Páginas

quinta-feira, 30 de junho de 2011

A antielitização latino-americana

Publicado em Terça, 28 Junho 2011 12:10   Por: Amílcar Salas Oroño*
http://www.geledes.org.br/em-debate/colunistas/10051

foto_mat_27953 As elites latino-americanas enfrentam uma crise de identidade e estão vendo encurralada sua capacidade ideológica para transfigurar seus interesses privados em projetos políticos majoritários próprios ou afins. Essas  elites perderam seus pontos de referência. Elas sempre se refugiaram e se legitimaram em seus vínculos com os países centrais e na promessa de trazer o exterior para o continente como modelo para a modernização do arcaico e do periférico. Mas olhar "para fora" hoje em dia não é motivo de muito entusiasmo. O artigo é de Amílcar Salas Oroño.

1. Boa parte das forças políticas opositoras latino-americanas evidenciam hoje uma crise de identidade. Encontram-se em um pântano de ideias, uma frustração frente a certas propostas políticas impulsionadas por alguns governos da região. Trata-se de uma situação que não é simplesmente de superfície: no fundo, ocorre que as elites latino-americanas estão vendo encurralada sua capacidade ideológica para transfigurar seus interesses privados em projetos políticos majoritários próprios ou afins. Neste sentido, um processo de antielitização latino-americana parece também estar constituindo a cena contemporânea.

2. O dilema para estas forças opositoras é que elas incorporaram quase como único e relevante princípio de ação aquilo que é indispensável para as elites: reeditar uma possível "harmonia" dos interesses sociais, tornarem-se os garantidores de uma sociedade sem conflitos na qual primem os mecanismos "naturais" de resolução de demandas, junto com as posições de privilégio. Frente às "desmedidas" dos governos, a importância prática do "equilíbrio". Pode-se dizer que elites e forças opositoras se mimetizam, ou melhor, se complementam: os setores opositores funcionam como descarga discursiva das elites, com o apoio dos meios massivos de comunicação. Mas essa mesma pretensão do "fim dos conflitos" apresenta hoje em dia sérios problemas para relançar-se teoricamente em alguns países.

3. Não é no nível concreto da geração de riqueza ou em fatores de poder que as elites perderam terreno, mas sim em uma dimensão que também resulta fundamental para a dialética social: os imaginários coletivos. As elites não estão conseguindo atravessar e organizar discursivamente há algum tempo os diferentes níveis de linguagem das sociedades. Como dado eloquente, cabe destacar que as manchetes do Clarín e do La Nación, na Argentina, do ABC, no Paraguai, ou do Estadão e da Folha de São Paulo, no Brasil, já não geram a mesma comoção na opinião pública. Neste sentido, a capacidade das elites para promover uma extensão de seus (auto) princípios de legitimação – com seus valores, modelos de relações sociais e metas coletivas – está fortemente afetada; é como se uma brecha tivesse sido aberta entre suas interpretações e os imaginários coletivos.

Esta circunstância se deve, fundamentalmente, ao fato de que as elites periféricas perderam seus pontos de referência. Elas sempre se refugiaram e se legitimaram em seus vínculos com os países centrais e na promessa de trazer o exterior para o continente como modelo para a modernização do arcaico e do periférico. Mas olhar "para fora" hoje em dia não é motivo de muito entusiasmo: crises especulativas com prejuízos na casa dos bilhões, deslocamento forçado de contingentes de imigrantes, perseguições religiosas, modelos de sociedade baseados na redução salarial e no ataque a direitos adquiridos, ou então o avanço de valores como os que impulsionam o Tea Party, nos EUA, ou os partidos de direita na Suécia e na Hungria.

4. Esta desorientação habilita, por sua vez, o giro "antielitista": arraigam-se outros princípios ordenadores nos imaginários latino-americanos. Há novos sentidos comuns e outras dinâmicas – e outras maneiras de descrevê-las – vinculados com as agendas públicas de certos países: se no Brasil, talvez pela primeira vez em sua história, percebe-se coletivamente a possibilidade de uma mobilidade social para os setores subalternos, isso se deve ao impacto de determinadas políticas, como a reversão da primazia do trabalho informal sobre o formal ou os milhões de novos estudantes que tiveram acesso à universidade; na Venezuela, o declarado "anti-imperialismo" cultural e institucional construiu, como mostram alguns estudos, outros tipos de interação e modelos de relações sociais, inclusive domésticas, a respeito do que implica uma sociedade do consumo; o mesmo poderia se dizer sobre o "bem viver" no Equador ou Bolívia, capítulos constitucionais que, burocraticamente, colocam reparos práticos às tentações neoextrativistas e, ao mesmo tempo, reasseguram sua particularidade política histórica: a inclusão de identidade indígena em seus projetos; ou na Argentina, onde a "democratização" de certos aspectos cotidianos, como o matrimônio igualitário ou a pluralidade da informação, reconfigura o caráter do significado do progresso pessoal.

5. Estas fórmulas, que lutam espiritualmente com outras não tão auspiciosas e também creditáveis aos governos em questão, atravessam os imaginários sociais e se incorporam aos universos simbólicos da cidadania, orientam e organizam a absorção das interpretações circulantes: de alguma maneira, constituem-se nas barreiras ideológicas que encontram as elites para impor suas ideias. Não se trata, como diz Beatriz Sarlo, de uma simples "batalha cultural"; deve reconhecer-se como um avanço político o fato de que os modelos societários das elites estejam sem possibilidades de movimento e capilaridade.

