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sexta-feira, 29 de abril de 2011

NOTA DE APOIO À FESTA DA LAVADEIRA E DE REPÚDIO À SEGREGAÇÃO DA CULTURA POPULAR DE PERNAMBUCO

28.4.11

A FESTA DA LAVADEIRA VAI ACONTECER!

 

As organizações da sociedade civil, redes, fóruns, partidos, cidadãs e cidadãos abaixo assinados vêm publicamente REPUDIAR a ação da Prefeitura do Cabo de Santo Agostinho que, através da Lei Municipal 2.062, de 20 de dezembro de 2010, estabeleceu limitações infundadas à presença da população na área denominada Loteamento Reserva do Paiva, na Praia do Paiva. No local, há 25 anos acontece a Festa da Lavadeira, que reúne o povo trabalhador, artistas e grupos da cultura popular de Pernambuco e de estados vizinhos, bem como representações das religiões de matrizes africana e indígena, com o objetivo de celebrar o dia 1º de Maio e render homenagens às forças da natureza.

Através da legislação supracitada, que fere frontalmente os direitos humanos, tanto no que se refere à dimensão dos Direitos Econômicos, Sociais e Culturais manifestados na expressão da cultura popular e na vivência religiosa, quanto no tocante à dimensão Civil e Política que assegura o direito de ir e vir e fruir do espaço público, o poder público municipal aprovou ato de SEGREGAÇÃO em relação ao público da Festa da Lavadeira, constituído, em sua grande maioria, por mulheres e homens da classe trabalhadora. Esta atitude de APARTHEID não tem como objetivo a preservação do meio ambiente, mas a preservação do poder econômico privado, representado pela construtora Odebrecht e pelo Grupo Brennand, que exploram economicamente a área com a construção de um complexo imobiliário destinado a milionários.

REPUDIAMOS este ato de covardia do poder público que se dobra ao poder do dinheiro, permitindo a desfiguração do litoral pelos empreendimentos imobiliários que, estes sim, poluem o meio ambiente;

REPUDIAMOS a SEGREGAÇÃO do povo pernambucano e de sua cultura popular de origem negra e indígena no espaço público da Praia do Paiva, precisamente no Ano Internacional dos Afrodescendentes nas Américas.

REPUDIAMOS a CRIMINALIZAÇÃO dos meios de acesso da população trabalhadora, tal como ônibus, dos meios de geração de renda – venda de alimentação na praia, e até do lazer – utilização de bóias feitas de câmara de ar – todas condutas tipificadas e interditas pelo poder público municipal na referida lei.

EXIGIMOS do Poder Público Estadual e Federal e do Ministério Público Estadual e Federal que assumam suas responsabilidades no que tange ao cumprimento da legislação que resguarda a Festa da Lavadeira como patrimônio cultural e imaterial, garantindo à população o exercício de seus direitos e coibindo quaisquer atos de SEGREGAÇÃO, como contrários à normativa internacional de direitos humanos, à Constituição Federal e à normativa interna.

EXIGIMOS mais precisamente do governo do Estado que assuma suas responsabilidades com a garantia da manifestação popular na Festa da Lavadeira. O povo vai à Festa, ela vai acontecer, como em todos os anos, reunindo dezenas de milhares de pessoas, o que dispensa realçar os desdobramentos negativos que podem vir a ocorrer caso o governo do Estado não assuma plenamente suas prerrogativas institucionais e políticas neste processo, garantindo segurança às famílias que para lá se destinam e a infraestrutura mínima necessária à magnitude da Festa. Justamente no Ano Internacional dos Afrodescendentes nas Américas, Pernambuco não pode ser vítima de tamanha discriminação, banindo a maior manifestação de cultura afrodescendente do Brasil.

CONCLAMAMOS a população a se manifestar contra a privatização do espaço público e a discriminação da cultura popular. Conclamamos a população e seus setores organizados a defenderem também a Festa da Lavadeira, como patrimônio do nosso povo e instrumento vivo de expressão de nossas identidades.

TODOS À FESTA DA LAVADEIRA!
Primeiras subscrições:
Observatório Negro – MNDH/Movimento Nacional de Direitos Humanos - MNU/Movimento Negro Unificado - Sociedade das Mulheres de Terreiro de PE - Associação dos Afoxés de PE - INTECAB/Instituto Nacional de Tradição e Cultura Afro-Brasileira – ABB/Aliança de Batistas do Brasil - Afoxé Yle de Egbá - Maracatu Rosa Vermelha - Leo D`Oxalá - Ilê Obá Aganjú - Afoxé Alaxé - Mãe Elza de Yemoja - Quilombo Cultural Malunguinho - Afoxé Filhos de Xangô - Ile Asé Egbé Awo - Afoxé Alafin Oyó - Terreiro de Mãe Amara - Ilé Asé Sangó Ayrá Iboná - Coco Chinelo de Iaiá - Sociedade dos Bacamarteiros do Cabo - Associação Festa da Lavadeira - Associação Brasileira de Rádios Comunitárias (ABRAÇO) - Boi da Mata/UR7 - Assoc. Moradores da Comunidade Entra a Pulso - Comunidade de Pescadores de Barra de Jangada - FERU/ Fórum de Reforma Urbana –– FLGBT/Fórum Lésbicas, Gays, Bissexuais, Transexuais – FDDCA/Fórum Defesa Criança e Adolescente - FOPECOM/Fórum Pernambucano de Comunicação – Fórum de Mulheres de PE – CSP CONLUTAS – CTB – CUT – UGT – SIMEPE/Sindicato dos Médicos de Pernambuco – DADFSC/Diretório Acadêmico de Direito da UNICAP - MESPE/Movimento Ecossocialista de Pernambuco - Salve Maracaípe - Revista Zena - Associação Amigos do Meio Ambiente de Ipojuca - Sintonia Comunicação – APPS/Associação Pernambucana das Profissionais do Sexo - Deputado Estadual Oscar Paes Barreto (PT) - Deputado Federal Fernando Ferro (PT) - Deputado Federal João Paulo (PT) -
PSOL/Partido Socialismo e Liberdade.

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Acorda e via,

correr atrás da pipa.  

Casa Xambá - PE                                                                                           

Grupo Bongar - PE
81-3451.4915 // 9938.6328
www.xamba.com.br

quinta-feira, 28 de abril de 2011

Defesa de tese de doutorado no CEAO

CEAO - Centro de Estudos Afro-Orientais

Defesa de tese de doutorado no CEAO

Nesta quinta-feira (28), às 15h, o doutorando do Programa Multidisciplinar de Pós- Graduação em Estudos Étnicos e Africanos (POSAFRO), Jurandir Antonio Sá Barreto Junior, defende a tese intitulada Discriminação Religiosa e Poder Judiciário Penal na Bahia, no auditório Milton Santos do Centro de Estudos Afro-Orientais (CEAO) da UFBA.

Além do orientador da tese de doutorado, professor Jeferson Bacelar (POSAFRO/UFBA), a banca examinadora será composta pelos professores Cláudio Luiz Pereira (co-orientador/POSAFRO/UFBA), Walter Fraga Filho (UFRB), Stella Rodrigues dos Santos (UNEB) e Ricardo Maurício Freire (UFBA).

Defesa da tese de doutorado: Discriminação Religiosa e Poder Judiciário Penal na Bahia

Quando: 28 de abril (quinta-feira), às 15h

Onde: Auditório Milton Santos/CEAO – Pç. Inocêncio Galvão, 42, Largo Dois de Julho

Mais informações: (71) 3283-5508 / www.posafro.ufba.br

CEAO - Centro de Estudos Afro-Orientais
Pç. Inocêncio Galvão, 42, Largo Dois de Julho - CEP 40025-010. Salvador - Bahia - Brasil
Tel (0xx71) 3322-6742 / Fax (0xx71) 3322-8070 - E-mail: ceao@ufba.br - Site:www.ceao.ufba.br

CEAO reabre inscrições para curso de danças

CEAO - Centro de Estudos Afro-Orientais

Os interessados poderão fazer uma aula experimental

Intitulado de "Rituais Dançantes do Oeste da África, o curso será ministrado pela professora e coreógrafa Stephanie Bangoura e trará uma abordagem híbrida da cultura musical africana com seus ritmos, cantos e danças. O hibridismo se dá através da junção com elementos de Pilates, Gyrokinesis e Dunham que prepara o corpo de forma efetiva e cuidadosa, ao mesmo tempo cultiva a tradição africana, onde a repetição dos movimentos cíclicos incorpora a vibração dos toques do tambor.

O fluxo entre as linguagens musicais e dançantes leva a um estado de profundo relaxamento e a uma concentração apurada, possibilitando um entendimento energético do conjunto ritmo, canto e dança com impacto comunicativo multidimensional do som e da terra a todos os elementos, os ancestrais, com o outro e consigo mesmo. No curso, três arquetípicos são representados pelos seguintes ritmos e danças: Sabar (Senegal), Doundoumba (Guiné) e Yanvalou(Haiti).

Os três rituais dançantes funcionam como liberação, fortalecimento e transformação, fundamentados e elaborados por meio do Body Percussion, pelas imagens interiores  e afirmações poéticas. 

PERFIL Stephanie Bangoura nasceu na Alemanha e é formada em educação física, rítmica e dança criativa. Há 17 anos estuda e convive com as danças africanas em Dakar (Senegal), Paris (França), Nova York (EUA), Havana (Cuba) e Salvador (Brasil). Atualmente, é mestranda no Programa de Pós-Graduação em Artes Cênicas da Universidade Federal da Bahia. Ela pesquisa a dança afro-contemporânea e desenvolve uma metodologia baseada nas tradições do Oeste da África que se complementa com pedagogia e técnicas pós-modernas.

As aulas terão a participação das percussionistas Gabi Guedes e Jorgelina Oliva.

|Serviço|

Curso de Danças Africanas "Rituais Dançantes do Oeste da África

Dia e Horário: Quinta-feira, das 18h30 às 20h30.

Início da aula: 5 de maio de 2011.

Inscrições: CEAO Pç. Inocêncio Galvão, 42, Dois de Julho.

