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Religiosos de matrizes africanas lamentam a morte do babalorixá, professor e escritor, José Flávio Pessoa de Barros, nesta segunda-feira, aos 66 anos. O sacerdote públicou dezenas de títulos sobre religiosidade. Babalaô e membro da Comissão de Combate à Intolerância Religiosa, Ivanir dos Santos, ressaltou a perda dupla sofrida com a morte de José Flávio.
- Além de ser um brilhante intelectual que pesquisava os temas referentes às religiões, era um sacerdote que mantinha sua casa, seguindo as tradições.
A Presidente da Congregação Espírita Umbandista do Brasil (Ceub), sacerdotisa Fátima Damas, também manifestou seu pesar pelas perdas religiosa e intelectual sofridas com o falecimento do acadêmico.
Rosiane Rodrigues, jonalista e blogueira do “Religião e Fé”, lamentou a morte dos dois importantes nomes do candomblé: José Flávio e Abdias do Nascimento, que morreu na última terça-feira.
- A comunidade afro-religiosa perdeu dois grandes símbolos nestes últimos dias. José Flávio tinha consciência política e postura religosa. Era da academia, mas também tinha um compromisso muito grande com o orixá.
O corpo de José Flávio será sepultado nesta terça-feira, no Cemitério do Pechincha, na Rua Retiro dos Artistas,307, Pechincha, Jacarepaguá, às 10h. A causa da morte não foi divulgada.