Isso não anula a debilidade e a falta de organicidade com as quais se dão as mudanças, ou que apareçam fricções no interior das coalizões governamentais: ocorre no Equador com a Aliança País e os movimentos sociais, com Dilma Rousseff e a bancada parlamentar do PMDB, ou entre o governo e a CGT na Argentina. Mas essas fricções não são em torno de outros mapas conceituais, como gostariam os meios de comunicação conservadores e as elites, mas sim no interior de um mesmo quadro de ideias – assumidos com maior ou menor honestidade pelos atores – precisamente aquele que, posto em movimento, gera uma antielitização das linguagens de baixo para cima.

6. Os imaginários sociais não são realidades secundárias: ali também se colocam questões chave para o futuro. Está claro que não há condições objetivas para uma radical "mudança de época" na América Latina. No entanto, há certas condições subjetivas, no plano dos imaginários, que parecem ter dado um salto otimista, e que são consequência da interação com certas políticas públicas; daí a crise de identidade e de perspectiva de certas elites e forças opositoras. A região apresenta uma diferença em relação a outras latitudes: ao invés de levantar muros entre comunidades, talvez seja o momento para assumir em sua verdadeira dimensão conceitual aquilo que está comprometido socialmente com a originalidade latino-americana; como insistia José Carlos Mariátegui: nem imitação, nem cópia...criação heroica.

(*) Professor do Instituto de Estudos da América Latina e Caribe, da Universidade de Buenos Aires.

Tradução: Katarina Peixoto

Fonte: Carta Maior

_______________________________________________________________________

"Hey senhor de engenho, eu sei bem quem é você!

Sozinho cê não guenta, sozinho cê não guenta

[...]

Recebi seu tic, quer dizer kit

De esgoto a céu aberto e parede madeirite

De vergonha eu não morri

Tô firmão, eis-me aqui

Você não, você não passa

Quando o mar vermelho abrir!"


(Racionais Mc's - "Nêgo Drama")

___________________________________________________

" Pra bom entendedor, meia palavra bas-
Eu vou denunciar a sua ação nefas-
Você amarga o mar, desflora a flores-
Por onde você passa, o ar você empes-

Não tem medida a sua ação imediatis-
Não tem limite o seu sonho consumis-
Você deixou na mata uma ferida expos-
Você descora as cores dos corais na cos-
Você aquece a Terra e enriquece à cus-
Do roubo, do futuro e da beleza augus-


Mas do que vale tal riqueza? Grande bos-
Parece que de neto seu você não gos-
Você decreta a morte, a vida indevis-
Você declara guerra à paz por mais bem quis-
Não há em toda fauna um animal tão bes-
Mas já tem gente vendo que você não pres-
"
(Mariana Aydar - "Tá?")
.

Enviar por e-mail BlogThis! Compartilhar no Twitter Compartilhar no Facebook Compartilhar no orkut Compartilhar no Google Buzz

Postagem mais antiga Início

_______________________________________________________________________

"Somos segregadas/os coletivamente, o que pode ser mais lógico do que reagirmos em grupo?"
E quanto à acusação de que negras/os estão ficando racistas?

Essa queixa é um dos passatempos favoritos de liberais frustrado/as que sentem que estão perdendo terreno na sua atuação como guias. Esses autonomeados guias dos interesses de negras/os se vangloriam dos anos de experiência na luta pela defesa dos "direitos negras/os". Eles vêm fazendo coisas para negras/os, em favor de negras/os e por causa de negras/os, mas quando estas/es anunciam que chegou a hora de fazerem as coisas por si mesmas/os, todos/as os/as liberais gritam como se fosse o fim do mundo! Ei, vocês não podem fazer isso! Você está sendo racista. Está caindo na armadilha deles. Aparentemente está tudo bem com liberais, desde que continuemos na armadilha deles/as.

As pessoas bem informadas definem o racismo como a discriminação praticada por um grupo contra outro, com o objetivo de dominar ou manter a dominação. Em outras palavras, não se pode ser racista a menos que se tenha o poder de dominar. Negras/os estão apenas reagindo a uma situação na qual verificam que são objetos do racismo de brancos/as. Estamos nessa situação por causa de nossa pele. Somos segregadas/os coletivamente - o que pode ser mais lógico do que reagirmos em grupo?

Quando trabalhadores/as se reúnem sob os auspícios de um sindicato para lutar por melhores condições de vida, ninguém no mundo ocidental se surpreende. É o que todo mundo faz. Ninguém os/as acusa de terem tendências separatistas. Professores/as travam suas próprias lutas, lixeiros/as fazem o mesmo, e ninguém age como guia de outra/o. Mas, de algum modo, quando negras/os querem agir por si, o sistema liberal parece encontrar nisso uma anomalia. Na verdade, é uma contra-anomalia. A anomalia se encontra antes, quando os/as liberais são presunçosos/as o suficiente para achar que cabe a eles/as lutar pelas/os negras/os.

Este texto de escuríssima capacidade, foi escrito pelo líder negro sul-africano Steve Biko.

=> [Biko, Bantu Steve (Frank Talk). “Alma Negra em Pele Branca?”, In.: Eu escrevo o que eu quero (I write what I like), 1970.]

((()))º((()))º((()))º((()))º((()))º((()))º((()))


Em ato público junto com a EDUCAFRO no aniversário do STF. Distribuindo balões "Denúncia do Racismo à Brasileira" na Rodô do Plano Piloto. Em reunião na reitoria UnB.

SEPPIR convoca cinco estados para

 

SEPPIR convoca cinco estados para

segunda fase do projeto "A Cor da Cultura"

Alagoas, Bahia, Ceará, Paraíba e Distrito Federal estiveram representados em reunião na terça feira (28), realizada pela Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (SEPPIR), com o objetivo de agilizar a segunda fase do Projeto A Cor da Cultura.

A ideia é subsidiar o setor educacional desses estados na implementação da Lei 10.639/2003, que prevê o ensino da história e cultura africana e afro-brasileira nas escolas, a partir da formação e da oferta de ferramentas áudio-visuais para essa finalidade.