Mensalidade: R$ 60,00 (sessenta reais)

Mais informações: (71) 3283-5502 / afropilatesalvador@yahoo.com. br/ ceao@ufba.br

CEAO - Centro de Estudos Afro-Orientais
Pç. Inocêncio Galvão, 42, Largo Dois de Julho - CEP 40025-010. Salvador - Bahia - Brasil
Tel (0xx71) 3322-6742 / Fax (0xx71) 3322-8070 - E-mail: ceao@ufba.br - Site: www.ceao.ufba.br

quarta-feira, 27 de abril de 2011

CADÊ AS VERBAS ?


 

SECRETARIAS ESPECIAIS DA PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA SOFREM COM A FALTA DE DINHEIRO

O status de ministério ficou apenas no nome de quem ocupa o cargo. As secretarias especiais, criadas no governo Lula para garantir aplicação de recursos em áreas sensíveis, amargam desde 2003 a falta de dinheiro em caixa. Neste ano, as três pastas juntas — Direitos Humanos, Políticas para Mulheres e Igualdade Racial — terão R$ 431 milhões para gastar. O valor é 30% menor que o orçamento, por exemplo, do Ministério da Pesca, órgão com a menor destinação de recursos na lei orçamentária —- R$ 553 milhões — e que passou longe da disputa dos partidos por cargos.

Além de limitados, os orçamentos das secretarias especiais sofrem todos os anos com o contingenciamento. “A liberação dos recursos é toda no fim do ano. O que acontece é que as pastas não conseguem nem gastar. Os programas sociais não param, precisam de dinheiro o ano todo”, destaca a especialista em segurança pública e gênero Eliana Graça, que critica a transparência da aplicação de verba. “Grande parte dos projetos são feitos por prefeituras e organizações não governamentais, sendo que muitos convênios são aprovados sem análise técnica e sem acompanhamento”, destaca a especialista.
No ano passado, dos R$ 239,3 milhões previstos para ações de direitos humanos no país, apenas R$ 191,2 milhões foram pagos. O que significa dizer que o governo investiu menos de R$ 1 por brasileiro nessa área. A pasta é responsável por programas de combate à exploração sexual de crianças e adolescentes, proteção de pessoas ameaçadas, ações de acessibilidade e de defesa dos idosos.
Os cortes no orçamento deste ano também já afetaram as secretarias. A execução nas três pastas está abaixo de 10%, sendo que o pior índice está registrado na Secretaria de Políticas de Igualdade Racial, que gastou menos de 3%. A pasta de Direitos Humanos executou 4% do orçamento previsto para este ano.
Mesmo Dilma Rousseff tendo garantido prioridade para a infância no seu governo, até agora não houve novos investimentos no enfrentamento da violência sexual contra crianças e jovens. Apesar dos R$ 12,3 milhões disponíveis para a ação, menos de 1% está empenhado e nada foi pago. O Programa Nacional de Atendimento Socioeducativo ao Adolescente em Conflito com a Lei (Pró-Sinase) também não teve aporte de recursos. Os dados são de um estudo preparado pelo Instituto de Estudos Socioeconômicos (Inesc) com a série histórica de gastos dessas secretarias, que compõem o orçamento social do governo.
“Há um aumento nos recursos das secretarias em geral por conta da pressão dos movimentos por emendas no Congresso, mas a verba ainda está muito aquém do ideal para os temas. É impossível combater o problema da violência contra a mulher, por exemplo, com R$ 35 milhões. Chega a ser ridículo”, afirma Eliana.
Muito a fazer
A Secretaria Especial da Mulher começou 2003 com R$ 33,8 milhões, quando teve uma execução de R$ 5,6 milhões, e chegou, no ano passado, a R$ 109 milhões, com R$ 96,1 milhões gastos. Além da violência, a secretaria tem, entre as atribuições, a elaboração de políticas públicas de gênero, incluindo ações de incentivo ao empreendedorismo e melhorias nas condições de trabalho.
A Igualdade Racial tem o pior cenário. Dos R$ 94 milhões autorizados no orçamento deste ano, pouco mais de R$ 2,2 milhões foram gastos até agora, sendo que R$ 2,1 milhões são voltados para o pagamento de despesas administrativas. O restante — menos de R$ 100 mil — foi investido no programa Brasil Quilombola e em ações de promoção de políticas afirmativas. O governo passado estabeleceu uma agenda para a assistência das 1.739 comunidades remanescentes de quilombos. O projeto era atender, até o fim do ano passado, essas áreas, localizadas em 330 municípios de 22 estados brasileiros.
“Ainda estamos muito longe de colocar esses temas como prioritários ou dentro de uma política transversal, como prevê a lei. Igualdade Racial, Mulheres e Direitos Humanos não estão, de fato, agregadas ao núcleo duro do governo”, critica Eliana. O Correio entrou em contato com as secretarias e não obteve retorno.
Mais uma
O governo Dilma anunciou a criação de uma estrutura nova: a Secretaria Especial de Aviação civil, ligada à Presidência da República. A pasta, que também tem status de ministério, será responsável por articular políticas para os aeroportos brasileiros. A intenção é reduzir a possibilidade de colapso na aviação civil durante eventos como a Copa do Mundo e os Jogos Olímpicos. A estrutura atual da Esplanada é composta por 37 ministérios.

Fonte: Correio Braziliense

Alana Rizzo

http://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/politica/2011/04/2...

terça-feira, 26 de abril de 2011

Campanha Faça seu Criolinho Feliz

Campanha Faça seu Criolinho Feliz
adote esta ideia.
Escola do Bê-a-bá de Angola Malta dos Guris e Gurias de Rua
Conversa de Tambores
dia 01 de maio de 2011 Domingo
Local: Nonoai Tenis Clube - Av. Nonoai,512 - frente a SPAM
Entrada Franca
12hs almoço                                                Cerveja R$ 3,00 latão
l4hs filme O Grande Tambor                                 Vinho
16hs Capoeira de Raiz                                   Refrigerante
19hs Samba de Roda                                    Doces e Salgados
21hs Samba de Mesa                                    Almoço R$ 5,00
Agradecemos a sua particvipação nos anteriores e contamos com você na
construção deste proximos eventos
AXÉ
Convide seus amigos, para nos sera um prazer

Reflexões por uma Pedagogia Anti Racista

Pedagogia Anti Racista

E se eu não tivesse tido vergonha do amigo preto de meu irmão e do bairro que morava sua família?
E se eu soubesse alguma coisa sobre sabedoria dos griôs na minha infância?
E se ao invés de colecionar revistas com horóscopos e cartazes de rapazes brancos das novelas eu tivesse conhecido Nelson Mandela e acompanhado ele tomar o poder na África do Sul?
E se minha memória ficasse marcada por ter sido contemporânea do Massacre em Ruanda?
E se ao invés de José de Alencar eu tivesse lido Malcon X? Ou se pelo menos me ensinassem que Machado de Assis e Lima Barreto eram afro descendentes?
E se minha professora tivesse tido a capacidade de entender Monteiro Lobato como racista e como consequência de um projeto eugenista?
E se eu tivesse aprendido a ver beleza nos rapazes negros quando eu ainda era adolescente?
E se eu  não tivesse escolhido as meninas mais brancas, mais inteligentes com os cabelos mais lisos para fazer parte do meu grupo?
E se eu tivesse sido motivada a valorizar Fela Kuti e não Madona nas atividades de educação artística?
E se meus professores tivessem me apresentado Nzinga, Clementina de Jesus, Dandara, Acotirene, Ângela Davis?
E se eu não tivesse aprendido que o candomblé era uma religião inferior?
E se minha mãe tivesse conhecido um pouco dessa outra história preta, qual o nome eu teria?
Olho para minha infância e minha adolescência e fico por vezes muitos dias me perguntando coisas como essa, de como teria sido o meu mundo, as minhas conquistas e o meu saber se eu não tivesse encontrado apenas depois dos 22 anos a perspectiva afro brasileira de se entender a história, o modelo, a dominação...
Sinto um verdadeiro incomodo por não ter tido o direito a esses conteúdos, pela educação nunca ter me permitido esse acesso em nenhuma área do conhecimento, nem a mim, nem aos meus pais, nem a nenhum dos meus ancestrais. A sensação é a de como se eu fosse analfabeta e só na idade adulta tivesse tido a real oportunidade de dominar a leitura e a escrita...
A sistema de ensino me prejudicou muito, ou pelo menos me atrasou... parte do que me ensinaram, foi inútil e deu trabalho desconstruir... se é que eu já fiz o trabalho todo...
Tive que sair da Faculdade pra começar a aprender... e até hoje me indigna não ter estudado teóricos africanos, não ter conseguido transpor o conceito do racismo do papel para lê-lo e combatê-lo desde então, tudo tão fragmentado e superficial, inebriado com o nome de Ensino Superior.
A lei 10.639 de 2003 e 11 645 de 2008, que torna obrigatório Nos estabelecimentos de ensino fundamental e de ensino médio, públicos e privados, o estudo da história e cultura afro-brasileira e indígena, tem na verdade em seu ínterim, a esperança de que nenhuma pessoa seja educada a partir da alienação racial com que eu fui. Essa lei visa garantir que a infância e a adolescência deste país, de maioria afro descendente, em especial quando se trata de escolas públicas, possam ter o direito de, enquanto pretos e pretas, se entenderem como gente, de se reconhecerem como belos e de se terem seus heróis; e enquanto não negros de se respeitarem, de serem sensibilizados numa perspectiva anti racista.
Cumprir essa lei não é tarefa fácil e vai demorar ainda algumas gerações, principalmente por que essa lei fica especialmente sob o domínio de professores que , para além de toda a complexidade de sua carreira e de como o Estado lhe trata, são pessoas que nunca foram formadas para propagar uma pedagogia anti racista, pelo contrário, muitos trazem para o assunto a perspectiva de sua educação familiar ou religiosa, e rema na contra mão desses avanços, outros porém, trazem uma formação diferenciada, têm sensibilidade e conhecimento mais ampliado da história, porém, a estrutura institucional escolar nem sempre permite, seja se tratando da ideologia institucional escolar, seja da maioria das ideologias dos profissionais da educação.
Fato é: a lei é revolucionária, mas precisa-se comprometer as estruturas, as conjunturas, para a revolução de fato, ser palpável.
Nessa caminhada dos movimentos organizados de negros e negras, o trabalho apenas começa. É preciso sensibilizar os pais e mães a perguntar nas reuniões escolares: e a nossa lei 10 639 e 11 645? o que tem acontecido nessa escola? O que tem mudado? Qual a formação que os professores têm tido?
È preciso cobrar o Ministério Público a cobrar das secretarias de educação... É preciso cobrar das Secretarias de Educação que não se entenda essa lei como um projeto de uma unidade ou de um ano letivo...
É preciso pensar do ponto de vista curricular, política e pedagogicamente...
Nós, do movimento social, somos os que ainda temos que batalhar para a lei não se limitar a um papel, ou a um projeto folclorizado do mês de novembro e ações conteudistas por si só.
A Casa do Boneco encontrou pela primeira vez numa instituição a sensibilidade coletiva para a mudança: O IF Baiano Campus Uruçuca. Ali, direção, coordenação e professores abraçaram o desafio de construírem uma pedagogia anti racista, com o apoio da Reitoria. Pela primeira vez temos esperanças de que uma revolução de perspectiva ideológica pode-se processar no sistema educacional de uma micro realidade que é o Instituto.
De forma pioneira, uma instituição de ensino coloca um movimento negro na perspectiva de importância e de construção colaborativa que se necessita.
Verdade que a caminhada só se inicia, e como já dizia uma professora, “e ela não tem fim”, e que muitas experiencias, positivas e negativas estarão nessa caminhada, mas é tão grandioso esse começo, que não poderia fugir o registro, a emoção e o aplauso que o sorriso negro expressa quando uma batalha dessa grandiosidade, se inicia com tanta colaboração e interesse.
Olorum nos fortaleça em nossos sonhos!
Sayonara Malta, Historiadora e Militante
Casa do Boneco de Itacaré, Outono Negro

