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terça-feira, 19 de abril de 2011

Seppir lança campanha com o slogan "Igualdade Racial é pra Valer"

Crédito: Divulgação

Seppir lança campanha com o slogan

A Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade (Seppir), da Presidência da República, completou oito anos de funcionamento e convocou toda a população brasileira para o combate ao racismo, lançando a campanha “Igualdade Racial é pra Valer”. A iniciativa é motivada pelo Ano Internacional dos Povos Afrodescendentes, instituído em 2011 pela Organização das Nações Unidas (ONU).
A Coordenadora de Políticas para a Promoção da Igualdade Racial de Mato Grosso do Sul (Cppir/MS), Raimunda Luzia de Brito (foto), que participou na segunda-feira (21) da solenidade comemorativa aos oito anos de criação do órgão nacional, disse que a ministra de Estado chefe da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial, Luiza Helena de Bairro, insistiu muito na necessidade de que os estados criem coordenadorias. “As coordenadorias devem ser criadas com condições de trabalhos para desenvolver ações”, alertou Raimunda. Segundo ela, a Seppir nacional irá fazer um monitoramento para mostrar onde há projetos que podem ser acessados pelos órgãos estaduais. “Eles vão insistir para que as coordenadorias tenham melhores estruturas para que possam trabalhar. Ela (ministra) gostaria que todos os estados tivessem uma Secretaria. Mas isso é privativo de cada estado e município”, disse a coordenadora estadual.

Igualdade Racial
“Promover a igualdade racial não é responsabilidade só do movimento negro ou do estado brasileiro, mas de todos. A responsabilidade é coletiva, todos devem sentir-se motivados a realizar ações, por menores que sejam, em prol do país que queremos, um Brasil sem pobreza e sem discriminação”. Foi o que declarou a ministra da Seppir, Luiza Bairros, durante seu discurso, para um público de mais de 300 pessoas, entre parlamentares, parceiros e representantes do movimento negro. De acordo com a ministra, é importante a população não negra perceber que a melhoria da qualidade de vida dos negros representa melhoria para todos. “Nesse processo em que o Brasil passa a ser a quinta economia do mundo, o negro não pode ficar para trás”, destacou