Segundo a secretária de Políticas de Ações Afirmativas da SEPPIR, Anhamona de Brito, os pólos foram escolhidos em função dos altos índices de vitimização da população negra que apresentam, em particular os verificados no Mapa da Violência 2011, pesquisa realizada pelo Instituto Sangari por solicitação do Ministério da Justiça. "Entende-se que a intervenção no campo educacional e os esforços para a plena implementação das Leis 10.639/2003 e 11.645/2008, possam contribuir para a reversão do quadro de violência nesses estados", declarou a gestora.

A Cor da Cultura

O Projeto contempla diferentes produtos áudio-visuais para atender prioritariamente o eixo educacional, com conteúdos que se traçam pelas artes afro-brasileiras, religiões de matriz africana, gastronomia étnico-racial e organizações sociais, valorizando o acervo patrimonial, material e imaterial das influências africanas nas rotinas brasileiras. Os programas são voltados à capacitação de professores, sensibilização de estudantes e ao envolvimento das escolas na difusão das relações históricas entre o Brasil e a África, por meio das séries: Heróis de Todo Mundo; Mojubá, Nota 10; publicações de Livros Animados; Cadernos Especiais; Criação de Ambiente Virtual, Planos de Ações Articuladas e Assessoria de Imprensa.

Para essa nova etapa, serão oferecidos às secretarias que aderirem ao Projeto: formação de 04 dias, sendo o último dia para planejar o processo posterior de multiplicação de 35 a 40 profissionais da educação, em cada pólo, para atuarem como multiplicadores nas respectivas redes de educação; acompanhamento do processo de multiplicação para a rede de educação; 300 kits para escolas, sendo um para cada uma delas.

A metodologia adotada em cada pólo depende de pactuação com o grupo gestor local, devendo ser adaptada às condições e necessidades específicas. A formalização da parceria é feita com a assinatura de um termo de adesão firmado entre a Secretaria de Educação e a Fundação Roberto Marinho.

Além dos gestores das secretarias de Políticas de Ações Afirmativas e de Políticas para Comunidades Tradicionais da SEPPIR, da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão (SECADI), do MEC, e da Fundação Roberto Marinho/Canal Futura, que são parceiros na iniciativa, participaram do encontro representantes das secretarias de Educação, dos Fóruns de Educação e Diversidade, e do Fórum Intergovernamental de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (FIPIR) dos cinco estados.

FONTE: SEPIR

quarta-feira, 29 de junho de 2011

III CONGRESSO DA CULTURA E RELIGIÃO YORÙBÁ: OS AGUDÁS

III CONGRESSO DA CULTURA E RELIGIÃO YORÙBÁ:
OS AGUDÁS

Em todo caso, é comum ouvir-se sobre a contribuição africana na formação da sociedade brasileira, a proposta desta III edição do Congresso de Cultura e Religião Yoruba é fazer um caminho inverso e apresentar a contribuição da cultura brasileira para a sociedade africana, assim promovendo espaços de reflexão e troca de saberes.

O Congresso objetiva tratar da questão dos AGUDÁS. Os africanos trazidos como escravos para o Brasil e que aqui tiveram filhos, e que por conta própria retornaram aos seus países de origem, com esse filhos passaram a ser  chamados de AGUDAS.  São histórias de luta, superação e obstinação naquilo que se deseja. Grande parte das pessoas desconhecem esse lado da história pois, a escravidão mostra sempre sua pior face.

O termo AGUDÁ, era a denominação dada àqueles que retornaram aos seus países de origem após terem saído como escravos. O seu retorno a África principalmente a Nigéria e Republica de Benin foi marcado por muita mudança. Eles, os AGUDAS, logo criaram os seus bairros que até hoje se chamam de Brazillian Quater, Popo Aguda ou Popo onde praticavam a cultura brasileira. Isso realmente mudou o cenario social e economico destes paises. Os brasileiros ou AGUDAS como são chamados levaram também consigo as modas brasileiras, comidas brasileiras (cocada, farofa e.t.c), tecnicas brasileiras de agricultura entre outros.

Hoje em alugns países africanos como Nigéria, Togo, República do Benin, há vários brasileiros filhos de escravos retornados e que ainda preservam os nomes brasileiros e várias práticas culturais brasileiras. Com base nestes fatos, fica evidente que a questão de intercâmbio Brasil-África é mais remota do que muitas pessoas supõem. Convêm agora lapidarmos e aprofundarmos melhor estes laços historico-culturais.

Será realizado nas cidades de Nova Lima e Belo Horizonte no estado de Minas Gerais o III Congresso de Cultura e Religião Yorubá que reunirá personalidades referenciais da cultura afrobrasileira e africana, sendo um espaço de troca de saberes e experiências. Serão 03 (três) dias de eventos sendo 01 (um) dia em cada uma das cidades mencionadas e encerramento na cidade de Belo Horizonte.

Confira alguns momentos do congresso Yorúbá 2010

OBJETIVOS :

• Difundir as culturas yoruba e afro-brasileira.
• Possibilitar aos educadores subsídios para a efetivação da aplicação da Lei 10.639/03
• Facilitar o intercâmbio cultural e religioso.
• Resgatar fatos históricos brasileiros e africanos da costa ocidental.
• Identificar as participações brasileiras na cultura africana.
• Apresentar aspectos da cultura Yoruba na construção da sociedade brasileira.
• Esclarecer os equívocos em relação ao entendimento e a percepção que se tem da cultura Yoruba na sociedade brasileira.

PÚBLICO ALVO

• Educadores.
• Antropólogos e pesquisadores das várias áreas do conhecimento que se dedicam a questões relacionadas às africanidades
• Comunidades religiosas de matriz africana.
• Movimento Social Negro e suas várias vertentes
• Políticos.
• Artistas
• Sociedade civil.