segunda-feira, 25 de abril de 2011

Comissão de Acompanhamento da Pesquisa Socioeconômica da Comunidades Tradicionais de Terreiros

CONVITE
Sr(a)s
Conforme convite recebido pela Coordenadoria da Igualdade Racial de Esteio,  em reunião realizada no dia 20/04/11 na Sala José Lewgoy na Assembleia legislativa do Estado, convidamos a todos para participar da reunião que ocorrerá em Esteio e contará com a participação de religiosos da região metropolitana e representantes de gestores do município de Esteio. A atividade esta sendo organizada pela Secretaria do Meio Ambiente em parceria com a Coordenadoria da Igualdade Racial e lideranças religiosas do município de Esteio e visa discutir algumas diretrizes para a Conferência Estadual de Segurança Alimentar que ocorrerá em Porto Alegre no dia 06 de maio de 2011.
REUNIÃO: 27/01/2011 – QUARTA FEIRA
HORA: 8h – 12h
LOCAL: Casa de Cultura de Esteio – Rua Padre Felipe, 900 – Centro - Esteio

domingo, 24 de abril de 2011

CONVITE

CONVITE
Sr(a)s
Conforme convite recebido pela Coordenadoria da Igualdade Racial de Esteio,  em reunião realizada no dia 20/04/11 na Sala José Lewgoy na Assembleia Legislativa do Estado, convidamos a todos para participar da reunião que ocorrerá em Esteio e contará com a participação de religiosos da região
metropolitana e representantes de gestores do município de Esteio. A atividade esta sendo organizada pela Secretaria do Meio Ambiente em parceria com a Coordenadoria da Igualdade Racial e lideranças religiosas do município de Esteio e visa discutir algumas diretrizes para a Conferência Estadual de
Segurança Alimentar que ocorrerá em Porto Alegre no dia 06 de maio de 2011.
REUNIÃO: 27/01/2011 – QUARTA FEIRA
HORA: 8h – 12h
LOCAL: Casa de Cultura de Esteio – Rua Padre Felipe, 900 –
Centro - Esteio

Saúdo a todos os Georges e Georgias.

Saúdo a todos os Georges e Georgias.
Jorge_thumbHojé é dia 23 dia do aniversário da morte  de Jorge da Capadócia, que ele ilumine o caminho de todos vcs, dando força e coragem para vencer todos os obstáculos.
Jorge atravéssa séculos, firme e forte, é um dos Santos mais populares do Brasil, nós últimos anos, ganhou músicas em seu louvor,virou nome de grupos de samba de rais, resgatou e ultraja toda e qualquer intolerância religiosa.
Jorge é Jorge da Capadócia.
Salve Jorge!

Deise Benedito deisebenedito45@yahoo.com.br

sábado, 23 de abril de 2011

Com a palavra Egbomy Conceição de Ogum

 

 

Egbomy 1_thumb[2]Prezados (as)
Pouco me pronunicio, não por omissão e nem tão pouco por não ligar ou achar-me alem do bem e do mal?
Se este ou aquele que surge com ideias que já estavam nas conversas desde de ontem, nas posições de alguns de nossos mais velhos (as) nas Propostas dos anais de vários Encontros, Foruns, Seminários, Congressos e Conferências do Povo do santo participante.
A idéia de Partido Politico religioso e nem de Partido dos Pretos não surgiu agora?
Minha opinião é de que antes de termos um Partido Politico, temos que ter Coordenadorias, Conselhos, Secretarías das Religiões de Matrizes Africanas, temos que ocupar cadeiras também nesses espaços de Poder em todo Brasil aí SIM seremos mais fortes? não adianta ainda somente ter um Partido só nosso, se a maioria do Povo do axé não vota nos representantes que temos do axé nos mais variados estados e dos mais diferentes partidos, e nem tão pouco fica informado e participa de nossos avanços religiosos.
Cada partido deveria ter um Representante das Religiões de Matrizes Africanas? até porque o Povo do santo não está num partido somente, somos muitos em muitos partidos, é claro que temos aquele que tem um Olhar e trabalhos para o Povo do santo, mas já imaginaram se isto acontece em
todos os Partidos, estes mesmos com suas experiências politicas ajudariam a fundar um unico Partido.
Agora se já tem que ser feito! comecem mas minha contribuição é esta?
carinho e axé
EGBOMY CONCEIÇÃO REIS D' O'GÚ

sexta-feira, 22 de abril de 2011

Projeto Parlamento Jovem

PREFEITURA DE CANOAS
COORDENADORIA MUNICIPAL DAS POLÍTICAS DE IGUALDADE RACIAL
CONVITE
   COORDENADORIA MUNICIPAL DAS POLÍTICAS  DE IGUALDADE
RACIAL E COORDENADORIA DA JUVENTUDE e (Projeto Parlamento
Jovem) Vimos por meio deste convidar a Vossa Senhoria a
participar do Grande Expediente que ocorrerá na Câmara de
Vereadores de Canoas.
Dia 27 de Abril de 2011 Quarta-feira ás 14hs.
  End: Rua Ipiranga nº105
  Palestrantre Dr. Jorge Floriano.
  Representante do Ministério Público Estado do Rio Grande do Sul
  Centro de Apoio Operacional dos Direitos Humanos
  Discriminação Racial
  Estatuto da Igualdade Racial
Lei 10639\03 e 11645\08
  Estatuto da Igualdade Racial
  Quotas Raciais
Atenciosamente.
  MARIA APARECIDA MENDES
                            Coordenadoria Municipal das Políticas de Igualdade Racial

MÃE STELLA

O Outono chegou! Engraçado…Vi e ouvi propagandas de Festival de Inverno, Festival de Verão, escolas festejando o Dia da Primavera, mas nenhuma comemoração para a chegada da estação das folhas secas, que se desprendem das árvores e caem na terra – o Outono. Por que será? Perguntei-me. E me dei conta que, perto de completar 86 anos, experimento o outono da vida. Entretanto, não é porque as folhas caem, que os velhos devem se permitir cair também, pois a filosofia yorubana nos ensina: “Ìbè.rè. àgba bi a ánànò ló ri”, que quer dizer, “mesmo quando o velho curva o corpo, ainda continua de pé”.

O religioso tem por obrigação prestar atenção à sucessão das estações, uma vez que elas marcam o ritmo da vida e as etapas do desenvolvimento humano. O Inverno, ligado ao elemento água, refere-se à infância; a Primavera, estação das flores, mostra a fluidez do ar e da juventude; o Verão, a intensidade do sol, símbolo do fogo, demonstra o auge do dinamismo e atuação na vida, características do adulto; o Outono – crepúsculo vespertino – que está ligado ao elemento terra, é a luminosidade do sol e do velho que vai aos poucos se escondendo e se aproximando do horizonte.

Há tempos atrás, não se constituía em problema usar as palavras velhice e velho, pois elas apenas se referiam a uma das etapas do desenvolvimento dos seres vivos. Atualmente, isso é “politicamente incorreto”. É como se fosse uma desvalorização dessa etapa de vida, chegando ao ponto de se tornar um adjetivo pejorativo. Resolveram adotar a expressão “melhor idade”.

Entretanto, será que existe alguma idade que seja melhor que a outra? Na infância, temos a alegria da criança, acompanhada, no entanto, de uma fragilidade, que deixa os adultos em constante atenção. Na adolescência, o caráter espontâneo não deixa de vir acompanhado de uma coragem inconsequente. Na maturidade, se é dono da própria vida e se carrega, no entanto, o peso da responsabilidade. Na velhice, a tranqüilidade decorrente do acúmulo das experiências vividas é gratificante, energia física, porém, não é mais a mesma – falta “pique”. Percebe-se, assim, que em todas as fases sempre existe uma lacuna. É como diz um dos ditados que os velhos gostam de usar, a fim de passar sua sabedoria para os mais novos: “Na mocidade temos vitalidade e tempo, mas não temos autonomia nemdinheiro; na fase adulta, temos vitalidade e autonomia, mas não temos tempo; na velhice, temos tempo e dinheiro, mas não temos vitalidade.

O candomblé é considerado uma religião primitiva. Geralmente, isso é dito com um sentido de desvalorização. Contudo, uma religião é tida como primitiva por ser de origem primeira, original, vinda desde os primeiros tempos. Na referida religião, como em muitas outras de procedência oriental, e nas tribos indígenas, o velho é muito valorizado, ele é considerado um sábio, tendo uma condição de destaque e respeito.

