Cíntia Cruz
Entrar no Instituto de Pesquisa Afro-Cultural Odé Gbomi, em Nova Iguaçu, é como estar em casa. A música ambiente, a recepção seguida de um bate-papo educativo e os quitutes servidos diferenciam a instituição, que foi elevada à categoria de museu recentemente.
Há três anos, o espaço realiza palestras, cursos, oficinas, e abre ao público um acervo com cerca de 300 peças de cunho africano. O reconhecimento, no entanto, só veio há um mês.
— Depois de participarmos da 9 Semana de Museus, fomos reconhecidos pelo Ibram (Instituto Brasileiro de Museus), no dia 18 de maio, e identificados como único museu de cunho iorubá do Rio — comemora o diretor do instituto, o babalorixá Antônio Montenegro.
Cercado por livros, esculturas e jóias africanas, Antônio justifica a procura pela instituição, principalmente de professores da rede pública.
— Nosso museu é bem atípico para que pessoas se sintam em casa. Tem comida e música para mostrar que a simplicidade do povo iorubá continua.
O Museu Odé Gbomi fica na Rua Carlos Acyole, 288, no Valverde, em Nova Iguaçu. Telefone: 3766-6729.