CONVIDADOS

Clique aqui para ver a lista dos convidados

PERÍODO DE REALIZAÇÃO DO EVENTO

Dia 11 a 13 de agosto 2011.

INSCRIÇÕES

A inscrição para o III Congresso da Religião e Cultura Yoruba: OS AGUDÁS  é online. Clique aqui para realizar a sua inscrição.

Inscrições gratuitas.  As vagas são limitadas.

*Os participantes receberão certificado

Que as sementes sejam lançadas ao vento, as palavras disseminadas pelos meios de comunicação disponíveis, que as pessoas em atividade se multipliquem em discípulos e que estes passem adiante o aprendido...    

Agradecemos Nossos Parceiros pelo Sucesso na Realização do 2º Congresso Internacional Yorùbá 2010

• Banco BMG
• SEPPIR - Secretária Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial
• Embaixada da Republica Federativa da Nigéria
• Casa da Nigéria, Salvador Bahia.
• Prefeitura Municipal de Nova Lima
• Prefeitura Municipal de Belo Horizonte
• Universidade Federal de Minas Gerais - Faculdade de Educação (FAE)
• Livraria Nandyala
• Centro Cultural da UFMG
• Hotel Normandy
• ASSOCIAÇÃO COMUNITÁRIA DE VILA SÃO JORGE -ASJOR
• AIC - Associação Imagem Comunitária
• Centro Cultura Yoruba, Rio de Janeiro
• Circo de Todo Mundo
• Livraria Sobá
• Rádio ORI
• CIA Baobá
• Centro Cultural Cento e Quatro
• Centro Cultural da UFMG

Desenvolvido por

Gerenciador Copyright © 2010 - Instituto de Arte e Cultura Yoruba | Todos os direitos reservados | Email: contato@institutoyoruba.org

Av. Nossa Senhora do Carmo, 1395. Sl. 06 – Sion. Belo Horizonte. Minas Gerais | Tel. (+55) 31 3043-4201

terça-feira, 28 de junho de 2011

Lançamento do documentário Ser Quilombola

CEAO - Centro de Estudos Afro-Orientais

O evento ocorrerá em 7 de junho, às 10hs, no Saguão da Assembléia Legislativa da Bahia, localizada no CAB

O documentário Ser Quilombola discorre sobre os principais elementos que constituem a identidade quilombola a partir das comunidades de São Francisco do Paraguaçu e Porteiras, localizadas, respectivamente, nos municípios de Cachoeira e Entre Rios. Ao discorrer sobre os aspectos identitários, traz à tona o debate sobre os critérios da autodefinição e territorialidade do decreto 4.887/03 que está sob ameaça no Supremo Tribunal Federal.

Esse decreto foi criado pelo Governo Federal para regulamentar o processo de regularização fundiária e funciona como importante aliado no processo de efetivação de políticas públicas dessas comunidades. A produção audiovisual, dirigida pela jornalista Jaqueline Barreto, conta com a participação dos historiadores Ubiratan Castro e João José Reis, da socióloga e professora da Universidade Federal da Bahia, Lídia Cardel, da representante da Fundação Cultural Palmares, Luciana Mota, e do sociólogo Walter Altino.

As comunidades apresentadas pelo documentário possuem aspectos singulares: Porteiras possui um documento do Séc. XIX de doação da terra pelo ex-proprietário da Fazenda Porteiras aos escravos, mas, mesmo assim, após mais de 100 anos de tentativas, o território ainda não foi titulado e São Francisco do Paraguaçu ganhou repercussão internacional devido a uma reportagem exibida em 2007 pelo Jornal Nacional que, por sinal, resultou na paralisação de todos os processos da Fundação Cultural Palmares e do Instituto de Colonização e Reforma Agrária(INCRA).

Segundo essa reportagem, a comunidade de São Francisco do Paraguaçu não se constituiria como uma comunidade quilombola. O documentário "SER QUILOMBOLA, ao abordar as nuances da identidade quilombola, surge também como um direito de resposta dessa comunidade às denúncias equivocadas da maior emissora do Brasil. Além disso, tem como finalidade contribuir com a elevação da auto-estima dos descendentes dos quilombos e, acima de tudo, como material didático a ser utilizado pelas diversas instituições de ensino. As comunidades de Porteiras e São Francisco do Paraguaçu participarão do lançamento e o público será contemplado com distribuição gratuita do documentário. O evento conta com o apoio da Comissão Especial da Promoção da Igualdade da Assembléia Legislativa, ONG& nbsp; Omi-DùDú, Instituo Mídia Étnica e CMA Hip Hop.

Quando: 7 de junho

Horário: às 10hs

Local: Saguão da Assembléia Legislativa da Bahia, CAB

CEAO - Centro de Estudos Afro-Orientais

segunda-feira, 27 de junho de 2011

Assembléia do Colegiado Setorial de Culturas Populares, a ser realizado no dia 03 de Julho de 2011

CONVITE

A Secretaria de Estado de Cultura – SEDAC-RS, através da Coordenação de Culturas Populares da Diretoria de Cidadania Cultural, tem a honra de convidar, para a Assembléia do Colegiado Setorial de Culturas Populares, a ser realizado no dia 03 de Julho de 2011 – Domingo, a partir das 09h00min, com previsão de término para as 13h00min.