Na cultura yorubana, o velho é um herói, pois conseguiu vencer a morte, que nos procura e ronda todos os dias. Ele tem sempre a última palavra, a qual não deve ser contestada. Tanto que é comum em África, a pessoa que ainda não completou 42 anos se manter calada durante as assembléias comunitárias, a fim de exercitarem a importante arte de ouvir. No candomblé, tentamos seguir a tradição que herdamos e ensinamos aos iniciantes essa difícil arte. Mesmo que o iniciante se ache com razão, ele tem o dever de ouvir o mais velho de cabeça baixa e pedir a benção, por respeito. Todavia, não lhe é negado o direito, de em momento outro, justificar-se.

Não está fácil manter a tradição hierárquica de respeito ao mais velho: enquanto para o candomblé “antiguidade é posto”, fora dos nossos muros, os mais novos, que vivem em uma sociedade imediatista, não querem ou não conseguem encontrar tempo para ouvir experiências que um dia terão que enfrentar. Até porque os pertencentes à classe da “melhor idade”, não se disponibilizam mais a assumir o papel de transmissores de conhecimento, pois esta característica deixou de ser valorizada na sociedade atual.

Não quero dizer com isso que o idoso deve recolher-se, deixando de aproveitar a vida, já que quando jovem aprendi com minha Iyalorixá que “a vida é boa e gozá-la convém”. Para o bem da sociedade, o povo yorubá diz: “ola baba ni imú yan gbendeke”, mostrando que “é a honra do pai que permite ao filho caminhar com orgulho”. E eu digo: Todo pai é um mestre e todo filho é um discípulo!

Maria Stella de Azevedo Santos é Iyalorixá do Ilê Axé Opô Afonjá

Fonte: Lista Racial

quarta-feira, 20 de abril de 2011

A LAVAGEM DA ESCADARIA É NOSSA !!!

 

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Caros (as) Companheiros(as),

Há 26 anos consecutivos, que será comemorado no dia 23 de abril de 2011, sábado de Aleluia,  duas mulheres negras de nossa cidade iniciaram o que se pode afirmar ser o maior símbolo de Resistência Religiosa em homenagem a Oxalá: a lavagem das escadarias da Catedral Metropolitana de Campinas, em busca do respeito e visibilidade às Comunidades Tradicionais de Terreiros.

Vestidas de branco, M'ametu Corajacy e M'ametu Dango, da nação angola, acompanhadas de seus filhos de santo e de fé, desceram à Rua 13 de Maio, com jarros com flores brancas na cabeça, cantando e louvando seu deus africano.

Durante estes 25 anos, este evento cresceu e foi ganhando parceiros que deram à lavagem um brilho muito especial, tais como: o vereador Sebastião Arcanjo (Tiãozinho do PT), que incluiu a lavagem no Calendário Oficial do Município e após, enquanto deputado, no Calendário Oficial do Estado de São Paulo; Benê Paulino que nunca se furtou em fazer o som; a Quorum Fragrâncias patrocinadora da alfazema, essência colocada nos jarros com água; a Gráfica Silva Marts, que patrocina os cartazes e panfletos e muitos outros amigos que sempre apoiaram esta iniciativa.

Hoje, além dos filhos de santo e de fé, a lavagem conta com a participação de terreiros também da Umbanda.

Durante os últimos 25 anos, todos os Prefeitos de Campinas participaram deste ato religioso, dada a importância do mesmo. Neste sentido, não posso deixar de expressar minha surpresa, quando recebo a Convocação do Diário Oficial do Município para uma reunião de organização da lavagem das escadarias, assinado pela Secretária de Cultura, onde sequer as idealizadoras e responsáveis por estesímbolo de resistência, sequer foram convidadas.

Desde que a Prefeitura Municipal apóia este evento, por força de Projeto de Lei, a parte que lhe compete é a infra-estrutura, o que sempre foi cumprido; como é possível então uma Convocação para uma reunião onde as Fundadoras e Organizadoras do evento não são informadas?

Será que teremos que começar tudo de novo? Este evento é aberto: para participar do cortejo precisa estar vestindo branco e todos os terreiros podem participar; quem será que está orquestrando este movimento de fomentar reunião para organizar o que está organizado há 25 anos? Quem quer que seja, pegue um grupo de pessoas e organize uma ação tal como a lavagem ou a festa de São Jorge, mas, por favor, não desrespeite quem já chegou aqui há 25 anos.

Nossa proposta é de uma relação de respeito, afeto e entendimento e não podemos de maneira alguma, deixar que um conjunto de ações que lutamos para conquistar atravesse nossos caminhos.

Asé,

Ekedje Edna de Oyá

Presidente do Grupo Força da Raça

Secretária de Combate ao Racismo do PT

da Macro Região Campinas

ednalourenco@yahoo.com.br

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Ano Internacional afrodescendente

 

Abdias Nascimento, 97 anos, é internado no Hospital dos Servidores (RJ)

Abdias Nascimento, 97 anos, é internado no Hospital dos Servidores (RJ)

Fonte: Ascom/OM | 19 de abril de 2011

A companheira Elisa Larkin Nascimento, do Instituto de Pesquisas Afro-Brasileiros, encaminhou email para informar que o ex-Senador Abdias do Nascimento, de 97 anos, está internado na unidade coronariana do Hospital dos Servidores, no Rio de Janeiro, e o seu estado de saúde é estável.

As visitas não são aconselháveis em função da situação dele e bastante restritas no setor onde está. Elisa Larkin solicita a todos que puderem doar sangue no HSE ou no Hemo Rio em nome de Abdias

Divulgando eventos importantes de OGUM

Ebony-300x202

 

Festa de Ogum

terça-feira, 19 de abril de 2011

Reunião da Comissão de Pesquisa Socioeconômica e Cultural das Comunidades Tradicionais de Terreiros

IIPrezados(as) Srs(a)

A Pesquisa Socioeconômica e Cultural da Comunidades Tradicionais de Terreiros finalizou a coleta de dados em agosto de 2010. Na ocasião do encerramento da pesquisa manifestamos nossa posição de mantermos a comissão para seguir o acompanhamento da divulgação dos resultados bem como acompanhar a implementação de políticas públicas para a comunidade afro-religiosa do Rio Grande do Sul. Sendo assim convidamos os senhores(as) para reunião de articulação no dia 20 de Abril de 2011 as 9:30h na Sala José Lewgoy no Solar dos Câmaras na Assembleia Legislativa do Estado do RS.

REUNIÃO: 20/04/2011 – QUARTA FEIRA

HORA: 9h:30min

LOCAL: Sala José Lewgoy – Solar dos Câmaras na Assembleia Legislativa do Estado do RS

SUGESTÃO DE PAUTA:

  1. Participação da comissão na pré-conferência de Segurança Alimentar

  2. Editais de financiamento em aberto

  3. Pensar propostas de regimento conforme sugerido na reunião realizada em 16/02/11.

Contamos com sua presença.

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Mapeando o Axé

Comissão da Pesquisa Socioeconômicas e cultural das Comunidades Tradicionais de Terreiros

Secretário da Cultura recebe movimento negro

CONEXÃO AFRO

Cultura

 

Rio Grande do Sul – A  Secretário de Estado da  Cultura, Luiz Antonio de Assis Brasil, recebe amanhã (20) a visita de membros dos movimentos Negro e Religioso para ouvir as reinvindicações, demandas   e  debaterem propostas  para integrar a conferência Cultura para o Rio Grande Crescer.

A Cor da Cultura

Ebony-300x202EGbomy Conceição Reis de Ogum

A Cor da Cultura é um projeto educativo de valorização da cultura afro-brasileira, fruto de uma parceria entre o Canal Futura, a Petrobras, o Cidan – Centro de Informação e Documentação do Artista Negro, a TV Globo e a Seppir – Secretaria especial de políticas de promoção da igualdade racial. O projeto teve seu início em 2004 e, desde então, tem realizado produtos audiovisuais, ações culturais e coletivas que visam práticas positivas, valorizando a história deste segmento sob um ponto de vista afirmativo.

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Atenciosamente,

Luanda Gabriela

Cantora/Pesquisadora, ou melhor, curiosa/moleca/mãe e Feliz!
(61) 9251-6791
"Nosso grande medo não é o de que sejamos incapazes. Nosso maior medo é que sejamos poderosos além da medida. É nossa luz, não nossa escuridão, que mais nos amedronta. Nos perguntamos:” Quem sou eu para ser brilhante, atraente, talentoso e incrível?"Na verdade, quem é você para não ser tudo isso? Bancar o pequeno não ajuda o mundo. Não há nada de brilhante em encolher-se para que as outras pessoas não se sintam inseguras em torno de você. E à medida que deixamos nossa própria luz brilhar, inconscientemente damos às outras pessoas permissão para fazer o mesmo".  (Nelson Mandela - discurso de posse em 1994).

Seppir lança campanha com o slogan "Igualdade Racial é pra Valer"

Crédito: Divulgação

Seppir lança campanha com o slogan

A Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade (Seppir), da Presidência da República, completou oito anos de funcionamento e convocou toda a população brasileira para o combate ao racismo, lançando a campanha “Igualdade Racial é pra Valer”. A iniciativa é motivada pelo Ano Internacional dos Povos Afrodescendentes, instituído em 2011 pela Organização das Nações Unidas (ONU).
A Coordenadora de Políticas para a Promoção da Igualdade Racial de Mato Grosso do Sul (Cppir/MS), Raimunda Luzia de Brito (foto), que participou na segunda-feira (21) da solenidade comemorativa aos oito anos de criação do órgão nacional, disse que a ministra de Estado chefe da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial, Luiza Helena de Bairro, insistiu muito na necessidade de que os estados criem coordenadorias. “As coordenadorias devem ser criadas com condições de trabalhos para desenvolver ações”, alertou Raimunda. Segundo ela, a Seppir nacional irá fazer um monitoramento para mostrar onde há projetos que podem ser acessados pelos órgãos estaduais. “Eles vão insistir para que as coordenadorias tenham melhores estruturas para que possam trabalhar. Ela (ministra) gostaria que todos os estados tivessem uma Secretaria. Mas isso é privativo de cada estado e município”, disse a coordenadora estadual.

