


Conforme relatado ao início do encontro por Mãe Carmen de Oxalá, o
objetivo daquela tarde era justamente criar espaços de visibilidade no
seio do poder público estadual para a temática da abolição inconclusa
das mulheres negras, e oportunizar que elas próprias se coloquem nestes
lugares e deles exponham suas percepções sobre o tema.

Ao início das conversas Mãe Carmen de Oxalá apresentou um breve relato
da trajetm contribuir com a temática. Ao final, foram debatidos tópicos
relativos particularmente à realidade de alguns dos grupos ali
presentes, do que se concluiu que a melhor estratégia para o
fortalecimento de cada um dos componentes do movimento seja seu apoio e
ancoragem no coletivo. Conforme foi dito, “o sistema nos induz a
trabalhar sozinhos e é por isto que temos que nos unir para termos mais
força”.ória do evento, narrando sua primeira realização no ano de 2011 e
articulação do “1 encontro nacional de Iás”, realizado no município de
Guaíba no mesmo ano. A proponente desenvolveu também uma breve
reconstituição acerca da história de inserção social das mulheres negras
no Brasil, do período que imediatamente se seguiu à abolição formal da
escravidão, até as modernas formas de exclusão que se impõem sobre estas
mulheres. Ao final, resta a idéia de que apesar de muitas vezes terem
sido mulheres negras as protagonistas de importantes mudanças no
contexto socioeconômico nacional, ainda hoje estas figuras históricas e
contemporâneas não logram reconhecimento por suas trajetórias de força e
luta por melhores condições de vida para si próprias e seus grupos
sociais de origem.
Após sua fala, um a um os
participantes puderam se apresentar e, conforme a disposição,
desenvolver falar sobre suas percepções e contato com o tema.
Amplamente, as falas giraram em torno de casos em que mulheres negras,
mesmo quando ocupam espaços de visibilidade e decisão, tem suas ações
expropriadas por outros atores; foi criticada a reincidente
invisibilizadão, por parte do poder público, das ações protagonizadas
por estas mulheres, e também debatido os modos como a promoção do
protagonismo negro feminino pode se articular e contar com a colaboração
de outros atores sociais, especificamente, de homens interessados em
contribuir com a temática. Ao final, foram debatidos tópicos relativos
particularmente à realidade de alguns dos grupos ali presentes, do que
se concluiu que a melhor estratégia para o fortalecimento de cada um dos
componentes do movimento seja seu apoio e ancoragem no coletivo.
Conforme foi dito, “o sistema nos induz a trabalhar sozinhos e é por
isto que temos que nos unir para termos mais força”.
Ao
final da tarde, foram elaborados três encaminhamentos que devem pautar a
continuidade do debate deste dia em diante. São eles:
- Organização de um Grupo de Trabalho para atuar na organização do seminário 25 de julho de 2013.