Local: Auditório - Instituto de Educação Flores da Cunha

Endereço: Av. Osvaldo Aranha nº 527 – Bairro Bom Fim – Porto Alegre/RS

Cronograma do Evento

Ø Apresentação da Diretoria de Cidadania Cultural e da Secretaria de Estado da Cultura do RS – Painelista: Marcelo Azevedo – Diretor de Cidadania Cultural

Ø Relatos da Instalação do Conselho Nacional de Políticas Culturais – CNPC – Painelista: Sr. Ivo Benfatto – Integrante do Colegiado Setorial de Culturas Populares do MINC

Ø Apresentação da Estruturação, Institucionalização e Implementação do Sistema Estadual de Cultura, do Plano Estadual de Cultura e do Colegiado Setorial de Culturas Populares – Painelista: Coordenador de Culturas Populares da SEDAC-RS

Apresentações Culturais

Ø Paulo Dionísio Acústico – Negro Gato – Musica Porto Alegre

Ø Free Style Of Dance – Premiados em Garopaba – Grupo de Dança Hip-Hop – Porto Alegre

OBS. 1 – Alguns ônibus estão sendo organizados por entidades do interior do Estado, entre em contato para saber quais cidades.

OBS. 2 – Solicitamos que caravanas vindas do interior, favor comunicar para que possamos socializar com os companheiros do restante do Estado, viabilizando caronas.

Sandro Santos

Coordenação de Culturas Populares

Diretoria de Cidadania Cultural

Secretaria de Estado da Cultura do RS

Av. Borges de Medeiros nº 1501 - 19º andar

CEP: 90119-900 - Porto Alegre/RS

Fone: 3288 7519 / 3288 7520 / 9330 9934

E-mail:

sandrotinga@yahoo.com.br

sandrotinga@gmail.com

culturaspopulares@cultura.rs.gov.br

Redes Sociais

MSN: sandro.tinga@hotmail.com

Twitter: @sandrotinga

Orkut: Sandro Santos

Facebook: Sandro Santos

domingo, 26 de junho de 2011

Seminário sobre Estado Laico e liberdade religiosa: uma aula

jun 21st, 2011 by Pedro.

No dia 16 de junho, foi realizado o Seminário Internacional sobre o Estado Laico e a Liberdade Religiosa, organizado pelo Conselho Nacional de Justiça com a iniciativa do Ministro Ives Gandra Filho, conselheiro de justiça e ministro do Tribunal Superior do Trabalho. O seminário mereceu notas na imprensa, na Record e noJornal Nacional.

Não me consta que algo semelhante tenha sido feito no Brasil. Não raro a laicidade do Estado é debatido em lugares como universidades, porém, até onde sei, é a primeira vez que um órgão da magistratura nacional dedica um seminário público e gratuito a respeito, com a presença de ministros de estado, autoridades do Judiciário e juristas de peso, como o professor Jorge Miranda, constitucionalista renomado, catedrático da Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa e Magistrado jubilado da Corte Constitucional Portuguesa, equivalente ao STF brasileiro. Aliás, foi homenageado e referenciado como “pai” da atual constituição portuguesa.

Entre as autoridades presentes na abertura, estavam o Ministro Presidente do Supremo Tribunal Federal, César Peluso, e a Ministra Irini Lopes, da Secretaria Especial de Política para as Mulheres.

Diferença entre laicidade e laicismo é consenso

Foi do prof. Jorge Miranda, inclusive, a exposição mais didática, abrangente e aprofundada sobre o que é o Estado laico, explanada em seu painel sobre religião e poder político.

Para começar, Miranda classificou em três grupos as relações entre Estado e religião: 1) quando ambos se identificam e confundem, com formato deteocracia ou cesaropapismo; 2) quando se relacionam separadamente, seja em parcial união — com clericalismo ou regalismo – seja em separação total — com o Estado laico; e 3) quando há oposição entre ambos, nas formas doEstado laicista e do Estado ateu, com perseguição aberta ou velada à religião.

Podemos tratar dos os detalhes sobre esses termos em outra ocasião. O ponto principal de Miranda, entretanto, foi distinguir o Estado laico do Estado laicista. Enquanto o primeiro é uma separação total entre a instituição Estado e os credos e instituições religiosas, preservando o direito de expressão pública da fé, o segundo é uma restrição, pelo Estado, da liberdade religiosa do cidadão apenas ao âmbito privado, vedando sua expressão no espaço público, seja ele político, físico ou ideológico.

Essa diferenciação foi repetida praticamente por todos os expositores (mesmo que ocasionalmente com terminologia distinta), inclusive pelo prof. Daniel Sarmento, Procurador Regional da República e autor da ação contra a decisão da CNJ em manter os crucifixos nos tribunais. Também não é uma posição muito diferente da que temos comentado neste blog.

Razão pública e relativismo

O prof. Kent Greenawalt, da Columbia Law School, e o prof. Daniel Sarmento trataram, de uma forma ou de outra, sobre o papel da religiosidade na política, tanto de maneira difusa (proteção ao sentimento religioso e à laicidade do Estado) quanto particular (na ação dos agentes públicos, principalmente governantes e juízes, em respeito às suas próprias crenças religiosas).

O consenso tendeu para um ponto: a religião só pode influenciar nas decisões políticas se ela invocar alguma razão pública, que mobilize o interesse político na direção de algo entendido como benéfico para a sociedade. Isso não é excluir a religião do debate, mas uma tentativa de evitar a vitória de posições personalistas ou de grupos pequenos com base na religião, cujos pressupostos nem todos os membros da sociedade aceitam.

Sarmento vai além: ele diz que as religiões devem “traduzir” seu posicionamento em algo inteligível para quem não compartilha da fé. Doutrinas religiosas a serem levadas ao jogo político devem ser apresentadas em termos de bem comum, princípios éticos, plataformas e regras com forma argumentativa, passíveis de discussão e refutação, e não como doutrinas e dogmas. Isso é imprescindível para o funcionamento da democracia argumentativa, na qual todas as opiniões devem ser consideradas válidas e confrontadas por meio do debate, de forma a diminuir as distorções causadas pela representatividade (sobre ou subrepresentação).