Igualdade Racial
“Promover a igualdade racial não é responsabilidade só do movimento negro ou do estado brasileiro, mas de todos. A responsabilidade é coletiva, todos devem sentir-se motivados a realizar ações, por menores que sejam, em prol do país que queremos, um Brasil sem pobreza e sem discriminação”. Foi o que declarou a ministra da Seppir, Luiza Bairros, durante seu discurso, para um público de mais de 300 pessoas, entre parlamentares, parceiros e representantes do movimento negro. De acordo com a ministra, é importante a população não negra perceber que a melhoria da qualidade de vida dos negros representa melhoria para todos. “Nesse processo em que o Brasil passa a ser a quinta economia do mundo, o negro não pode ficar para trás”, destacou

MARTVS DAS CHAGAS É IMPOSSADO COMO DIRETOR DA PALMARES

Martvs das Chagas é um dos novos diretores da Palmares

Por Joceline Gomes

Foto: Daiane Souza / FCP

Com ativa participação no Movimento Negro, Martvs das Chagas é o novo diretor do Departamento de Fomento e Promoção da Cultura Afro-brasileira (DEP) da Fundação Cultural Palmares. A nomeação foi publicada no Diário Oficial da União do último dia 07, e o novo titular do Departamento já está em pleno exercício de suas funções, na sede da instituição.

Graduado em Ciências Sociais pela Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), Martvs das Chagas, 44 anos, começou sua militância cidadã ainda no movimento estudantil secundarista, tendo, então, presidido a Associação Municipal de Estudantes, em articulação com o Movimento Negro em Juiz de Fora, no estado de Minas Gerais.

PARTIDO DOS TRABALHADORES – Membro da Coordenação Nacional de Entidades Negras (Conen), Martvs Antônio das Chagas integrou também a Comissão Executiva Nacional do Partido dos Trabalhadores (PT), exercendo os cargos de Secretário Nacional de Combate ao Racismo e Secretário Nacional de Mobilização do Diretório Nacional do partido.

Em 2002, o sociólogo coordenou nacionalmente a campanha do então candidato Luis Ignácio Lula da Silva à presidência da República no eixo correspondente à temática racial. Como integrante da equipe de transição, atuou ativamente no processo de criação da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial da Presidência da República (SEPPIR).

A partir de então, Martvs exerceu os cargos de Secretário adjunto, Ministro interino, Secretário de Planejamento e Formulação de Políticas e Secretário de Políticas de Ações Afirmativas da SEPPIR, além de participar de diferentes eventos internacionais representando o Brasil, em nome do Estado brasileiro. Um exemplo foi a 14ª. Reunião do Alto Comissariado de Direito Humanos da Organização das Nações Unidas (ONU).

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Desfile/Mostra de penteados con tranças Nagô.

 

Neste sábado, dia 16 de abril, as 10h, haverá mostra dos resultados da "Oficina de Introdução a tranças Nagô", ministrado pela trançadeira Nazaré Cruz, a Nazinha do Mocambo.
Os diversos tipos de penteados afro-brasileiros aprendidos serão apresentados para o público, que também poderá usufruir de trançados feitos na hora.

O desfile acontecerá no Instituto Nangetu, Tv. Pirajá n. 1194 - Belém.PA.

Postado por Etétuba às 05:04

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Compartilhando as primeiras impressões...


A análise que eu faço é que precisamos mesmo ter uma ação e uma fala afirmativa para todo povo do governo com relação ao Programa Cultura Viva.
Penso que não devemos em nenhum momento ficar destacando questões como "caducar editais", "não pagamento dos Pontos"...não podemos nem trabalhar com esta possibilidade, assim fortaleceremos nossas ações no presente e no futuro dos Pontos.
A mesa foi composta por: Adriano (representante dos Pontos de Cultura do Estado de SP), Cesar Piva, Grassi, Tadeu Pietro, Tadeu (funarte) e Marta Porto.
Adriano começou sua fala, fazendo uma breve retrospectiva e informando a missão maior dos Pontos de Cultura, a importancia da continuidade com avanço e terminou entregando simbolicamente a carta que foi enviada para a ministra e que até agora não tinha sido respondida.
Depois que todos falaram, Marta iniciou dizendo para Adriano que ela também tinha algo para entregar a ele e era uma carta resposta e a notício do pagamento integral do MINC a SEC do estado.
Minha opinião é que Marta foi muito didática, prática e pareceu estar mesmo com vontade de dialogar, e construir uma gestão compartilhada. Assuntos que ela abordou:
- Compromisso de pagamentos as dívidas do MINC. Exemplo disso o pagamento não parcelado e na íntegra do repasse de 12 milhões a SEC do Estado de São Paulo. Com isso a SEC poderá repassar aos pontos de Cultura que estavam aguardando;
- Falou sobre a importância de ações relacionadas a matriz africana, indígena e também a Cultura Digital etc
- Ela se comprometeu com o pagamento dos prêmios até maio, junho no máximo (Pontinhos, Areté etc);
- Asim que o Tadeu abriu para a plenária foram várias mãos levantadas, muitas perguntas, afirmações, indagações, depoimentos, ...enfim a participação foi muito qualificada pelos pontistas, não houve um clima de apenas cobranças financeiras, mas um debate também conceitual que começa a ser estabelecido neste novo cenário.
- Disse que mesmo não parecendo, recebendo críticas, e com a insegurança dos Pontos, om essa novidade...a junção das duas Sec (SCC e SID) representam avanço.
- Fez uma fala da importância de ações culturais para crianças e adolescentes, falando do Plano Nacional para primeira Infãncia e importantes ações realizadas pelos Pontos de Cultura;
- Também foi honesta com relação a dificuldade de resolução imediata das questões relacionadas aos repasses da Escola Viva e Agente Cultura Viva;
- Concorda que para ampliar mais pontos de cultura será necessário fazer previsão orçamentária, mas em nenhum momento falou no não cumprimento dos compromissos.
Após o fórum ela se reuniu com os Pontos de Cultura que estavam presente.
- Se posicionou contrária a realização da Teia Nacional neste ano, por conta do corte no orçamento dos ministérios. Porém considerou super importante as Teias regionais e estaduais. Quanto as teias estaduais colocou a importância da parceria com os estados. Esta posição está ligada a priorização dos pagamentos e dívidas da união com a sociedade e os Pontos de Cultura;
- Ela não se colocou favorável a idéia da "Anistia", disse que isso é muito delicado, creio que talvez seja pelo fato de dar a entender uma concordancia com a má versação do dinheiro público. O que ela coloca é a importância de uma flexibilização no sentido de uma maior compreensão de todo o processo vivido e este exercício importante de diálogo entre a sociedade civil organizada (neste caso pontos) com o governo. Concordou sobre a importância de um mutirão de orientação para sanar e corrigir problemas de cada "Ponto" junto as regionais e com a colaboração de pessoas dos Pontos de Cultura. Sugeriu a ida de pelo menos umas três pessoas do estado de São Paulo (uma espécie de GT Prestação de Contas) para ir à Brasília ajudar no processo de instrução de cada caso, para que cada ponto se acerte da melhor maneira possível.Propôs inclusive que o MINC banque a passagem e estadia dessas três pessoas. Após a reunião nós representantes dos Pontos de Cultura nos reunimos do lado de fora da Funarte para verificar quem se disponibilizaria para isso (e concordamos que poderiam ser: Stella, Veridiana e Daniel) para ajudar nesta função.
- Num clima descontraído quando alguém a lembrou sobre o episódio qualificar e ampliar...ela brincou e disse que nunca mais usou esta expressão!
Bem...este foi meu breve relato, estou exausta, amanhã tento melhorar as idéias e as notícias, por enquanto foi o que consegui fazer... agora é tomar um banho, tomar um leitinho quente, dar um beijinho na filha e ir dormir...em paz com muita esperança de avanço, acertos e longa vida ao Programa Cultura Viva!
Abraços solidários, brincantes e saltitantes!
Jacqueline Baumgratz
PC Bola de Meia
GT Criança e Adolescente

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Comissão Nacional de Pontos de Cultura
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O racismo, como uma sociedade anônima, não permite a afirmação dos diferentes.

 

Arísia Barros

http://www.cadaminuto.com.br/blog/raizes-da-africa

Piracicaba é um município no interior do estado de São Paulo surgida em 1º de Agosto de 1767, a partir da cultura da terra e dos engenhos de cana-de-açúcar.

Localizada em uma das regiões mais industrializadas e produtivas de todo do estado, em tupi-guarani Piracicaba que dizer o lugar onde o peixe para.

É um importante pólo regional de desenvolvimento industrial e agrícola, em franco desenvolvimento do estado de São Paulo.

O tradicional Colégio Piracicabano foi pensado pela norte-americana Martha Watts e traz em sua história os valores tradicionais do ensino exclusivo. O Colégio deu origem a Universidade Metodista de Piracicaba que hoje conta com cerca de dez mil aluno@s, todos na sua maioria branca.

João Manoel dos Santos, ex-sindicalista, traz na pele a descendência africana em um território em que o racismo é um valor cultuado pelo androcentrismo do Estado.

João Manoel é o único parlamentar negro nos espaços de poder da Câmara de Vereadores, em Piracicaba, São Paulo. Com seis mandatos, como vereador é a terceira vez assume a presidência da Casa Legislativa.

O presidente, ex-sindicalista, representa na Câmara de Vereadores de Piracicaba o desdobramento das ondas de avanços e refluxos que marcam a questão da ocupação dos espaços de poder dos afrodescendentes nas terras de Cabral.

O primeiro presidente negro da Câmara de Vereadores de Piracicaba foi o advogado Antonio Messias Galdino, em 2006.

O Projeto Raízes de Áfricas, representação do movimento social negro alagoano, em audiência concedida pelo presidente João Manoel e ocorrida no gabinete da presidência, dia 12 de abril, conheceu diversos programas e projetos propostos pelo vereador-presidente, que visam trazer cidadania para a população piracicabana, acrescendo aspectos estratégicos e diferenciais que contemplam a população negra local.

