itapema Park com as crianças e os pré adolescentes do Afoxé, alguns conseguiram ter a companhia dos respectivos pais, todos foram preparados com muito carinho pelos responsáveis para encerrar muito bem o ano das crianças atendidas pela ASSOBECATY