Esse foco na razão pública e na “tradução” do pensamento religioso tem, para mim, um resultado dúbio. Por um lado, acho imprescindível que os credos se expressem em termos lógicos para tornarem seus posicionamentos inteligíveis aos não-crentes. Mais do que isso: é exatamente por uma noção de razão pública, pelo senso de bem maior para a comunidade, que os grupos religiosos defendem agendas politicamente, e não para “evangelizar” ou “converter”. Um religioso não defende, por exemplo, o casamento somente entre um homem e a mulher porque está escrito na Bíblia (embora haja quem embaraçosamente diga isso em público, ajudando a reforçar estereótipos), mas porque acredita que a família natural deve ser preservada pela sociedade para seu próprio bem futuro.

Por outro lado, a “tradução” pode facilitar a relativização de posições religiosas, normalmente morais, como se fossem passíveis de um meio-termo. E não acredito que a moral, em si, permita um meio-termo, ou simplesmente não é moral. Isso enfraquece o discurso religioso.

Outras exposições, sobre a concordata entre Brasil e Santa Sé, o histórico da laicidade do Estado na visão da Igreja e o ensino religioso, foram verdadeiras aulas de relações internacionais, história e eclesiologia. Tratarei desses assuntos em posts separados.

Apanhado geral

O seminário foi importantíssimo para tornar terminantemente clara a definição dos conceitos de laicidade, e pelo no imperativo à neutralidade e à democracia envolvendo todos, religiosos ou não. E alcançou isso trazendo consenso entre pessoas esclarecidas com opiniões opostas, um feito talvez inédito.

Houve quem reclamasse (em particular, claro) que o seminário não passou de autopromoção da Igreja Católica. Isso é um total contrassenso. No Brasil, a Igreja Católica é a instituição mais atacada pelo o argumento da laicidade do Estado nos mais diversos temas. Como ator mais exposto, é o que mais deveria ser ouvido no debate sobre laicidade do Estado. Porém, quem não gosta da Igreja vai abusar da laicidade do Estado sempre contra ela: para vetá-la da expressão pública e para impedi-la de argumentar contra o veto. Se laicidade é neutralidade, o que essas pessoas invocam não é laicidade.

Por isso, senti falta da participação de entes como, por exemplo, as Católicas pelo Direito de Decidir e a ABGLT (citadas aqui e aqui neste blog) que costumam usar da laicidade do Estado para impedir a expressão política da Igreja Católica ou de qualquer credo nas questões que lhes interessam. Gostaria de ver o que teriam a dizer sobre suas posições, uma vez que revelaram-se claramente opostas aos conceitos de laicidade e democracia que foram debatidos no seminário.

FONTE:http://contosdoatrio.com.br

Primeira-dama faz uma viagem de seis dias ao continente africano, sem Barack Obama

Michelle_Obama-Nelson_Mandela


A primeira-dama americana, Michelle Obama, visitou o ex-presidente e ícone sul-africano, Nelson Mandela, em sua casa nesta terça-feira (21).

Esse é o segundo dia da viagem de seis dias que a mulher do presidente dos Estados Unidos realiza ao continente africano.

Michelle, acompanhada por sua mãe e as duas filhas, Malia e Sasha, visitou as instalações da fundação criada pelo ex-presidente e líder da luta contra o sistema de segregação racial na África do Sul, o apartheid.

Quem fez o papel de "guia" foi a mulher de Mandela, Graça Machel, que encaminhou a família Obama para reunir-se com Mandela, segundo o porta-voz da fundação.

Copyright AFP - Todos os direitos de reprodução e representação reservados

Fonte: R7

Agenda Cultural : África no Brasil‏

Agenda Cultural : África no Brasil‏

É com imensa satisfação que compartilho agenda cultural ; África no Brasil com que o autor Prof. Dr. Sidnei Barreto Nogueira veio ao estado fazer o lançamento do Livro de coisas do Povo do Santo que sem dúvida nenhuma,  já  entrou para galeria dos grandes acontecimentos culturais da temporada, daqueles prá se guardar na memória para sempre. 

Os  atraso


1º de Julho POA

Atrasos ocorridos na quarta-feira ( 01/06), provocou  efeito cascata na malha aérea  em todo país. O horário previsto para chegar  o autor do Livro Coisas do Povo do Santo,  era  ás 18 horas, houve um atraso de  duas horas. Consequentemente , os convidados que estavão aguardando na churrascaria  não conseguiram aguardar mais, devido ao adiantado da hora.

Enquanto retiravam as malas do carro, no sagão do Eko Residence Hotel, fui suprendida pelo  Prof. Dr. Sidnei, ao me ofertar um presente.

PORTO ALEGRE - O1 de Junho - JANTAR

Haviamos programado levá-lo a uma churrascaria  que remete aos  nossos hábitos  tradicionais dos  galpões dos CTGs, o restaurante  escolhido possui fogo de chão, uma  variedade de artigos gauchesco, chimarrão, shows tradicionalista. Neste espaço  foi oportunizado aos convidados,  saborear a culinária campezina e as variedade de carnes assadas do típico churrasco gaúcho.

O professor não aparece nas fotos, por fazer questão, de  fazer os registro fotográfico , para mostrar para os amigos e alunos.

Até aqui , não haviamos  comentado ele não veio sozinho, ele trouxe uma comitiva,  Yá Joesia de Oxosse,  sua Mãe biológica, acompanhada com três filhos de santo.

GUAIBA – 2 de Junho 
Palestra e lançamento da 1ª edição do livro COISAS DO POVO DO SANTO 
Na  manhã do dia 2  de  julho  ás 9 horas  , o Prof. Dr .Sidnei Barreto Nogueira, ,  foi recebido pela Secretária de Educação Lucia Polanskizi, deu boas vindas ao mestre que proferiu uma palestra  para professores  das redes públicas e privadas na 22ª edição da Feira do Livro em Guaíba.