Parceiro do II Ciclo Nacional de Conversas Negras: Agosto Negro ou o Que a História Oficial Ainda Não Conta, que acontecerá no período de 25 a 27 de agosto, no Salão Nobre da Câmara de Vereadores em Piracicaba, o ex-sindicalista, afirma a necessidade de cultivar os espaços conquistados pela ampla maioria minorizada, dentre ela, a população de pele preta, e do enorme interesse, como cidadão e parlamentar, para criação de espaços de discussão, que envolvam esforços

concentrados da sociedade piracicabana para mudança dos paradigmas.

O II Ciclo Nacional de Conversas Negras: “Agosto Negro ou o Que a História Oficial Ainda Não Conta” é uma idealização do Projeto Raízes de Áfricas e surge como prosseguimento da ação iniciada em Maceió/AL, em agosto de 2010.

Alagoas é o penúltimo estado brasileiro em área territorial. Sergipe é o último. Por ser rodeado de águas o estado recebeu de seus colonizadores o nome de região de Alagoas.

O domínio pela terra e a cultura dos engenhos marcam os cinco séculos da história do estado.

Alagoas é a terra negra do invisível Quilombo dos Palmares, de onde ecoou um dos primeiros gritos de liberdade do Brasil.

Os 23 anos de João Henrique Caldas são marcados pelas histórias ouvidas na infância sobre Zumbi, o Quilombo, a República Palmarina num misto de contos-de-fadas recheado de heróis negros, indígenas, brancos e etc e coisa e tal.

Diferenciada de tantas e muitas crianças, João que cresceu em um meio exclusivo, longe das mazelas da pobreza, via em Zumbi um herói como afirmação de uma identidade nacional.

A sociedade do qual o menino João fazia parte percebia o negro como história anônima. João mesmo em terras distantes recusava a versão da história plantada em seu entorno. Não concebia o negro como o inimigo-estrangeiro.

O menino cresceu, foi estudar na Austrália e descobriu as estratégias inteligentes, o modo de fazer e pensar a história no país australiano, os muitos rituais, danças e cerimônias aborígenas cultuadas como tradições ancestrais.

Turistas do mundo todo visitam anualmente pontos turísticos e culturais da Austrália. É um dos países que se destacam pela excelência, no turismo internacional.

A competência de transformar a história australiana em destinos turísticos motivou João Henrique a compreender o imperativo do apartheid turístico nas terras de Zumbi e a perceber as possibilidades de transformar a primeira República negra do Brasil,o Quilombo dos Palmares,na Serra da Barriga, em um grande destino turístico, cultural e econômico.

A Serra da Barriga abriga hoje o Parque Memorial Quilombo dos Palmares que é o primeiro complexo arquitetônico de inspiração africana de todas as Américas e o único parque temático cultural afro-brasileiro do continente americano.
Durante a visita ao Brasil de Barack Obama, João, agora deputado estadual no parlamento alagoano, propôs o estabelecimento de pontes políticas entre a República Palmarina e o primeiro presidente negro democrata dos Estados Unidos. Riram na cara dele!

O racismo, como uma sociedade anônima, não permite a afirmação dos diferentes.

A convite de João Henrique Caldas fomos revisitar a Serra da Barriga com o olhar plural das muitas formas e possibilidades de resgatar espaços que a partir das insuficiências e da indiferença sócio-política, podem ser carcomidas pela pausterização da cultura eurocêntrica.

Mesmo com a historicidade e ancestralidade das lutas pela liberdade e equidade humanas, o panteão da história negra brasileira, em Alagoas vive às moscas e às galinhas que despreocupadamente ciscam por ali.

O senhor João Manoel, o parlamentar negro, presidente pela terceira vez da Câmara de Vereadores de Piracicaba em São Paulo e o jovem João Henrique Caldas, em seu primeiro mandato como deputado estadual, em Alagoas, mesmo, que geograficamente distantes são porta-vozes de que é preciso interpelar o silêncio social e instigar positivamente outros caminhos da liberdade...

Foi graças à parceria de João Henrique Caldas que estivemos em audiência com o presidente João Manoel concretizando bases estruturais para a realização do II Ciclo Nacional de Conversas Negras, em agosto.

O grande desafio da caminhada étnica é o estabelecimento de incentivos sistemáticos e estruturais que anunciem o confronto com o meu, o seu, o nosso racismo brasileiro.

Penso que o parlamento é o caminho...

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domingo, 17 de abril de 2011

Ministra da Cultura defende lei que preserve tradição oral do país

15/04/2011 - 21h23

Vladimir Platonow

Repórter da Agência Brasil

Rio de Janeiro – A ministra da Cultura, Ana de Hollanda, defendeu hoje (15) a aprovação de uma lei que garanta a preservação da tradição oral brasileira. O assunto foi debatido durante o Encontro Nacional da Rede Ação Griô, no Palácio Gustavo Capanema, no Rio. Os griôs são pessoas detentoras das histórias de um povo, repassadas oralmente através das gerações.

“Os griôs trazem tradição oral das suas raízes africanas e indígenas que mais influenciaram a cultura popular brasileira. Eles trouxeram por séculos essa tradição e esse conhecimento, passando de pai para filho, e isso tem que ser apoiado. Eles estão propondo uma lei e nós vamos ver como podemos trabalhar juntos”, disse a ministra.

A Lei Griô Nacional foi eleita como uma das 32 prioridades do Ministério da Cultura (MinC), durante a Conferência Nacional de Cultura, realizada em março de 2010. O objetivo é instituir uma política nacional de transmissão de saberes e fazeres de tradição oral.

A aprovação da Lei Griô também foi defendida pela secretária de Cidadania e Diversidade do MinC, Marta Porto. “A lei vai dar estabilidade para os movimentos culturais. No caso dos griôs, é de suma importância, porque a tradição oral não está escrita nem regulamentada, mas exige de nós uma atenção especial em fazer disso uma política de Estado.”

De acordo com a história, os griôs surgiram há 4 mil anos, na Região Sul do Saara africano. Eles eram contadores de histórias ou trovadores que iam de um lugar a outro levando informações registradas apenas na memória, sem qualquer uso da escrita. No Brasil, os griôs ainda existem, principalmente em municípios do interior, ajudando a preservar a cultura popular por meio da oralidade.

Edição: João Carlos Rodrigues

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sexta-feira, 15 de abril de 2011

SEARA DE UMBANDA MAMÃE OXUM

COMEÇA HOJE

FUNDADA EM 08 DE DEZEMBRO DE 1995
CONVITE
A SEARA DE UMABANDA MAMÃE OXUM CONVIDA A TOD@S A PARTICIPAREM DA PROGRAMAÇÃO EM HOMENAGEM A SÃO JORGE:
Durante 09 dias estaremos realizando uma Ladainha em Homenagem a esse grandioso Santo e toque de tambor em homenagem a Ogum e a Cabocla Herondina, com a seguinte programação:
De 15 a 23 – Ladainha às 20:00 h. Endereço: Rua Carlos de Carvalho 491, entre Cesário Alvim e Veiga Cabral – Cidade Velha.
Dia 23: Procissão – Saída às 08:00h Passagem Cabralzinho ( Cidade Velha)
Chegada às 12:00 h.
18:00 h Ladainha em homenagem a São Jorge, logo após toque de tambor em homenagem a Cabocla Herondina e Ogum, término às 22:00 h.
Eu andarei vestido e armado, com as armas de São Jorge. Para que meus inimigos tendo pés não me alcancem, tendo mãos não me peguem, tendo olhos não me enxerguem, nem pensamentos eles possam ter para me fazerem mal. armas de fogo o meu corpo não alcançarão, facas e lanças se quebrem se
Que odé lhe dê muito àsé!!
Babá Kytalamy

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Exposição no Museu Afro Brasil

 

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Voce esta recebendo este e-mail porque se cadastrou ou tem relacionamento com a (o) Museu Afro Brasilatraves do endereco eletronico: m.cazemiro@uol.com.br

Se voce nao deseje mais receber nossos e-mails, cancele seu recebimento aqui.

Obs: Esta Mensagem e enviada de acordo com a nova legislacao sobre correio Eletronico, Secao 301, Paragrafo (a) (2) (c) Decreto S. 1618, Titulo Terceiro aprovado pelo 105 Congresso Base das Normativas Internacionais sobre o SPAM. Este e-mail nao podera ser considerado SPAM quando inclua uma forma de ser removido

quinta-feira, 14 de abril de 2011

LANÇAMENTO DO LIVRO COISA DE SANTO EM SÃO PAULO

Lançamento do Livro “Coisas do Povo do Santo”

Lançamento do Livro “Coisas do Povo do Santo”

É com imensa satisfação que convidamos Vossa Senhoria e a sua comunidade para o cocktail de lançamento do livro que abre a série Pensando a África no Brasil: "COISAS DO POVO DO SANTO". No entanto, precisamos salientar que este momento se constitui em um marco na História das Comunidades-terreiros de matrizes africanas, pois, o livro Coisas do Povo do Santo foi produzido com respeito aos saberes sagrados, à ancestralidade do povo do santo e, sobretudo, à História de práticas sociais responsáveis pela formação da identidade nacional.

Nesse sentido, a presença de Vossa Senhoria é fundamental para que, para além do lançamento da obra em foco, mostremos a sociedade que somos um povo que trabalha, lê, estuda, escreve bons livros e, sobretudo, reúne-se para celebrar as conquistas que, de acordo com as tradições de origem africana, são sempre coletivas.

Embora pertençamos a práticas sagradas, em que a tradição oral e os saberes registrados por meio da memória são imprescindíveis e constituem valores ancestrais, não se pode negar que vivemos hoje, na sociedade da inovação, da tecnologia e em uma sociedade em que alguns saberes precisam ser, formalmente, registrados, ou seja, é fundamental que crianças e jovens da Umbanda e do Candomblé se vejam em bons livros e possam
reconhecer suas práticas cotidianas e sagradas também na escrita do mundo
ocidental.