Secretária Municipal de Educação Lúcia Polanski ,  recebeu o Professor, na ocasião  reafirmou a filosofia da  sua gestão “ falar em educação é falar mais em sementes que frutos; mais em plantios que colheitas; é traçar um rumo e investir na caminhada. A secretária assistiu toda a palestra realizada pela manhã.

Palestra para professores das redes públicas e privadas

Antes de sairmos para o almoço tiramos esta foto, que registra nossa contribuição para a implementação da Lei 10.639, e as transformações que a Assobecaty , vem provocando no campo da politicas públicas em âmbito, municipal, estadual e  nacional.

GUAIBA – 2 de Junho- Almoço

O escritor almoçou com a Secretária Municipal de Turismo e Cultura, Sra Claudia Mara Borges e a representante da  Secretaria Municipal de Educação, a  sra Janaína Rodrigues Macedo.

Este é uma parte do centro da   cidade de Guaíba, recebe o nome do rio que lhe banha. Observem a paisagem…

Assessora Técnica de Língua Portuguesa da SME Janína Rodrigues Macedo, convidou o palestrante para ver o sol na beira  do Rio Guaíba.

"Realmente é muito bonito” essas palavras são do Prof. Sidnei ao elogiar o centro da cidade.

GUAIBA – 2 de Junho Tarde


A tarde a rede escolar, também foi contemplada com a formação
GUAIBA – 2 de Junho- Final de Tarde

Coquetel de LANÇAMENTO DO LIVRO COISAS DO POVO DO SANTO

Nesta quinta-feira, dia 02/junho, ás 18:30  foi realizado o coquetel de lançamento do 1º livro Coisas do Povo de Santo  do Prof. Dr. Sidnei Barreto Nogeira. O título foi publicado pela Editora Manole, e atraiu mais de trezentas pessoas, num evento regado a refrigerante , canapés e muito burburinho.

Religiosos de matriz afro , professores , políticos, advogados, universitários, estavam na fila para conseguir o autógrafo do autor na 22ª Feira do Livro. O discurso da Secretária de Turismo e Cultura, fez uma menção honrrosa aos 77 anos de resistência e 23 anos de conotação juridica da Assobecaty. A Comissão Permanente e Impulsora da Semana Municipal da Umbanda e daas Religiões de Matriz Afro, foram representada por Pai Roni de  Ogum, Mãe Geni de Iemanjá e Pai Ricardo de Oxum.  

A 22ª Feira do Livro , no municipio de Guaíba este ano teve uma pauta inclusiva, a questão da lei 10639, associada com a cultura das coisas do Povo do santo.

A Secretária e Turismo e Cultura, Claudia Mara Borges, falou em nome das entidades que promovem a Feira do Livro. Ela apresentou as homenagens a Associação Beneficente Cultural Africana Templo de Yemanja, pela passagem de 77 anos e 23 de Conotação jurídica.

GUAIBA – 2 de Junho – Noite

A palestra da noite  lotou, quem chegou mais tarde teve que ficar assistindo de pé

Mãe Bere,                                           Mãe Geni, Mãe Mariazinha de Yemanjá da cidade de Alvorada 
Esta não estava no script,  no final da palestra, aconteceu novamente o momento de autógrafos,

Os representantes do município de  Alvorada,  vieram na cidade de Guaíba prestigiar a palestra do professor através da coordenadora da Diversidade Professora Maria Dolores e Mãe Mariazinha de Yemanjá .
ALVORADA  –  3  de Junho 

Secretária Jussara Conceição Véras de Bitencourt abriu a atividade  

A Diretora Geral do Espaço da Diversidade, professora Maria de Lourdes Santos da Silva, salientou a importância deste momento,   


PORTO ALEGRE – HORÁRIO DO MEIO DIA - 3  de Junho   Programa Estação Cultura , na TVE
ALVORADA  –  3  de Junho 



ESTEIO – 3 de Junho 
À solenidade de Lançamento do Livro coisas do Povo do Santo,  na cidade de Esteio aconteceu na  Casa de Cultura Lufredina Araújo Gaya, contou com a presença dos anfitriões que deram  boas vindas aos convidados.
 
Prefeito Gilmar Rinaldi  e   Jauri Machado Coordenador da casa de Cultura deram as boas vindas. Com todo o frio , a casa estava com ambientação temática, quadros afros encheram os olhos dos convidados, com o mesmo cuidado, foi ofertado um coquetel com  comidas típicas afro gaúchas.
Mãe Dolores da cidade de São Leopoldo veio pretigiar a obra literárias. 



Encontrei Pai Joel de Oxalá da cidade de Novo Hamburgo, conversando nos reconhecemos como irmãos de santo, lá da casa do Pai Romário de Oxalá, que familia grande ele deixou, para quem não sabe foi um dos expoentes que disseminou a Nação dos Orixás Cabinda, no estado do Sul.

GUAIBA –  Sabado 2 de Junho manhã  ASSOBECATY- Oficina da Lingua e Cultura Yorubá

O frio não impediu das pessoas participarem da oficina, fica evidente que  essa comunidade pulsa o desejo de mantermos a África  Viva.

Pai Flavio da cidade de Alvorada, foi o primeiro a chegar, Pai Flávio foi aluno do 1º Curso da lingua Yorubá, na Universidade Ulbra Canoas, quanto trabalhavamos  neste espaço de formação e construção de conhecimento   propomos e gestamos o Curso de extensão da cultura e língua Yorubá.