Lançamento: Livro “Coisas do Povo do Santo”
Autor: Sidnei Barreto Nogueira
Data: Dia 14 de abril
Horário: Às 19hs
Local: Livraria Cultura do Shopping Bourbon- Perdizes/Pompéia.

Fonte: Coordenação do Projeto Pensando a África no Brasil.
Contato: (11) 4513-1297 / (11) 7114-5501

Fórum Inter-religioso na Fundação Lama Gangchen para Cultura de Paz

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Na noite da quarta-feira (06/04/2011) eu, meu filho e mais 108 pessoas que representaram (praticamente) todos os principais segmentos religiosos do país, vivemos uma ocasião inesquecível de PAZ, AMOR e RESPEITO MÚTUO. Participamos de um encontro inter-religioso promovido pela Fundação Lama Gangchen para Cultura de Paz, por ocasião da curta temporada do Venerável Lama Gangchen Rinpoche, cuja vontade era rever antigos amigos e fazer novas amizades, numa celebração ecumênica. Todos os presentes foram recebidos pessoalmente pelo Venerável Lama Gangchen Rinpoche e fiquei impressionado com a atenção e carinho que ele dispensou a todos nós.

Entre as lideranças umbandistas estavam presentes Pai Aguirre, nossa irmã Sandra Santos - presidente a AAUESP, nossa irmã Maria Aparecida Naléssio ? presidente do PRIMADO de Umbanda, além de outros representantes de religiões das matrizes afro. A reunião decorreu em clima familiar e parecia que todos se conheciam a anos, embora a grande maioria estivesse em primeiro contato. O monge que atuou como apresentador e mestre de cerimônia (com voz radiofônica) convidava cada um dos representantes para que fizesse uso da palavra para uma MENSAGEM DE PAZ e numa breve prece segundo sua crença litúrgica. Aprendíamos muito com cada palestrante. Cada fala, cada ponderação era como uma semente de amor brotando em nossos corações.

Todos fizeram uma prece em prol da humanidade e seus problemas decorrentes da evolução tecnológica. Lembramos, principalmente, dos acidentes atômicos, mas não podemos deixar de mencionar os decorrentes do excesso de lixo, do aquecimento global e da devastação ecológica desenfreada em nome da civilização.

Minha alegria era tanta e o aprendizado tão sublime que, em minha vez de falar, sendo um dos últimos oradores, lembrei-me de meus quase 80 janeiros, que sempre é tempo de aprender e também que quando se está entre os bons aprende-se coisas boas.

Me emocionei até as lágrimas após sermos solidários às terríveis conseqüências do terremoto e tsunami responsáveis pela destruição de cidades do Japão, fomos chamados à reflexão sobre a necessidade da utilização da energia nuclear e suas possíveis e tétricas conseqüências. O político do PV Fábio Feldman - ex-secretário do meio-ambiente ? falou com muita lucidez sobre o assunto. O mesmo fez a Sra. Eloísa de Souza Arruda, secretária da Justiça do Estado de São Paulo.

Finalmente fizemos um culto ecumênico rogando ao Senhor dos Nossos Destinos pela PAZ, pela COMPREENSÃO, pelo AMOR e REPUDIANDO a GUERRA.

Após uma breve confraternização voltei para casa com o coração mais leve e batendo harmoniosamente por trazer comigo a certeza de que ?NÃO VAI SER SEMPRE ASSIM?. A certeza veio da confirmação de que há pessoas das mais diferentes origens, raças, cores, religiões e convicções dispostas a fazer algo que a PAZ se instale e se realize na vida, na mente e no coração de cada um de nós. Assim... Cheguei em minha casa adormeci e tive um sono tranquilo.

        07 de abril, acordo, beijo minha esposa, meus filhos, tomo um apressado desjejum e saio para o trabalho. Ligo o rádio do carro (sempre na Jovem Pan AM para manter-me informado). Logo a programação é interrompida para informar a notícia de última hora: ?TIROTEIO DENTRO DE ESCOLA MATA VÁRIOS ADOLESCENTES E CRIANÇAS?.

Tiroteio na escola? Mas a escola não é lugar onde deixamos nossos filhos em segurança?

A escola não é o lugar que nos tranqüiliza, pois nossos filhos estão aprendendo a serem bons cidadãos, bons filhos e bons pais no futuro? Não é a escola hoje o palco de uma violência absurda, inaudita, nunca vista em nosso país?

Até o momento que escrevo estas linhas, 9 meninas e um garoto foram mortos por um homem ensandecido. Não sei mais quantos virão a morrer. Vítimas graves, que internadas estão.

Qual a razão desse desatino? As primeiras notícias muito confusas; ?um pai vingando-se de bullying em seu filho? Embriaguês? E muitas outras especulações. Na verdade, trata-se de um ato de barbárie, de loucura, de um jovem insensato. Não se trata de nenhum religioso, mas sim de um maluco que tenta esconder sua loucura na religião. De nada adiantará sairmos à busca de culpados e nem tampouco procurar explicações para um ato que não se explica, mas gostaria de fazer um pedido:

Não quero aqui iniciar uma corrente eletrônica, nem tampouco um abaixo assinado que passe de mão em mão e acabe por se perder durante sua jornada física. O que eu gostaria e desejo pedir a todos é que:

ü Façamos desses assuntos temas recorrentes em nossas vidas;

ü Ao sentar à mesa para uma refeição, conversemos com nossos filhos, saber o que pensam a respeito, se falam sobre isso em suas salas de aulas;

ü Estando com amigos, vamos perguntar suas opiniões e debater sobre o assunto;

ü Em nossas casas ou em reuniões de condomínios, perceber o que podemos fazer para melhorar essa situação;

ü Pensemos sinceramente sobre o lixo que produzimos;

ü Analisarmos se temos o hábito de jogar lixo em qualquer outro lugar que não sejam lixeiras;

ü Os que fumam pensar se jogam suas guimbas em qualquer lugar ou procuram um cesto de lixo;

ü Olharmos quantas plantinhas há em nossas casas pensarmos e não seria bom envolver as crianças nas podas e no cuidado para que elas vissem as flores nascer;

ü Levar nossos filhos em algum lugar que pudessem plantar uma semente para poder acompanhar seu crescimento;

ü Substituir, na medida do possível, tudo o que não seja natural e que não nos faça falta;

Vamos começar, um a um, uma CULTURA DE PAZ que não fará muito barulho, não movimentará grupos parando o trânsito, nem tomará mais tempo livre de quem já não tem quase nenhum preenchendo correntes pela internet, façamos nossa parte junto aos nossos: pais, filhos, irmãos, parentes, amigos próximos, enfim, aquelas pessoas com quem podemos ter a liberdade e oportunidade de falar sinceramente, sem ser taxados de chatos ou importunos. Cada um de nós segurando a mão de quem está ao lado, não tardará e a corrente não terá mais fim.

CULTURA DE PAZ, ESSE É O MEU PEDIDO A TODOS QUE TÊM AMOR NA ALMA E OXALÁ NO CORAÇÃO.

                    Pai Ronaldo Linares

  SANTUÁRIO NACIONAL DA UMBANDA

               Vale dos Orixás

         4338-0946 / 4338-0261

            Nextel: 100*42978

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quarta-feira, 13 de abril de 2011

As classes perigosas


A crescente violência social brasileira encontra-se em estudo e debate. Mesmo com as mudanças no regime e na organização do Estado persistem sintomas de uma crescente violência que não se explica apenas por razões conjunturais. O que faz, para um governo de esquerda, a violência social ser considerada um tabu e um desafio dilacerante.

Os ingleses no cenário da revolução industrial cunharam a existência de uma nova casta que surgiria nos retalhos da sociedade industrial: “as classes perigosas”. Fenômeno típico das sociedades modernas que produzem multidões de excluídos, de onde segmentos abastados, fiadores de outro modelo de crime se abastecem para compor suas legiões de criminosos. Acontece que esta nova classe social é composta em sua maioria de negros, brancos, jovens, pobres das grandes periferias das cidades. No Brasil, esta expressão ficou conhecida através do belíssimo estudo do ensaísta alagoano Alberto Passos Guimarães.

Não sejamos românticos. Crimes e criminosos existem e existirão em qualquer modelo societário e em qualquer modelo de organização do mercado. O que falo é de uma tendência falaciosa que atribui fundamentos sociológicos para uma atitude ideológica. O exército industrial de reserva e o status quo não são apenas da ordem do capitalismo. A doutrina socialista republicana da esquerda socialista também produz suas “classes perigosas”.

Nossos mais dignos representantes - aqueles que colocamos no poder - não sabem como lidar com isso – ora se encaixam como legítimos defensores da universal dignidade humana, ora se esquivam e deixam penetrar, aos seus olhos de inércia, métodos e mecanismos típicos da defesa social e da tolerância zero contra estas mesmas “classes”.

Nossos heróis não morreram de overdoses. Estão vivos e atônitos. Nossos heróis já compuseram as “classes perigosas”. Disseram-nos que construiríamos uma nova sociedade. Nossos heróis estão cansados. Agora são defensores do Estado de direito. Aqui também morrem crianças diariamente por causas violentas. Muitas delas compõem as “classes perigosas” e continuarão morrendo se continuarmos com o mesmo modelo de sociedade. Eles estão satisfeitos com o que nos tornamos. E nós, que o acompanhávamos, achando que criaríamos um novo mundo, não conseguimos atravessar a porta. Todavia, temos uma história que nos explica: colonialismo, escravidão, patrimonialismo, patriarcalismo, latifúndio e racismo. Os miseráveis e as multidões estão caminhando pelas ruas abertas por nossos antecessores e buscando a utopia.

Existe um fosso entre algumas espécies de esquerda progressista e de uma plêiade de militantes dos direitos humanos que parece não enxergar o mais simplório dilema: existem segmentos que não se sentem representados por estes novos administradores de formação neorepublicana. Estão falando outra linguagem e montando novas eticidades.

O rapaz que matou as doze crianças no Rio apenas está nos dizendo que somos iguais ao resto do mundo. Aqui também se mata por motivos “torpes e fúteis”. Aqui também morrem crianças diariamente por causas violentas. Muitas delas compõem as “classes perigosas” e continuarão morrendo se continuarmos com o mesmo modelo de gestão do Estado e da sociedade.

Postado por Sérgio São Bernardo  sergiobartolomeublosgspot.com

FESTA DE 61 ANOS DO SENADOR PAULO PAIM

Lázaro Ramos entrevista Carlos Moore

O escritor cubano radicado na Bahia, Carlos Moore, será o entrevistado da próxima semana no Programa Espelho do Canal Brasil. Apresentado pelo ator e diretor Lázaro Ramos, o programa faz perfis de personalidades da cultura negra e aborda temas sociais e históricos. Na entrevista - que vai ao ar em duas partes - nos dias 18 e 25 de Abril, às 21h30, serão abordados temas como a vida e obra do cantor nigeriano Fela Kuti (da qual Carlos Moore é o biógrafo oficial);  a sua relação com o líder negro Malcom X; o racismo na sociedade cubana; as lutas do panafricanismo, o racismo no Brasil, entre outros assuntos. O programa vai ao ar também em horários alternativos: terça – 19 e 26 de abril - às 16h e sábado – 23 e 30 de abril - às 12h30. 

Quem é Carlos Moore:

Doutor em Ciências Humanas (Universidade de Paris-7, França), 1983 e Doutor em Etnologia (Universidade de Paris–7, França), 1979. Nasceu e cresceu em Cuba, filho de pais jamaicanos, possuindo ambas as cidadanias. Recebeu uma formação interdisciplinar (Etnologia, Sociologia, História, Antropologia) na Universidade de Paris-7 (França), na qual ele obteve dois Ph.Ds, inclusive o prestigiado Doutorado de Estado. Morou e trabalhou na Europa por quinze anos (França), na África por oito anos (Egito, Nigéria e Senegal), no Caribe por dezoito (Trinidad-Tobago, Guadalupe, Martinica), e viajou intensamente pelo sudeste da Ásia (Filipinas, Austrália, Ilhas Fidji, Papua Nova Guiné, Indonésia) em projetos de pesquisa, tendo agora fixado residência permanente no Brasil. Fluente em quatro línguas (francês, inglês, espanhol e português), Moore Wedderburn possui expertise em assuntos internacionais e o impacto que questões de raça, etnia e gênero exercem sobre a sociedade.
Ele foi Consultor Pessoal em Assuntos Latino-Americanos do Dr. Edwin Carrington, Secretário Geral da Organização da Comunidade do Caribe (CARICOM), de 1966 a 2000, e do Dr. Edem Kodjo, Secretário Geral da União Africana (UA), de 1982 a 1983. De 1966 a 2002, foi professor titular de relações internacionais no Instituto de Relações Internacionais da Universidade do Caribe (UWI), à Trinidade-Tobago. Sua carreira como acadêmico e pesquisador, de 1984 a 2000, incluiu cargos como Professor Visitante na Universidade Internacional da Flórida (EUA), Universidade do Caribe (Trinidad-Tobago), e Universidade do Caribe Frânces (Martinica e Guadalupe). Foi Assessor de Pesquisa do Professor Robert Jaulin, diretor da faculdade de sociologia/antropologia/etnologia/religião, Universidade de Paris-7 (França), de 1980 a 1984, e assistente pessoal do professor Cheikh Anta Diop, de 1975 a 1980, em Dakar, Senegal.

Entre 1970 e 1982 Moore Wedenburn seguiu carreira em jornalismo, como analista de assuntos latino-americanos na Agência France-Presse (França), e analista em assuntos da África Ocidental para a Jeune Afrique (França). É autor de mais de cinqüenta e cinco artigos publicados sobre questões internacionais. Tem os seguintes livros publicados: African Presence in the Americas (Trenton NJ: Africa World Press, 1995), redator principal; Castro, the Blacks, and Africa (Los Angeles, CA: CAAS/UCLA, 1989); This Bitch of a Life(London: Allison e Busby); Cette Putain de Vie (Paris: Karthala, 1982); Were Marx and Engels Racists?(Chicago: IPE, 1972), dentre outras publicações. No Brasil, o escritor publicou os livros 'Racismo e Sociedade" (Mazza Edições) e "A África que incomoda" pela editora Nandyala.

Em 2010, a equipe do Instituto Mídia Étnica viajou com o professor Carlos Moore para o continente africano para gravar o piloto da série Panáfricas (www.panafricas.blogspot.com). Na oportunidade, foram visitados os seguintes países: Nigéria, Gana e África do Sul.

Leia entrevista do professor Nelson Maca com Carlos no site OverMundo:

http://www.overmundo.com.br/overblog/entrevista-carlos-moore-palavr...

Projeto Economia Solidária na Prevenção à Violência convida


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Projeto Economia Solidária na Prevenção à Violência convida
Resgate da história das comunidades
COHAB/Santa Rita  imageQuinta-feira, dia 14 de abril às 19h
Local: ADDC, av. Lupicínio Rodrigues, 42.


    O que é o projeto?
    O Projeto Economia Solidária na Prevenção à Violência no RS é um instrumento que visa a construção de uma política pública que constitua a economia solidária como uma das estratégias alternativas de prevenção à violência à inserção social de apenados(as), através de edital público do qual a Guayí estabelece parceria com a Senaes – MTE e Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania – MJ.
    Com esse objetivo, as ações estão voltadas a fomentar processos comunitários de prevenção à violência através da economia solidária e do desenvolvimento local, na construção de alternativas sustentáveis na participação comunitária, na construção de novos valores e de pactos de convivência, na resolução de conflitos por meios não violentos.

    O que é o Resgate da História da Comunidade?
    Compartilhar conhecimento e histórias sobre a Comunidade Cohab e Santa Rita com o objetivo de valorização da organização comunitária e da histórias de luta desses territórios.  

 

 


                               Guayi
                    Democracia, Participação e Solidariedade

terça-feira, 12 de abril de 2011

Comissão Permanente da Semana da Umbanda e das Religiões de Matriz Africana de Guaíba se Reúne na Assobecaty

Imagem0141A reunião mensal que acontece na ASSOBECATY- Associação Beneficente Cultural Africana Templo de Yemanjá, que agrupa a Comissão Pemanente da Semana Municipal da Umbanda e das Religiões de Matriz Africana ocorreu na  quarta-feira dia (13). Mãe Carmen de Oxalá dirigente espiritual da casa de comunidade tradicional abriu a reunião com o relato da reunião da Comissão de Acompanhamento da Pesquisa Sócioeconômica e Cultural. Da mesma forma  que  partilhou o convite , que os componentes fizeram  de reunir no municipio de Esteio. Pai Roni Mãe Geni de Iemanjá diz que não devemos abrir mão do que viemos construíndo há 3 anos, que é montarmos o Cantinho Temático de Ogum , na praça da Bandeira.Imagem0142
O representante da Flora Santa Bárbara Sergio, sustenta apoio da Flora e disponibiliza um brinde, um Banner para divulgação. Já o representante da Seara da Verdade Eterna Cacique Fernando acrescenta que estará de plantão neste dia mas,  encaminhará sua corrente espiritual. Mãe Jane de Obá , divide que  esta em tratamento  e talves não poderá participar mas reconhece a importância deste evento para o calendário africano e umbandista guaibense ”é a união das casas que compõem a Comissão  que são as responsáveis por construírem juntos este novo momento, por isso não podemos  deixar passar em branco” essas são as palavras de Pai Roni de Ogum.Na mesma reunião icou definido que todos devemos priorizar a Festa de Ogum de Pai Roni a noite e de dia uma atividade coletiva na Praça. Foram dividido tarefas para não sobrecarregar nenhuma casa.
O Cantinho Temático de Ogum , dia 23 de abril de 2011. Realização as casas de umbanda e as que de Comunidades Tradicionais de Terreiros que compõe as Comissões Impulsora e Permanente, que dispõe de tempo e puderm assumir o compromisso de acordo com suas disponibilidades nesta data. Presentes, Mãe Berenice de Oxum,Mãe Geni de Iemanjá,Cacique Fernando, Cacique Renata, Pai Roni de Ogum, Pai Ricardo de Ogum, Sergio quadros, Mâe  Jane de Obá, Afonso Machado –  Templo de Jurema,  contaram com a observação da psicologa Debora Lucia de Souza.

Imagem0140O que é: O Cantinho Temático de Ogum ,

Dia: 23 de abril de 2011

Horário: Das 09 hs ás 17hs

Ato  Político Cultural e Religioso de Combate à Intolerância aos Afro-religiosos" na Praça da Bandeira – Guaíba RS – Brasil

Tribo de Atuadores Ói Nóis Aqui Traveiz (RS)

Nesta terça-feira dia 12 de abril, às 20h, na Terreira da Tribo, a Tribo de Atuadores Ói Nóis Aqui Traveiz (RS) e o Grupo Clowns de Shakespeare (RN) estarão apresentando em um ensaio aberto, o resultado do processo de intercâmbio do Projeto Conexão Música da Cena, que propõe experimentos cênicos com ênfase na pesquisa musical.
A partir da prática dos grupos, o Projeto Conexão Música da Cena prevê uma série de atividades relativas à investigação da linguagem musical no teatro. Além da troca em si entre os grupos – com encontros, seminários e oficinas programados no mês de abril em Porto Alegre e agosto em Natal – será realizado um mapeamento eletrônico dos profissionais ligados à música para a cena no país. A partir do levantamento destes profissionais – músicos, compositores, arranjadores, diretores musicais, etc. – será enviado um formulário com questões acerca da prática destes profissionais, no intuito de um primeiro levantamento de quem trabalha nesta área no Brasil. O registro deste processo desenvolvido pelos grupos – tanto nas atividades à distância, quanto nos encontros presenciais – poderá ser acompanhado através do blog
http://musicadacena.blogspot.com e nas publicações Cavalo Louco – Revista de Teatro da Tribo de Atuadores Ói Nóis Aqui Traveiz e Revista Balaio, do Grupo de Teatro Clowns de Shakespeare.
Contatos:
Paula Carvalho
paula.terreira@gmail.com
(51) 8417 93 10
Tribo de Atuadores Ói Nóis Aqui Traveiz
terreira.oinois@gmail.com
(51) 3286 57 20 / 9999 45 70