“Eu sou a Palavra que sai da minha boca” 
Foi a primeira frase que o professor Sidnei abriu a oficina  da Lingua e Cultura Yorubá,  na sede da Casa tradicional – ASSOBECATY- Associação Beneficente Cultural Afriicana Tempo de Yemanjá, na manhã de sabado dia 04 de Junho de 2011.
Estava muito frio, mesmo assim tivemos um público considerado bom para a realização da oficina.

GUAIBA – 2 de Junho Tarde

Mãe Geni de Iemanjá, para nós, na sua nação Geni Muxi , não pode participar da Oficina da Cultura e Lingua Iorubá por ter atividades no seu barracão, mas tirou um tempo para se despedir do mestre Sdnei, nesta foto estão Mestre Sidnei e Makota Geni Muxi acompanhados de seus filhos de santo.


O professor mostra que o saber coletivo  é capaz de produzir, entre outras coisas, um grande instrumento de qualificação do exercício da religiião afro  Brasil e do relacionamento com a sociedade.  

Agradeço aos filhos e netos do Ilê que puderam estar juntos neste dia.

Pai Flávio, Mãe Ana , Mãe  Cristiane de Oxum, Lisiane e esposo nos encontramos por um ideal.

Está instalado o Núcleo de Estudos da Cultura e da Língua Yorubá - Assobecaty- Guaiba/RS 
PORTO ALEGRE – 2 de Junho noite


CASA DE CULTURA

A Casa de Cultura Mario Quintana é uma instituição ligada à Secretaria de Estado da Cultura / Governo do Estado do Rio Grande do Sul. Os espaços estão voltados para o cinema, a música, as artes visuais, a dança, o teatro  a literatura,realização de oficinas e eventos ligados à cultura. Eles homenageiam grandes nomes da cultura do Estado do Rio Grande do Sul.

É nela que acontceu  o ato de lançamento  do Livro Coisas do Povo de Santo,  aconteceu neste sabado  dia (04) de Junho de 2011, ás 20 horas com resultados positivos.

Ao mesmo tempo em que houve o Lançamento do Livro Coisas do Povo do Santo, encerrou a agenda do Prof . Dr , Sidnei Barreto Nogueira no estado. Mesmo sendo estilo  Roda de Conversa,  o cerimônial ficou sob  orientação da Professora  Denise Flores, da diretoria da ASSOBECATY.

Esse evento é fruto do protagonismo da casa tradicional Assobecaty, que no ano afrodescendente está provocando o debate, ao mesmo tempo que   acreditamos que nunca a casa de cultura tenha abrigado uma manifestação social, cultural  semelhante,  intenção de contribuir  na construção  da visão inclusiva pluricultural na agenda  cultura do estado.
A noite fria, não impediu que os apaixonados pela leitura fossem apreciar o último dia de lançamento , que  se estendeu em  quatro dias, muitas pessoas foram atriaídos pela proposta de  lançamento do livro,  oficinas para professores  10.639  e a Oficina da Cultura e Língua Yorubá: Eu sou a Palavra que sai da minha boca,  onde a comunidade em geral foi agraciada e a estrela maior foi aprendermos  ver a África no Brasil com outro olhar. 

O Professor Sidnei Barreto Nogueira encantou o  público, por sua autenticidade,  como linguísta se  expressa de uma forma original. Nós da Assobecaty- Associação Beneficente Cultural africana Templo de Yemanjá , no ano em que completamos 77 anos, como proponente do evento, temos o sentimento de dever cumprido, que  só foi possível por termos encontrado parceiros que fizeram adesão a esta  Agenda Cultural : África no Brasil 

247972_1784463487648_1121337018_31591447_6533998_n

Clóves Silva    Coordenador do Gabinete de Politicas Públicas para o Povo Negro, Mãe Carmen de Oxalá – Assobecaty e Marcelo Azevedo diretor de Cidadania Cultural da Secretaria Estadual do Rio Grande do Sul


Professor Sidnei Barreto e Clóvis da Silva, Coordenador do Gabinete de Politicas Públicas para o Povo Negro


Professor Sidnei e o  coordenador da Política de Pontos de Cultura, João Ponte e sua companheira.


O Abraço  de Marcelo Azevedo é diretor de Cidadania Cultural da Secretaria Estadual do Rio Grande do Sul, encerra o evento
O compartilhamento da agenda foi discutido  e dividido com todos com toda atenção e cuidado, com precisão para dar tudo certo. o que consolida o sucesso da parceria com a Secretária Municipal de Educação e Turismo e Cultura, de Guaíba, Secretaria de Educação de Alvorada  a Coordenadora da Diversidade ,Secretaria de Cultura de Esteio, Secretaria de Cultura do Estado do Rio Grande do Sul, Casa de Cultura Mario Quintana, TVE, que nos receberam  e aprovaram este formato.

È muito raro juntarmos os dois adjetivos para o mesmo evento, sucesso de publico e elogios não faltaram durante os 4 dias de atividade, e só foi possível com os  parceirios que deram condições de  beneficiar  muitas pessoas.

O carísma do autor é impressionante  é  muito raro um palestrante ter ótima  aceitação por parte de todos os públicos. Agradecemos os parceiros  que se engajaram na realização deste evento e que se empenharam para a realização.

Parafraseando o poeta “ sonho, só é um sonho, mas quando sonhamos junto é por isso que contruimos esse momento de realidade".

Lançamento deste porte, sem dúvida nenhuma,  já  entrou para galeria dos grandes acontecimentos culturais da temporada, daqueles prá se guardar na memória para sempre.

É muito raro encontrarmos  dois adjetivos para o mesmo evento, sucesso de publico e elogios, só pode ser Coisas do Povo de Santo.

caracolesFALAR com Mãe Carmen de Oxalá

Fone: (51) 97010303 e 84945770

maecarmendeoxala@hotmail.com

CampanhaAno Internacional afrodescendente

.